terça-feira, 25 de janeiro de 2011

UMA QUESTÃO DE IMAGEM APENAS 2


"Quando pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. E quando orares, não sejais como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas tu, quando orares, entra em teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente." Jesus Cristo - Evangelho de Mateus
Uma das verdades essênciais do Evangelho é saber que Deus se relaciona conosco na nossa individualidade e não apenas quando estamos em grupos ou ajuntamentos cristãos. Deus não me vê apenas quando estou com multidões mas dá valor maior ao meu encontro com Ele no anonimato, sem expectadores e observadores.
O que há entre muitos é apenas uma imagem criada para aquele momento. Em grupos, o que se manifesta, a partir de uma perspectiva comportamental, são imagens. A imagem de um bom cristão, cantor, pensador, elucubrador, socialmente comprometido com causas; e na maioria das vezes, é apenas uma imagem criada naquele momento para impressionar as massas. E o que é uma "imagem" senão uma mentira que criamos!?
Repito: Deus se relaciona conosco na nossa individulidade e não quando estamos em coletividade e ajuntamentos. No ajuntamento é fácil ser evangélico; devemos nos perguntar: Como cada um de nós se faz perceber quando ninguém está nos olhando? Ou, como diz uma letra de uma música: "O que na verdade somos? O que você vê quando me vê?" O que somos quando não há ninguém por perto? O que manifestamos quando apenas os olhos de Deus estão sobre nós? Sem públicos e sem admiradores?
"Não ser ninguém além de si num mundo que dia e noite se esforça ao máximo para transformá-lo em uma pessoa igual a todas as outras significa entrar na mais dura das batalhas que um ser humano pode enfrentar, e nunca deixar de lutar". E.E. Cumings
Que Deus nos livre das plasticidades mascaradas de ser quem não somos. Certas verdades só são compreendidas quando se usam certos exageros.
Se a alma demanda reconhecimento, aplausos, admiradores, a "imagem" deve entrar em ação, mesmo que, sua real persona não tenha absolutamente vínculo nenhum com o que se criou. É a mentira feita em comportamento.
Justamente por criar essas mentiras (imagens), são hipócritas, segundo Jesus. Por não aceitarem quem são e como são, criam expectativas falsas sobre si. Deus ama sinceridade de coração e verdade da alma. Mesmo que essa verdade sejam confissões de fraquezas, dores e celeumas.
Jesus no Getsêmani abriu o peito para seu Pai e declarou: "Minha alma está angustiada até a morte". Jesus foi sincero com Deus; o lado humano de Jesus não foi falsificado, não houve uma construção de um "super Jesus", uma "imagem", para garantir nada. Jesus foi Jesus para Deus, e só.
Incrível como somos tentados a aparentar uma imagem que não é a imagem de Deus em nós.
A cura para essa imagem criada é se abrir para Deus sem escondismos, sem camuflagens e sem justificativas. É deixar Deus tratar o coração, a alma e o espírito. Pedindo ao Espírito da Graça para remover essa máscara hipócrita e falsa de cada um de nós. Imagens que criamos e as que colocaram em nós.
Há em nosso meio pessoas fazendo esse papel de "super crentes", cheios de crises, pecados, dúvidas, limitações; mas para manter a "imagem", continuam dizendo: "Está tudo bem, irmão! Está tudo na santa e gloriosa paz do Senhor". Cria a imagem e vive uma vida hipócrita. Viver para agradar os homens assim é viver desagradando a Deus.
Gente, isso fede! Que Deus tenha misericórdia de lagartos e camaleões entre nós.
A cura é o reconhecimento do erro, de que precisamos ser tratados por Deus em nosso caráter, uma renovação de consciência e deixar a Palavra mexer em nós. Desistindo da preservação da mentira, pois quem em mentira está, investe para a sua total dissolução de seu coração, do seu ser. Isso é uma vida sem Graça, isto é, DESGRAÇADA.
Admitamos as crises que vivemos, confessamo-as a Deus e deixemos o Espírito sarar nossa vida.
Deus fará um vaso novo partir do vaso que se quebrou.
Pensem nisso!
Fábio Menen

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

ESPÍRITO SANTO! O DEUS QUE VIVE EM NÓS.











Espírito Santo!






Sua presença em nós é o oxigênio da vida



Sem Tí não há força para amar, viver e galgar caminhos excelentes.



A doçura de Teus amores por nós é imensurável



Nos guarda, santifica, protege e nos ensina.



As Escrituras falam de Você.



O que mais me impressiona é Você gemendo dores dos filhos de Deus em intercessão.



Obrigado! Se estou aqui, é porque Você continua a gemer minhas dores e a de muitos servos de Deus; sem Você o que seria de nós??? Pois também, és Deus que vive em nós. Te amo!






EFÉSIOS 5:18 - "E não vos embriaguies com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito..."






