terça-feira, 26 de maio de 2009

FRUTO SAGRADO - O QUE NA VERDADE SOMOS



Uma das bandas que respeito no meio gospel é o Fruto sagrado.

O grupo sempre utilizou o rock como base para todas as composições, tendo como característica marcante suas letras. O Fruto Sagrado sempre falou de forma clara e direta sobre temas do cotidiano focando problemas sociais, políticos e existenciais. O nome da banda Fruto Sagrado se baseia nesta passagem do evangelho de João 15:16: "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça."

Eis a letra de uma das melhores canções produzidas pela banda:

O QUE NA VERDADE SOMOS

Não há mais segredos pra esconder

Por que complicar a verdade?

Que adianta apontar o caminho

E seguir outra direção?

Quando mundo tenta nos enxergar

Será que vê o que realmente somos?

Pra falar do amor tenho que aprender a repartir o pão

Chorar com os que choram me alegrar com os que cantam

Senão ninguém vai me ouvir...

Se a verdade é tão simples, onde erramos?

Ou o que deixamos de fazer?

Se não há mais segredos, por que complicamos? Poucos entendem a verdade!

Pra fazer diferença não basta ser diferente

De que modo eu mudo a história? Com discurso ou com ação?

Pra falar do amor, tenho que aprender a repartir o pão

Chorar com os que choram me alegrar com os que cantam

Ninguém vai me ouvir sem amor...

O que na verdade somos?

O que você vê quando me vê?

Se o mundo ainda é mau o culpado está diante do espelho!

O que na verdade somos?

O que você vê quando me vê?

Pra que serve a luz que não acende?

Não ilumina a escuridão

Fruto Sagrado em minha opinião é a melhor banda de gospel rock do Brasil.

Abraços,

Fábio Menen

DEUS É LUZ E AMOR, ANDEMOS NELE



O filho transmite o caráter de seu pai. Pelo menos assim deveria ser a expectativa paterna. A expectativa é que os filhos sejam a perpetuação daquilo que o pai começou.

A Palavra de Deus nos convida a chamarmos Deus de PAI. Que coisa linda! Deus que têm prazer em chamá-lo de Pai. Deus é meu Deus e meu Pai.

Se sou filho de Deus, transmito em minha vida o caráter Dele: “não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. Se creio nisso, o viver que tenho é a reprodução do caráter, do amor e da bondade dele em mim.


1 João 1:5 nos diz que Deus é luz, uma vez que estamos em Cristo e Deus habita em nós, também andaremos na Luz de Cristo. Nossa vida reprovará as trevas, pois a luz dissipará todas elas.

Sabemos que enquanto estivermos em nosso corpo mortal, corremos o risco de errar, tropeçar, de cometer qualquer pecado. É por isso que necessitamos da Luz do senhor. Quem erra e continua no erro, está em trevas. De nada adianta justificarmo-nos diante de Deus; de nada adianta querer provar para Deus que não erramos. Quem está em trevas espirituais está impossibilitado de assumir seus próprios erros. A Luz de Deus é para enxergarmos nossos erros e pecados, assumi-los e pedir perdão. Na Luz de Deus reconhecemos nossas falhas e injustiças e afirmamos que Ele verdadeiro e justo.

A boa notícia do Evangelho é que fomos chamados para sermos filhos da Luz. Jesus disse que somos a luz do mundo. Se Deus é Luz, não precisamos andar mais nas trevas, pois andamos Nele, Ele mora em nós, e nossa vida irradia a Luz do Senhor.

Andar na Luz é admitir, confessar, arrepender e receber perdão e justificação todos os dias, pois todos os dias precisamos da Luz do senhor.

Deus é Luz, e Deus também é amor (1João 4:16).

Se Ele vive em nós a natureza Dele amará através de nossas vidas. Há muitas formas e maneiras de expressão do amor de Deus através de nós. Até para visitarmos algum irmão necessitado ou doente e suprir-lhe suas carências demonstramos o amor de Deus.

