quinta-feira, 26 de maio de 2011

CAIO FÁBIO - AME A DEUS DE TODO CORAÇÃO. A RELIGIÃO, NÃO!




LUCAS 9:51-56


E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém.


E mandou mensageiros adiante de si; e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada,


Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém.


E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?


Voltando-se, porém, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois.


Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E foram para outra aldeia.


O texto de Lucas, nos mostra como a fé genuína pode ser transformada em religião fanática sem que seus atores percebam. Se não, veja: temos os "discípulos Tiago e João" tentando montar uma estratégia logística para receber Jesus numa aldeia Samaritana. O esquema do evento foi montado, mas os samaritanos perceberam que Jesus tinha outra agenda no coração "porque o aspecto dele era de quem , decisivamente, ia para Jerusalém". Por isso, não insistiram no programa e deixaram Jesus livre para passar. Tiago e João não gostaram. Mas como não podiam se insurgir contra o Mestre, resolveram fazer a corda quebrar do lado mais fraco, o dos samaritanos.

O FENÔMENO RELIGIOSO - Olhando para aquele episódio, é possível é possível afirmar que amar a Deus é preciso, mas amar a religião pode ser perigoso. Aqui a gente vê como o amor a Deus pode se perverter em amor à religião. Ama a religião de modo adoecido quem ama ao grupo a que pertence e aos projetos desse grupo mais do que ao próximo. A religião é fenômeno humano de natureza histórica e circunstancial, extremamente mutável e manipulável, sofrendo de uma tendência terrível para o absolutismo e o autoritarismo que se põe a serviço dos homens e seus projetos, não de Deus. Ora, as coisas são frequentemente assim porque a religiâo parece ter também uma vocação quase intrínseca para o fanatismo.

A história toda dá testemunho disso. É por esta razão que muito facilmente o sentido de missão religiosa se transforma em projeto de dominação em nome de Deus. Tiago e João tinham uma missão: prepara um evento. Mas seu afã religioso de cumprir a missão a qualquer preço lhes cegou para o fato óbvio: Jesus não queria pousar ali. Isto porque quando a missão passa a ser um fim em si mesma, surge sempre o espírito da dominação. Nesse caso, tudo aquilo que aparentemente contrarie o projeto religioso é interpretado como uma declaração de guerra, aí as armas são sacadas e é hora de fazer "fogo cair do céu".

AS PRODUÇÕES DO FANATISMO - Já vimos que a fé genuína pode ser transformar em fervor religioso e este em fanatismo guerrilheiro. A questão agora é saber quais são os elementos que alimentam e estimulam o fanatismo religioso. Outra vez eu penso que o episódio descrito por Lucas nos ajudará imensamente a discernir aquilo do que o fanatismo se alimenta.
Antes de tudo, deve-se dizer que o fanatismo se alimenta de preconceito. Em nenhum outro momento se vê nos Evangelhos os discípulos tomados por crises de tirania, senão aqui nesta geografia do preconceito. Tiago e João eram discípulos de Jesus, mas também eram Judeus. E Judeus não se davam com samaritanos. É aqui que a fé pode virar religião e a religião, fanatismo. Quando nosso fervor de fé se mistura aos nossos preconceitos culturais e esses às nossas frustrações pessoais, especialmente aquelas provocadas pelos "execráveis" samaritanos das nossas histórias. O espírito exclusivista também aparece como um dos energizadores do fanatismo religioso. Foi por isso que Tiago e João reagiram tão fortemente. Eles estavam sutilmente tomados pela ideia de que Jesus lhes pertencia. Não eram eles que pertenciam a Jesus. Era o contrário. O fanatismo sempre nos passa a ideia de que Deus está sob a nossa tutela. A gente pensa que tem de defender os interesses de Deus com fervor guerrilheiro, esquecidos de fato de que tais causas nada mais são que nossos próprios caprichos sob a máscara da religiosidade e da verdade. Além disso, o fanatismo religiosos frequentemente se serve do sobrenatural na intenção de usá-lo como elemento de validação de suas ações e exageros. A ideia é de que se o sobrenatural acontece, ele autentica o contexto no qual se manifestou. A prova dos nove em relação à verdadedo episódio seria tirada com "fogo do céu". Assim é que todos os dias vemos grupos fanáticos tentando sustentar ações loucas a partir da afirmação de que os milagres que acontecem no seu meio dão genuinidade a tudo o que eles praticam. A lógica é simples: contra milagres até a verdade tem de se curvar.