O nosso amigo Paulo coloca não como uma opção, mas como mandamento; um imperativo para a vida cristã: Sejam cheios do Espírito santo!






Caso o querido amigo não saiba, o verbo grego encher dá o significado de rendição. Paulo está dizendo para nos entregarmos ao Espírito Santo para que Ele nos encha com toda a Sua plenitude.



Não tenho palavras para expressar o real significado do Espírito Santo em minha vida. Na verdade, não dá para estudar o Espírito Santo apenas experimentá-lo em nossas vidas.

O Espírito Santo não é apenas uma pulsão, uma força invisível, é Deus e mora em nós; fala conosco, nos santifica, nos consola, revela verdades da Palavra, nos direciona, e conosco glorifica a Jesus.

Espírito Santo, amigo e companheiro, entrego o meu caminho a Tí, me acolhas no amor de Jesus e no desejo de Deus de me guardar nesse amor. Faz-me santuário e habitação de Sua pessoa e que o sangue de Jesus seja o elemento de purificação e limpeza para a Tua morada pois eu creio em Jesus e na obra de graça salvadora em mim. Quero ser Teu e andar em caminhos verdadeiros, andar na beleza dos Teus ensinamentos; quero experimentá-Lo e ter experiências profundas contigo. Que assim seja em nome de Jesus!


Fábio Menen

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ENTREVISTA DE CAIO FÁBIO À REVISTA CONTEMPORÂNEA


CONTEMPORÂNEA - Por que acreditar em Deus?

Caio Fábio - Porque como poderei crer em mim mesmo se não creio no Sentido de minha vida em Deus? Além disso, crer em Deus é crer na vida. E mais: crer em Deus é poder andar sob a maior força desta ou de qualquer existência: o poder da fé. Eu, todavia, só creio em Deus porque Ele creu em mim e a mim se revelou por pura Graça e bondade. Sem fé mesmo, o que existe em relação a Deus é a "crença vazia" em um Deus que, para o homem, existe apenas por uma questão de "normalidade social e psicológica"; mas, tal crença, não nos põe na cara de Deus mesmo.

CONTEMPORÂNEA - Nos EUA, na capital americana, recentemente, e na Inglaterra, existiram campanhas publicitárias de não crença em Deus. Para os ateus, um mundo sem qualquer tipo de religião é possível. A que você atribui essa descrença crescente no mundo?

Caio Fábio - Atribuoa à loucura da religião. A religião, com seu "Deus" de guerras e divisões faz muito mal à humanidade. De fato, as pessoas que assim se portam em relação a Deus - lutando contra a ideia de Deus -, não fazem oposição a Deus mesmo, mas apenas à Sua representação, ao Seu "retrato falado" descrito equivocadamente pela religião, cujo Deus é, apenas uma projeção dos valores morais do grupo religioso que diz representar a Deus na terra. Quem tem um mínimo de conhecimento histórico sabe do que eu estou falando.

CONTEMPORÂNEA - Que tipo de fé e concepção espiritual sobre Deus você defendeu e defende nestes últimos 33 anos como pregador?

Caio Fábio - A mesma de Jesus, que disse: "Quem me vê a mim, esse vê o Pai!" Deus é a cara de Jesus. É meigo como Jesus. É amor como Jesus. É simples como Jesus. É amigo de pecadores como Jesus. É distante da religião como Jesus. Deus é Jesus e Jesus é Deus. Quem quiser saber como Deus é, olhe para Jesus, conforme os evangelhos O apresentam.

CONTEMPORÂNEA - No mundo moderno, segundo importantes centros de pesquisas, cerca de 98% da populção mundial acredita em Deus. Mas, ainda assim, o fato em si de acreditar não eximiu o ser humano de praticar guerras, violência urbana, fome, drogas, injustiças sociais e econômicas. Por que?

Caio Fábio - Porque o "Deus" do mundo é religioso. Ora, religião é política, é partido, é fenômeno humano e se alimenta de interesses humanos, tanto econômicos quanto políticos. O "Deus da religião" divide e faz guerra. Não dá para haver paz no mundo se o maior poder entre os homens, o de Deus, é visto como uma força ideológica, que afirma uns e dana ao inferno os diferentes. O espírito religioso, quanto mais fundamentlista seja, mais diabólico o será na produção de guerras e divisões entre os homens.

CONTEMPORÂNEA - Até que ponto o Cristianismo da época de Jesus ao Cristianismo de hoje preserva sua essência original?

Caio Fábio - Jesus não fundou o Cristianismo. Ele não criou nada disso que ai está. O Cristianismo é uma criação do Império Romano cooptando a "Igreja" a fim de fortalecer o Império que se esfacelava aí pelo 4º Século. O mais foi feito em nome de Jesus, mas não tinha e não tem qualquer relação com o que Ele ensinou no Evangelho. Tudo isso é um grande estelionato!