Jesus disse que se dermos até um copo com água para alguém sedento isso trará recompensa. O amor de Deus também é expresso ao nos alegrarmos em vermos nossos irmãos crescendo na Graça e recebendo dons do Espírito, reconhecendo neles o chamado e a vocação, sem invejas e disputas. Amar significa compartilhar.

Amar também é uma decisão. Amar é ter ação. Se lermos 1 Coríntios 13 veremos quão distantes estamos do verdadeiro sentido do que é amor. Já em Romanos no capítulo 5 lemos que o “amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” E as epístolas de João são uma obra prima sobre aulas do amor.

Quem está em Cristo, ama. Se não ama, precisa aprender o caminho sobremodo excelente, que é o amor. O amor é uma pessoa, ele é Deus. Se ando Nele e Ele vive em mim, manifestarei a Graça do amor e o poder de amar a todos.
Escrevi esse pequeno texto no meu trabalho. Está uma correria aqui rs, mesmo assim é bom saber que somos amados por Deus; apesar de nossas fraquezas, somos amados por Ele. Obrigado Senhor! Foi esse pensar que levou-me a escrever.
Deus os abençõe.
Fábio Menen

quarta-feira, 20 de maio de 2009

TRAZENDO A ARCA E LEVANDO A CRUZ


O grupo surgiu em 2007, como dissidência do grupo Toque no Altar (principal grupo de louvor da igreja evangélica Ministério Apascentar de Nova Iguaçu), na cidade de Nova Iguaçu - Baixada Fluminense, com músicos que acreditaram em se manter fiéis a um sonho de juntos dedicarem suas vidas ao Senhor, da maneira que Ele revelara a eles.
O projeto do grupo original se tornou de grandes proporções, após gravarem o primeiro álbum em 2003 - “Toque no Altar”. A partir de então passaram a ser conhecidos em todo território nacional vendendo mais de meio milhão de cópias, dando início a uma carreira com marcas expressivas. Já no mês seguinte, lançaram um novo Cd - “Restituição” voltado apenas para uma campanha, e surpreendentemente alcançou recordes de vendas – mais de um milhão de cópias. Meteóricamente em 2005, com apenas dois anos de formação foi lançado “Deus de Promessas” uma gravação parte em estúdio, parte ao vivo também superou a marca de meio milhão de cópias. Em maio de 2006 gravaram “Olha pra mim” onde foi o último trabalho deles nesse período.

No começo do ano de 2007, o grupo dissidente (com os principais integrantes do Toque no Altar em sua formação) passou a se chamar “Trazendo a Arca”, um nome que foi rapidamente aceito no Brasil por todos que já os conhecia. Com o amadurecimento sonoro e Espiritual resultou na gravação do primeiro CD nessa nova fase intitulado “Marca da Promessa” que obteve grande aceitação no mercado, tendo êxito em vendas chegando a ultrapassar a marca de meio milhão de cópias vendidas em menos de um ano.

No dia 24 de maio de 2008 o “Maracanãzinho” se transformou em palco para a maior produção de um DVD gospel já realizado no Brasil. Os ingressos foram trocados por um quilo de alimento não perecível e se esgotaram em apenas cinco dias, dando um brilho ainda maior ao evento, pois o público animado lotou o Maracanãzinho e agitou durante todo o evento, gritando desde a entrada até o final do evento. A gravação contou com uma estrutura de palco, som, iluminação e efeitos especiais inéditos em shows do segmento.

Considerado atualmente como um dos grandes ícones da música gospel brasileira, o Trazendo a Arca ficou conhecido mundialmente pelos trabalhos realizados em sua breve trajetória incluindo um “CD gravado ao vivo no Japão”. As músicas do grupo são feitas de belas harmonias e com um estilo musical único, já atravessou as fronteiras do Brasil e conquistou corações do mundo inteiro, com melodias originais e letras que permeiam a alma e levam a análises profundas do ser.