FANATISMO E PODER - O fanatismo religioso também desenvolve fortíssima relação com o poder, seja ele de que tipo for. A razão é simples: o fanatismo não sobrevive na relatividade. Ele depende fundamentalmente de critérios absolutos, tanto no plano das ideias (dogmas), quanto no âmbito das demonstrações de força (seja a guerra, a economia ou o "fogo do céu"). É fácil perceber isto no episódio dos discípulos Tiago e João na aldeia dos samaritanos. Primeiro, eles imaginam que o poder para realizar seu show de superioridade racial e religiosa lhes seria disponibilizado por Deus, pelo fato de Jesus ser solidário com seu ridículo descontentamento. O trabalho que eles realizaram na preparação para o evento não poderia ser desperdiçado. Por isso, fogo neles. E Jesus é solicitado a endossar a decisão de fazer churrasco samaritano: "queres que façamos descer fogo do céu?". Além disso, eles também pensaram que eram os executivos da Empresa Multi-Universal da Energia Divina: "queres que mandemos descer fogo do céu?". Se Jesus quiser, eles mandam. Eles são os exatores de Deus na terra. E, por último, eles entendem o poder como algo que eventualmente pode ser utilizado para destruir os homens: "fogo para destruir os consumir".

E EU COM ISSO?

Muita gente não está entendendo porque eu estou gastando todo este espaço para falar de fanatismo religioso. Afinal, gente fanática não lê o site. Entretanto, nós não devemos nos esquecer de que aqueles que são o objeto do nosso estudo são pessoas muito boas e especiais, mas que viram-se contagiadas por esse espírito. Eles eram Tiago e João, e isto lhes aconteceu enquanto Jesus estava com eles, não foi dois mil anos depois. Ou seja, se aconteceu a eles, pode acontecer a você e a mim. Entretanto, no mesmo texto do Evangelho onde nós recebemos advertências sobre o fanatismo religioso, também aprendemos como ser salvos dele.
Para inocular em nós o antídoto antifanatismo, a gente tem de se perguntar sempre se nossa vida ainda gurada alguma relação com o espírito do Evangelho. Ou seja: a gente tem de ouvir a voz de Jesus denunciando: "Vós não sabeis de que espírito sois". Isto porque às vezes, sem pressentir, a gente vai se distanciando completamente do espírito amoroso, misericordioso, solidário e inclusivo de Jesus, e caímos na religião da exclusão, da vingança, do julgamento e da guerra. Além disso, a gente também tem de saber sempre que Jesus não tem nenhum tipo de relação com as ações de aniquilações humana, mesmo que feitas em nome de Deus. "O Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las".
Sabendo disso tudo, vale reafirmar nosso chamado para amar a Deus com todos os recursos da emoção, da afeição, da força e da inteligência, e ao próximo com o mesmo interesse com o qual a gente trata de nossas próprias causas, sendo, entretanto, capazes de repudiar todas as tentativas de fanatização que nos surjam, mesmo aquelas mais carismaticamente fantasiadas de fé intrépida. Aquela do tipo que invoca "fogo do céu" para consumir os homens que não pertencem ao nosso grupo.


MENSAGEM DO CAIO FÁBIO EM JANEIRO DE 1996

Obs. A mesma mensagem de hoje ele já pregava antes.