Através de suas canções é possível perceber a mensagem de uma nova vida para aqueles que a ouvem e a recebe em seus corações, onde ficam totalmente cheios de esperança e experimentam uma verdadeira transformação de vida. São incontáveis os testemunhos relatados por pessoas que experimentaram um novo começo em suas famílias, e-mails e cartas chegam de todas as partes do Brasil e do mundo, e hoje esse grupo conta com uma equipe de pessoas dedicadas trabalhando em tempo integral para responder aos que lhe escrevem.
O Grupo Trazendo a Arca é um dos grupos que admiro pois neles vejo sensibilidade a Deus e sinceridade em suas apresentações. Não é apenas mais um grupo gospel para vender Cds; de fato, eles amam o serviço de Levitas, trazem a Arca para que todos juntos adorem o nome do Senhor.
Suas letras são centradas na Cruz de Jesus e naquilo que Jesus conquistou por nós. Por isso, se eu desse um outro nome para eles eu os chamaria de LEVANDO A CRUZ, pois a CRUZ é celebrado e afirmado em suas canções.
Um beijo enorme para todos os integrantes do Trazendo a Arca e para os adoradores de Deus
Fábio Menen

terça-feira, 19 de maio de 2009

EM ESPÍRITO E EM VERDADE SEMPRE!!!


Estou voltando à essência da adoração, a essência és Tu, a essência és Tu...”.


Essa frase da canção do David Quinlan é o ponto inicial para o que desejo expor.

Nela, David Quilan expõe o desejo de voltar a adorar ao Senhor em essência.

Isso deve ser um desejo no coração de todo adorador: adorar a Deus em essência.

Não posso deixar de pensar no disse Jesus: O Pai procura aqueles que O adorem em espírito e em verdade.

Essa frase de Jesus é a resposta de Deus para àqueles que se perguntam como se deve adorar.

Nos Salmos nós lemos que todo o ser que respira louve ao Senhor, denotando em nós a capacidade de entoarmos louvor a Jesus em Sua Graça. Todos nós somos adoradores do Cordeiro.

Não há ninguém que seja povo de Deus e que não seja adorador.

O Pai procura...você é um deles?

O que poderia significar adorar em espírito e em verdade, conforme Jesus?

Penso que quando tratamos de espírito, falamos de interioridade, de transcendentalidade e de essência. Adorar a Deus em espírito é deixar todo o nosso ser, interioridade, derramar-se diante Dele. Não apenas com gestos exteriores, mas com conteúdos de entregas do nosso espírito para Deus. É dizermos: Deus! toma todo o meu ser, pois o meu ser pertence a ti. Tudo o que sou, tudo o que tenho é Teu.

É interessante como no Velho Testamento os animais que eram oferecidos a Deus, geralmente não tinham apenas as exterioridades queimadas; Deus ordenava que as entranhas, as vísceras deveriam também ser consumidas pelo fogo de Deus. Culto a Deus significa que pessoas se abrem e se deixam vazar pela Graça de Deus em rendição total ao Senhor que sonda mentes e corações. São as vísceras e entranhas de gente quebrantada e contrita que adora em espírito, em essência.

O contrário disso é quando o Senhor Jesus disse: E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim. Mt 7:6

Adorar em espírito é ter o coração exposto e presente na presença de Deus.

Adorar em espírito não é apenas cantar, é uma vida grata diante de Deus que O celebra em todos os momentos da vida. Não há nem a necessidade de música para louvá-lo, pois a verdadeira adoração, Deus só a recebe se vier do coração sincero e em essência, mesmo se não houver instrumentos.

E o que dizer de adorar em verdade?

Adorar em verdade! Adorar sem fingimentos.

Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Judá, e por quatro, não retirarei o castigo, porque rejeitaram a lei do SENHOR, e não guardaram os seus estatutos, antes se deixaram enganar por suas próprias mentiras, após as quais andaram seus pais.” Amós 2:4

O remanescente de Israel não cometerá iniqüidade, nem proferirá mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa; mas serão apascentados, e deitar-se-ão, e não haverá quem os espante. Sofonias 3:13

Esses dois textos nos afirmam a realidade de que DEUS NÃO DEUS DE MENTIRAS, MAS DE VERDADE!

Aquilo que se oferece a Ele tem que se carregar conteúdos verdadeiros. Não é repetir lindas palavras de amor para Deus sem que venha de um espírito sincero e grato. Não é oferecer cânticos destituídos da sincera busca da presença de Deus. Não é apresentar-se apenas por obrigação e desempenhar um papel de músico. TEM QUE HAVER VERDADE no nosso culto a Deus. Sem verdade na adoração o que se apresenta são apenas gestuais sem vida e paixão e performances que nada se faz para a glória de Deus, apenas para os homens. Performáticos e vazios de Deus, pois não são verdadeiros os que O adoram; desempenham apenas funções.

Não se é verdadeiro não amando os irmãos; não se é verdadeiro quando não se ama a esposa e os filhos; não se é verdadeiro quando se vive cinicamente com o próximo. Verdade que é valido para Deus não é a verdade que pronunciamos com os lábios, mas a verdade que se pratica, que se encarna e ao qual se vive. Cultuar a Deus em verdade não pode ser dissociado de uma vida limpa, ética, honesta e com honradez de caráter. Pessoas verdadeiras adoram em verdade a Deus.

Por isso, Jesus nos convida a olhar para Deus e responde-lo: Pai! Estás a procurar adoradores que Te adorem em espírito e em verdade? Estou aqui! Me ache para Ti; salve-me do caminho de uma adoração sem vida. Põe em mim atitudes que o louvem em todos os lugares, sei que te adoro em fazer o bem, ao apartar-me do mal, ao praticar a justiça, a ajudar necessitados, a ser amável e misericordioso com todos. Eu desejo voltar à essência da adoração!

A maior escola de adoração foi Jesus quem fundou: Em espírito e em verdade se adora a Deus.

Vamos voltar à essência da adoração!

Vamos adorar!

O Pai procura...você é um deles?

Creio que sim.

É o que desejo para mim e para você, em nome de Jesus!

Fábio Menen

segunda-feira, 18 de maio de 2009

PERDOEM-ME O DESGOSTO - CAIO FÁBIO


Perdoem-me, irmãos, eu confesso a tão aguardada confissão de minha boca.
Sim, eu confesso que não posso mais deixar de declarar a minha alma. Para mim é questão de vida ou morte. Perdoem-me, irmãos, mas eu preciso confessar. Sim, eu confesso... Está insuportável.

Se eu não abrir a minha boca, minha alma explodirá em mim.

É insuportável ligar a televisão e ver o culto que se faz ao Monte Sinai, que gera para escravidão. Os Gálatas são o nosso jardim da infância. Nós nos tornamos PHDs do retrocesso à Lei e aos sacrifícios. Pisa-se sobre a Cruz de Cristo em nome de Jesus. Insuportável! Seja anátema!

É insuportável ver o culto à fé na fé, e também assistir descarados convites feitos em nome de Deus para que se faça novos sacrifícios, visto que o de Jesus não foi suficiente, e Deus só atende se alguém fizer voto de freqüência ao templo, e de dinheiro aos sacerdotes do engano e da ganância. Insuportável!

É insuportável assistir ao silêncio de todos os dantes protestantes—e que até hoje ofendem os cultos afro-ameríndios por seus sacrifícios, sendo que estes ainda têm razão para sacrificar, visto que não confessam e não oram em nome de Jesus—ante o estelionato feito em e do nome de Jesus, quando se convida o povo para sacrificar a Deus, tornando o sacrifício de Jesus algo menor e dispensável. Insuportável!

É insuportável ver o povo sendo levado para debaixo do jugo da Lei quando se ressuscitam as maldições todas do Velho Testamento, e que morreram na Cruz, quando Jesus se fez maldição em nosso lugar. Insuportável!

É insuportável ver que para a maioria dos cristãos a Lei não morreu em Cristo, conforme a Palavra, visto que mantêm-na vigente como “mandamento de vida”, mas que apenas existe para gerar culpa e morte, também conforme a Escritura. Insuportável!

É insuportável ver e ouvir pastores tratando a Graça de Deus como se fosse uma parte da Revelação, como mais uma doutrina, sem discernir que não há nada, muito menos qualquer Revelação, se não houver sempre, antes, durante, depois, transcendentemente e imanentemente, Graça e apenas Graça. Misericórdia!