Fábio Menen

quinta-feira, 19 de maio de 2011

NEIL BARRETO - SOBRE PASTORES E LOBOS

Postado Secretaria domingo, 14 junho , 2009

Hoje na denominação Batista, comemora-se o dia do Pastor e, aproveitando a oportunidade, gostaria de compartilhar com vocês um texto que recebi a algum tempo e que me fez refletir sobre a minha real identidade. O texto tem o título encimado: Sobre Pastores e Lobos. Por mais triste que seja, hoje, pastores e lobos têm muito em comum e uma dessas é que ambos gostam muito de ovelhas. Meu intuito de compartilhar esse texto é dar à vocês o direito de refletirem sobre aquele que está sobre vocês como pastor, até porque as consequências advindas da relação com um pastor ou com um lobo são responsabilidade de cada ovelha. Eis o texto:

Pastores buscam o bem das ovelhas; lobos buscam os bens das ovelhas.
Pastores gostam de convívio; lobos gostam de reuniões.
Pastores vivem a sombra da cruz; lobos vivem a sombra dos holofotes.
Pastores choram por suas ovelhas; lobos fazem suas ovelhas chorarem.
Pastores têm autoridade espiritual; lobos são autoritários e dominadores.
Pastores têm esposas; lobos têm coadjuvantes.
Pastores têm fraquezas; lobos são poderosos.
Pastores olham nos olhos; lobos contam as cabeças.
Pastores apaziguam as ovelhas; lobos intrigam as ovelhas.
Pastores têm senso de humor; lobos levam a sério.
Pastores são ensináveis; lobos são donos da verdade.
Pastores têm amigos; lobos têm admiradores.
Pastores se extasiam com o mistério; lobos aplicam técnicas religiosas.
Pastores vivem o que pregam; lobos pregam o que não vivem.
Pastores vivem de salários; lobos enriquecem.
Pastores ensinam com a vida; lobos pretendem ensinar com discursos.
Pastores sabem orar em secreto; lobos só oram em público.
Pastores vivem para suas ovelhas; lobos se abastecem de suas ovelhas.
Pastores vão para o púlpito; lobos vão para o palco.
Pastores são apascentadores; lobos são marqueteiros.
Pastores são servos humildes; lobos são chefes orgulhosos.
Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas; lobos pelo das ofertas.
Pastores apontam para Cristo; lobos apontam para si mesmos.
Pastores são usados por Deus; lobos usam as ovelhas em nome de Deus.
Pastores falam da vida cotidiana; lobos discutem o sexo dos anjos.
Pastores se deixam conhecer; lobos se distanciam e ninguém chega perto.
Pastores sujam os pés na estrada; lobos vivem em palácios e templos.
Pastores alimentam as ovelhas; lobos se alimentam das ovelhas.
Pastores buscam a discrição; lobos se autopromovem.
Pastores conhecem, vivem e pregam a graça; lobos vivem sem lei e pregam a lei.
Pastores usam as Escrituras como texto; lobos usam as Escrituras como pretexto.
Pastores têm compromisso como Reino; lobos têm compromissos pessoais.
Pastores vivem uma fé encarnada; lobos vivem uma fé espiritualizada.
Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas; lobos perpetuam a infantilidade.
Pastores confessam os seus pecados; lobos expõem o pecado dos outros.
Pastores são simples e comuns; lobos são vaidosos e especiais.
Pastores têm dons e talentos; lobos têm cargos e títulos.
Pastores são transparentes; lobos têm agendas secretas.
Pastores dirigem igreja comunidade; lobos dirigem igreja empresa.
Pastores pastoreiam ovelhas; lobos seduzem ovelhas.
Pastores trabalham em equipes; lobos são prima-donas.
Pastores constroem vínculos de interdependência; lobos aprisionam a co-dependência.

À luz do exposto, a pergunta que cada um de vocês deve se fazer é: "Meu pastor é um pastor mesmo ou um lobo?"

Se lobo, agradeça à Deus por descobrir isso antes de ser devorado por ele e afaste-se de seu rebanho, pois tal rebanho não está sendo conduzido à Vida e sim à morte, pois para um lobo, a ovelha está reduzida, apenas, a uma matéria de consumo (alimento).

Se pastor, louve a Deus por sua vida e interceda muito mais por ele, pois um de seus maiores desafios é não se transformar em lobo ao longo do caminho (desafio de manter a integridade).

Se pastor, ouça o que ele diz na Palavra e viva a Palavra que ouve, faça valer a pena o sacrifício de Seu Senhor na cruz do calvário.