É insuportável ver a Bíblia sendo ensinada por cegos e que guiam outros cegos, visto que nem mesmo passaram da Bíblia como livro santo, desconhecendo a Revelação da Palavra da Graça do Evangelho de Deus. Insuportável tristeza!

É insuportável ver que os cristãos “acreditam em Deus”, sem saber que nada fazem mais que os demônios quando assim professam, posto que não estamos nesta vida para reconhecer que Deus existe, mas para amá-Lo e conhecê-Lo. Insuportável desperdício!

É insuportável enxergar que a mensagem do Evangelho foi transformada em guia religioso, no manual da verdade dos cristãos, mais uma doutrina da Terra. Insuportável humilhação!

É insuportável ver os que pensam que possuem a doutrina certa jamais terem a coragem de tentar vivê-la como mergulho existencial de plena confiança, mas tão somente como guia de bons costumes e de elevados padrões morais. Insuportável religiosidade!

É insuportável ver gente tentando “estudar Deus”, e a ensinar aos outros a “anatomia do divino”, ou a buscar analisar Deus como parte de um processo, no qual Deus está aprendendo junto conosco, não sabendo tais mestres que são apenas fabricantes de ídolos psicológicos. Insuportável sutileza!

É insuportável ver que há muitos que sabem, mas que nada dizem; vêem, mas nada demonstram; discernem, mas em nada confrontam; conhecem, mas tratam como se nada tivesse conseqüências...Insuportável...

É insuportável ver que se prega o método de crescimento de igreja, não a Palavra; que se convida para a igreja, não mais para Jesus; e que a cada cinco anos toda a moda da igreja muda, conforme o que chamam de “novo mover”. Insuportável vazio!

É insuportável ouvir pastores dizendo que o que você diz é verdade, mas que eles não têm coragem de botar a cara para apanhar, mesmo que seja pela verdade e pela justiça do evangelho do reino de Deus. Insuportável dissimulação!

É insuportável ver um monte de homens e mulheres velhos e adultos brincando com o nome de Deus, posando de pastores, pastoras, bispos, bispas, apóstolos e apostolas, sendo que eles mesmos não se enxergam, e não percebem o espetáculo patético no qual se tornaram, e o ridículo de suas aspirações messiânicas estereotipadas e vazias do Espírito. Insuportável jactância e loucura!

É insuportável ver Jesus sendo tratado como “poder maior” e não como único poder verdadeiro. Insuportável idolatria!

É insuportável ver o diabo ser glorificado pela freqüência com a qual se menciona o seu nome nos cultos, sendo que Paulo dele falou menos de uma dúzia de vezes em todas as suas cartas, e as alusões que Jesus fez a ele foram mínimas. No entanto, entre nós o diabo está entronizado como o inimigo de Cristo e o Senhor das Culpas e Medos. E, assim, pela freqüência com a qual ele é mencionado, ele é crido; e seu poder cresce na alma dos humanos, a maioria dos quais sabe apenas do Medo da Lei, e nada acerca da Total Libertação que temos da Lei e do diabo na Graça de Jesus, que o despojou na Cruz. Insuportável culto!

É insuportável ver seres humanos sendo jogados fora do lugar de culto por causa de comida, bebida, cigarro, roupa, sexualidade, ou catástrofes de existência. Isto enquanto se alimenta o povo com maldade, inveja, mentira, politicagem, facções, e maldições. Insuportável é coar o mosquito e engolir o camelo!

É chegada a hora do juízo sobre a Casa de Deus! De Deus não se zomba, pois aquilo que o homem semear, isto também ceifará. A eternidade está às portas. Então todos saberão que não minto, mas falo a verdade, conforme a Palavra do Evangelho de Jesus. Com tremor e temor, porém certo da verdade de Jesus, Caio

FONTE: www.caiofabio.com

ORAÇÃO E FÉ



ORAÇÃO E FÉ

Creio ser o tempo de arregimentarmos um contingente de homens e mulheres que invistam seu tempo na vida e na prática da oração. Só há transformação histórica se houver um mover de corações que oram ao Senhor Deus e em nome de Jesus.