Se pastor, porque ele é pastor, seja ovelha, simplesmente ovelha, pois se o pastor é pastor e a ovelha é ovelha, o resultado será, sempre, uma relação saudável, produtiva e duradoura para a glória de Deus. Boa reflexão!
Que o Sumo Pastor nos abençoe! Paz!

Pr. Neil Barreto

quarta-feira, 11 de maio de 2011

PALAVRA! PODER! PRESENÇA!

Qual a fonte de nosso alimento espiritual?

Sem dúvida alguma, a primeira fonte de nosso alimento é a Palavra de Deus.


Quando lemos a Palavra de Deus, ouvimos, aprendemos, sabemos e somos discipulados. Existem textos que nos chamam ao convite para degustar às Sagradas Escrituras.



Deus havia dito à Josué que não se apartasse do Livro da lei, e dia e noite deveria meditar e absorver os conteúdos do livro e correlatar ao povo Hebreu.



Jesus orando conforme João 17 disse ao Pai que seríamos santificados pela verdade, pois a Palavra de Deus é a verdade que propicia tal condição. A Palavra de Deus é fonte de alimento espiritual para os que tem fome e sede Dele.



Por que há entre nós tantas pessoas que mesmo sendo cristâs desconhecem a verdade que habita na Palavra e a Palavra que habita na verdade?



Por que há tanto analfabetismo das Sagradas Escrituras em nosso meio?



Elias, (dentre muitos exemplos), conhecia a Palavra de Deus. Ele era um profeta que muitas vezes dizia: "Assim diz o Senhor". E o que ele dizia da parte do Senhor era a palavra do próprio Deus, era algo pertinente, importante e relevante.



Acredito que não temos nada a oferecer a ninguém se primeiro não tivermos relação com a Palavra de Deus. A Palavra de Deus, o Evangelho é o que mantêm a alma e o espírito encharcado do caráter divino em nós. Quem tem o Evangelho como fonte de alimento espiritual não está apenas satisfeito, mas têm o que oferecer de alimento aos famintos de Deus.



Irmãos! Leiam a Palavra, degustem os Evangelhos; ruminem as Escrituras Sagradas!



Outra fonte de alimento espiritual se encontra no Poder de Deus.



Nunca se esquecendo que o poder sempre é de Deus, não nosso.



Ainda com o exemplo do profeta Elias, ele conhecia o poder de Deus. E como conhecia! Pois o poder de Deus na vida de Elias se traduzia com poder que fazia descer fogo dos céus, multiplicava alimentos e ressuscitava mortos. Elias não apenas conhecia a Palavra de Deus mas experimentara o poder de atos soberanos de Deus.



Na vida normal da igreja, na vida dos discípulos de Jesus, o poder de Deus é manifesto sobrenaturalmente.



O livro de Atos é cheio não apenas de atos dos homens, mas principalmente, dos ATOS de Deus.



O livro de Atos poderia ser chamado de Atos de Deus e não dos apóstolos, pois quem está atuando por detrás da história é o Espírito Santo de Deus.



Pedro e João oraram para no nome de Jesus sinais e prodígios acontecessem enquanto eles ministrassem a Palavra. Atos 4:30



Os apóstolos davam grande testemunho de Jesus Cristo com grande poder Atos 4:33



Também conhecemos outro personagem que conhecia a poder de Deus. Seu nome é Estevão, ao qual o livro de Atos nos diz que ele era "cheio de fé e poder e fazia grandes sinais no meio do povo". Vemos o personagem Filipe que pregava a Palavra e fazia sinais que deixavam as multidôes perplexas. Pedro curou um homem chamado Enéias que estava paralítico oito anos.



Então, nos deparamos com conversões milagrosas, coxos curados, prisão aberta sobrenaturalmente, doentes curados, enfermidades saradas, endemoninhados libertos. Atos 14:3 nos diz algo sobre Paulo e Barnabé: "...demoraram-se ali muito tempo, falando ousadamente no Senhor, o qual confirmava a palavra da graça, concedendo que por meio deles se fizessem sinais e prodígios".



Uma igreja que conhece a Palavra de Deus e que está sensível às manifestações de Seu poder.



Pena que muitos dão ênfase na Palavra e não se preocupam em busca genuinamente o Poder de Deus. Outros buscam apenas manifestações do Poder de Deus e não se aprofundam no conhecimento do Evangelho.



Desencontro trágico!



Amados, continuando a pensar em Elias (veja que eu fiz o esforço de criar uma ponte entre o Velho e o Novo Testamento), uma fonte de alimento espiritual: A própria pessoa de Deus.



Essa é a fonte, a razão, o ápice de nossa vida: Deus!



1 Reis 19:9-13 - Deus ordena: "Sai e pôe-te neste monte perante o Senhor"(o grifo é meu). Elias que já tinha experimentado o poder de Deus, agora Deus vai lhe ensinar outra forma de experimentar a Sua presença.



Deus envia um vento forte - Deus não estava no vento;



Deus envia um terremoto - Deus não estava no terremoto;



Deus envia um fogo - Deus não estava no fogo



Símbolos esses que estavam impregnados na mente dos profetas como agentes visíveis do poder de Deus.



Ai Deus envia um cicio tranquilo e suave - Outra versão diz: "uma voz mansa e delicada".



Imagina o que aconteceu? Deus estava nesse cicio suave, na voz mansa e delicada.



Deus estava querendo naquele momento ensinar para Elias que conhecê-Lo é muito mais que conhecer poderes.



Como eu li certa vez: Conhecer a Deus tem a ver com a percepção mais profunda da ação de Deus na sua íntima cumplicidade com a nossa vida, enchendo-nos a alma do que está além daquilo que é explicável.



Deus é a pessoa do anonimato, do secreto, da intimidade. Deus é o Pai Eterno, o amigo confiável, o Senhor Poderoso em nossas vidas. Tudo sem Deus é nada.



Jesus é a expressão exata do ser e da pessoa de Deus. Quando penso em Deus, vejo Jesus.



Jesus ensina a relação íntima com o Pai. A maior história de amor, amizade, cumplicidade de um pai com o seu filho, e de um filho com o seu pai. Jesus de Nazaré e Jeová! Ver um é ver o outro.



Palavra! Poder! Presença!



Vamos crescer na Graça?



Vamos pedir ao Espírito Santo para vivermos assim?



Eu quero para minha vida e para a minha família.



Um beijo fraterno em todos.













terça-feira, 3 de maio de 2011

O VALOR DO CULTO - ADHEMAR DE CAMPOS



O VALOR DO CULTO - I PEDRO 2:5; MATEUS 4:10


O momento do culto é o momento da grande celebração ao Senhor. É quando a congregação se reúne para celebrar o milagre da ressurreição de Jesus, da nova vida em Cristo, da comunhão no Espírito e das conquistas espirituais.


PREPARAÇÃO DOS MINISTROS - II TIMÓTEO 2:15



  • No aspecto espiritual é necessário oração e leitura bíblica diariamente;

  • Um jejum semanal;

  • Oração e compartilhamento entreo o grupo;

  • No aspecto musical é preciso realizar ensaios para que haja entrosamento (iniciar com um texto bíblico e oração);

  • Ter um lista definida de cânticos; quando forem novos, providenciar cifras;

  • Manter a ordem no ensaio evitando distrações, brincadeiras e conversas paralelas que são verdadeiros "ladrões de unção";

  • É necessário total concentração durante o ensaio; estar atento às orientações, arranjos, rítmica, métricas, etc;

  • O tempo de ensaio deve ser também um tempo de ministração;

  • Repertório - Salmo 96:1 - elaborar um repertórioadequado ao tipo de reunião, ex: reunião de jovens, evangelismo, ceia, etc; o repertório de um culto dominical é diferente de um lançamento de um cd, por exemplo;

  • Elaborar um repertório adequado ao tempo de duração do louvor (conferir com o pastor);

  • Dependendo do tempo dado à ministração dos cânticos não será necessária uma lista extensa de músicas. Estar sensível e atento a isso, e como no tópico anterior, diferenciar o tipo de programação; no caso de culto, é importante que o tema dos cânticos seja um só; é importante que o período de louvor seja iniciado com cânticos de celebração e de guerra, seguidos de cânticos de adoração. Isso pode mudar segundo a orientação do Espírito Santo, mas é necessário ter uma ordem na sequência dos cãnticos;

O DIRIGENTE - II CRÔNICAS 29:27-30


O Rei Ezequias estava a frente, respresentando a liderança principal. Os líderes devem ir à frente e ensinar os seus músicos a profetizar!