No livro de Apocalipse capítulo 8 há uma imagem fortíssima sobre a oração. É uma bela imagem.

Primeiramente João nos diz que houve um silêncio no céu; depois, um anjo aparece com um incensário nas mãos. O interessante é que o incensário recebe as orações dos santos que vivem na terra. É no incensário que há súplicas, gemidos, pranto, choro, clamor, agradecimentos, louvor, intercessão... Etc. São orações que ficam estocadas diante do Senhor.

O anjo com o incensário em mãos sobe até aoTrono de Deus e é adicionado ao incensário, brasas do altar, e o incensário é despejado sobre a terra. A partir daí, ouve-se vozes, trovões, relâmpagos e terremotos.

Essa é a imagem que João nos mostra nesse capítulo. O livro do Apocalipse é um livro que apresenta muitas imagens.

As orações dos santos de Deus são depositadas nesse incensário que se acumula e que é observado pelos olhos de Deus e é arremessado de volta à terra. Todos os dias, a terra é abalada por vozes, trovões, relâmpagos e terremotos. Pois as orações que fazemos a Deus e que chegam aos céus, voltam com um poder enorme de abalar estruturas terrenas e humanas.

A história é sacudida, pois Deus responde as orações de seus filhos amados.

Imaginem quando dois, três ou milhares se unem e se ajuntam em orações, Deus se manifesta em nosso meio sobrenaturalmente.

No capítulo 11 de Hebreus, versículo 6, está escrito: “Sem fé é impossível agradar a Deus”.

O que significa fé para nós hoje?

Penso que fé para muitos é apenas um recurso a se utilizar quando nos vemos nas situações de fronteiras e limites da vida. Um recurso quando não há mais tratamento médico, ou ação de algum profissional; depois de todos os recursos possíveis e não resolvendo o imbróglio, vamos recorrer para a fé.

O autor de Hebreus nos ensina que a fé extrapola essas expectativas. Não é fé para apenas esperar algo sobrenatural e realizar feitos extraordinários. O que entendo é que a fé é para ser algo que nos faça ser agradáveis a Deus. Sem fé é impossível sermos pessoas agradáveis a Deus.

Fé é perseverar. Fé não é apenas um recurso. Fé é aquilo que nos faz permanecer fiéis a Deus e a perseverar diante Deus mesmo enfrentando adversidades e lutas. Fé é um estado que me projetado a viver permanentemente sob outra ótica de vida, crendo naquilo que a Palavra de Deus diz. Não é apenas um recurso para se procurar. Fé não é para se ter, é para se ser.

Continuando nossa leitura da Palavra, vamos ler o verso 32:

certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideâo, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas, os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros. Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando o seu resgate, para obterem superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra. Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo, a concretização da promessa, por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados.”


Essa é a galeria da fé. A pergunta que deve ser feita é qual desses viveram mais pela e por fé?

Qual deles tinham mais fé? Os que fecharam bocas de leões e venceram exércitos, ou os que morreram cerrados, torturados, os que tiveram necessidades? Há entre esses alguns que se destacavam em sua fé?

Todos nesse texto obtiveram bom testemunho, segundo Deus. Pois não foi pela ausência de lutas ou por serem mártires que foi validado em suas vidas o bom testemunho da fé, mas pela confiança que tiveram na Palavra de Deus e nas promessas de Deus. Uns tiveram vitórias, outros, não. Porém, todos estavam vivendo pela fé no Deus que serviam. Andavam todos no mesmo caminho, sustentados pela mesma Voz, crendo do mesmo modo e vivendo para Deus.

Andar pela fé não é nenhum gesto mágico. A vida da fé é esse longo caminho na qual somos sustentados pelo Senhor, com dor ou sem dor, e ainda assim, crermos Nele.

Jesus é o autor e consumador da nossa fé.

Ore e Deus irá acumular suas orações no incensário. Haverá um momento em que Deus derramará o incensário sobre a terra como resposta as orações dos seus filhos amados.