O dirigente tem uma função importante no processo de culto coletivo. É responsável em conduzir a congregação na adoração ao Senhor. Para isso, precisa estar consciente da sua missão e devidamente preparado.


Veja alguns princípios que facilitarão sua tarefa:



  • Dependência do Espírito Santo - Antes de tudo, buscar essa dependência geral, total e irrestrita, entendendo que o culto é do Espírito Santo e Ele sabe o que é melhor para cada pessoa na congregação, e dá ao dirigente as diretrizes da reunião - Romanos 8:26,27

  • Abertura do culto - O dirigente deve procurar tratar o povo com amabilidade, encorajando-o com uma promessa da Palavra, tomar cuidado com a maneira de falar, não ser grosseiro, indelicado, etc. Esse primeiro contato é a chave para o desenvolvimento de uma ministração abençoada e abençoadora.

  • Devemos evitar - "Pregações" durante o louvor, interromper a ministração para "ler a Bíblia", deixar o povo em pé por muito tempo, vestimenta inadequada, tipo roupa justa, transparente, cores chamativas, etc. Lembre-se que o louvor não é para o homem, mas para Deus! As pessoas devem olhar para Ele!

  • Sensibilidade - Estar atento à maneira como o louvor está transcorrendo e explorar um determinado cântico quando perceber que está fluindo profeticamente. Evite deixar "brancos" entre um cântico e outro; para isso é indispensável desenvolver um bom entrosamento com os músicos, combinar sianis, etc.

  • Expressão - Está também ligada à inspiração que nasce do nosso tempo diário com o Senhor. A pessoa inspirada tem expressão! A principal fonte de inspiração é a Palavra de Deus. Quanto mais Palavra eu tiver mais inspirado serei. Ao meditar naquilo que canto, o resultado será uma expressão real de vida, que contagiará toda a congregação. Dessa forma, "chegarei" (ter acesso) no povo e terei a situação sob controle - Provérbios 15:1


OS MÚSICOS - SALMOS 33:3



  • Expressão - Vale para os músicos os mesmos princípios aplicáveis ao dirigente na questão da expressão. Os músicos também têm um papel fundamental no louvor, principalmente o de profetizar com os seus instrumentos - II Reis 3:15. Precisam se exercitar nisto em casa, nos ensaios, nos cultos, dando total importância a esse desafio, aprofundando-o cada vez mais - I Crônicas 25:1

  • Disciplina - É fruto de maturidade musical. O músico maduro tem conhecimento de suas responsabilidades e procura cumprí-las à risca. Por exemplo: chega nos horários marcados, tem cuidado com os equipamentos da igreja, nos ensaios obedece os arranjos apresentados, controla o volume de seu instrumento, nos ensaios e antes de começar o culto, não "desperdiça" unção tocando "outras músicas" (Altar no A.T. era usado para sacrifício. "Palco" é diferente de "altar"), quando o arranjo pede um solo, toca somente o necessário sem se exceder, procura estar em sintonia com tudo o que acontece durante o louvor, ou seja, não é um "alienígena" em cima do púlpito ( o não se exceder também se aplica ao grupo vocal).

  • Inspiração - A exemplo do dirigente, o músico sempre deve estar inspirado - I Samuel 18:10. O músico inspirado está sempre pronto a participar inclusive com cânticos espirituais (vale para o backing vocal também).


Observando esses princípios básicos estaremos cooperando com o propósito do Pai e seremos grandemente abençoados.


Pastor Adhemar de Campos.



Fábio Menen