Pense nisso!

Grande abraço,

Fábio Menen

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O PEREGRINO


Graça e paz amados!
Assisti ao filme o PEREGRINO e emocionei-me. É a analogia de vida de todos nós, os que estamos a caminhar o apertado e estreito caminho da vida eterna.
Jonhn Bunyan não poderia ter escrito algo tão profundo se também não fosse pelo o que passara em sua vida. Sua esposa morrera precocemente e sua filha era cega; ainda viveu horrores em prisões por pregar a mensagem da Cruz de Jesus.
Estimulo-o a assistir ao filme. Pode provocá-lo; você pode ver-se no personagem principal.
O Peregrino é considerado uma das mais conhecidas alegorias já escritas, e tem sido amplamente traduzido em diversas línguas. Missionários Protestantes geralmente o traduziam em primeiro lugar depois da Bíblia.
Desde sua publicação, o livro jamais deixou de ser impresso. Depois da Bíblia, este é o livro mais conhecido no meio cristão não somente de fala inglesa, mas de diversas línguas, inclusive na China, onde o governo comunista chegou a produzir 200 mil cópias que foram distribuídas em três dias.
O jovem peregrino chamado simplesmente Cristão, atormentado pelo desejo de se ver livre do fardo pesado que carrega nas costas, segue sua jornada por um caminho estreito, indicado por um homem chamado Evangelista, pelo qual se pode alcançar a Cidade Celestial. Na narrativa, todas as personagens e lugares que o peregrino depara levam nomes de estereótipos (como: Hipocrisia, Boa-Vontade, Sr. Intérprete, gigante Desespero, A Cidade da Destruição, O Castelo das Dúvidas, etc.) consoante os seus estilos, características e personalidades.

No ínterim, surgem-lhe várias adversidades, nas quais ele padece sofrimentos, chegando a perder-se, ser torturado e quase afogar-se. Apesar de tudo, o protagonista mantém-se sempre sóbrio, encontrando auxílio no companheiro de viagem Fiel, um concidadão seu. Mais adiante na trama, Fiel é executado pelos infiéis da Feira das Vaidades que se opőem à busca dos dois peregrinos. Contudo, Cristão acha um outro companheiro, chamado Esperançoso, que mais tarde lhe salvará a vida, e eles seguem a dura jornada até chegarem ao destino almejado.

A obra é uma alegoria contada como fosse um sonho, voltando-se sempre a extrair dos eventos narrados alguns ensinamentos bíblicos de forma simbólica, nos moldes das parábolas bíblicas. John Bunyan também aí infere certos fatos históricos do seu tempo, como a perseguição aos protestantes, em especial aos da denominação do autor.
Foi lá, na prisão, que Bunyan escreveu o livro “O Peregrino”. Bunyan com seu estudo da Bíblia passou a discordar fortemente da igreja. Muitas das cenas de seu livro não só expressam suas lutas íntimas, mas também a iniquidade que viu na igreja. Isto lhe custou muito sofrimento, fato resumido por uma placa em seu túmulo: “pagou muito caro por discordar dos líderes religiosos de seus dias”.

John Bunyan sofreu muito na prisão, pois além de sua esposa possuir uma enfermidade, ele tinha uma pequena filha cega, o que lhe custava muito tempo de aflições em oração. Muitas vezes lhe foi oferecido a liberdade em troca de um compromisso de não pregar mais o evangelho de Jesus, coisa que se recusava a fazer, ao contrário, e enfurecendo seu algozes, dizia: “Ao sair daqui, voltarei a pregar o evangelho de Jesus imediatamente.”
Não pude assistir ao filme e dissociá-lo da vida de seu autor. No filme está revelado a sua dúvida, o medo, a insegurança, mas também vemos sua fé, esperança, coragem para não regressar e seu amor a Deus.
O quem sabe, o personagem do filme seja eu, você, nós; enfim, todo àquele que foi chamado para sermos discípulos do Senhor Jesus.
Espero que você assista e chame seus amigos e irmão para assistir.
Deus te abençõe.
Fábio Menen