CONTEMPORÂNEA - Qual é, afinal, a saída para as possíveis distorções que o Cristianismo, na sua essência sofreu nos últimos dois mil anos?

Caio Fábio - O Cristianismo não tem salvação. Não há promessas de Deus para a religião. Nos dias de Jesus os piores inimigos foram os fanáticos religiosos. Não foram os Romanos que mataram a Jesus. Foram os religiosos judeus que assim decidiram. Pilatos foi o mero executor. Jesus, portanto, nunca fez planos acerca de nenhuma religião. E ensinou que não se pôe remendo de pano novo em vestes velhas. O Cristianismo, como fenômeno humano e religioso, não tem cura. Há milhôes no Cristianismo que conhecem a Deus pessoalmente, mas isso nada tem a ver com o Cristianismo, mas apenas com a fé simples de tais pessoas na pessoa de Jesus. Por isto, não tenho sugestões a fazer ao Cristianismo.

CONTEMPORÂNEA - O crescimento da fé protestante no Brasil é uma realidade nas últimas décadas. Como você, um homem que conhece bem e este universo, vê tudo isto? O que existe de bom e de errado?

Caio Fábio - De bom? Ora, existem pessoinhas queridas conhecendo a Deus. De mal? De mal é a coisa toda. Vejo tudo isso como um inchaço sem alma e sem entendimento. A maioria dos "evangélicos" mais recentes são totalmente pagãos em suas crenças e em sua visão acerca de Deus.

CONTEMPORÂNEA - Qual a sua opinião sobre pastores que abandonam a vida eclesiástica para militarem em outro campo, o político?

Caio Fábio - Em geral são uns oportunistas que nunca tiveram vocação pastoral mesmo. E quando obtiveram eleitores em quantidade suficiente, correram para o poder que sempre almejaram e invejaram. Vejo tudo como um descalabro, e, entre esses, conheço um ou dois que não tenha se corrompido por completo.

CONTEMPORÂNEA - O que, exatamente, você chama de "graça divina", termo que com frequência é usado por você onde quer que você pregue?

Caio Fábio - Graça significa "favor imerecido". A Graça é como Deus se relaciona com o homem. Sim! Não por méritos do homem, mas exclusivamente em razão de Deus ser amor.

CONTEMPORÂNEA - Qual o papel fundamental da igreja cristã no mundo, que vive obscurecido por inúmeros desafios, que vão desde gravíssimos problemas climáticos a crises financeiras?

Caio Fábio - A Igreja Cristã deveria apenas se converter ao Evangelho, esquecendo-se de si mesma, pois, a "Igreja Cristã" no Ocidente da Terra foi a maior promotora daquilo que hoje nos sufoca. Somente duvida disso que não conhece a História.

CONTEMPORÂNEA - Como cristão, você é a favor de uso de células troncos para o tratamento de células degenerativas, como, por exemplo, mal de Alzheimer?

Caio Fábio - Sim! Para tratamentos dessa natureza sou a favor. Mas sei que não ficará ai, e que, em algum tempo, o mundo do Dr. Frankenstein aparecerá, posto que o homem não consiga ficar sem realizar tudo o que possa em qualquer que seja o campo do saber. E, no caso da engenharia genética, o potêncial para a loucura, mexendo nas entranhas da vida, é sem termo de comparação com qualquer outra forma de mal e de intervenção.

CONTEMPORÂNEA - Por que apesar do espantoso reconhecimento no meio evangélico, você nunca se propôs a abrir uma igreja?

Caio Fábio - "Igreja" para os "evangélicos" é um prédio cheio de gente. Para mim, conforme os evangelhos, a Igreja é gente cheia de Deus. Ora, nesse sentido do Novo Testamento, não fiz e não faço outra coisa senão abrir igrejas nas almas humanas desde sempre.

CONTEMPORÂNEA - Qual a sua visão sobre a Igreja protestante brasileira hoje?

Caio Fábio - Um ente do passado, sem significado no presente e sem projeto e proposta para o futuro.

CONTEMPORÂNEA - Por que no meio evangélico, haja a vista a confissão de uma só fé, existem tantas denominações?

Caio Fábio - Porque entre os "evangélicos" existe tudo, menos uma só fé. Os "evangélicos" têm tantas "fés"quantos "pastores" e "apóstolos" existam. E cada um anda não conforme a fé, mas conforme o "nicho"; ou seja, conforme o que dá certo para reunir gente, poder, dinheiro e influência. Entre os "evangélicos", se der certo não precisa estar certo.

CONTEMPORÂNEA - Hoje a busca espiritual em todo o mundo é uma coisa inegável. Entretanto, ao que parece a ideia sobre religião e Deus são coisas distintas diante de tanta confissão de fé e tão pouco senso de humanismo no ser humano. Por que isso acontece?

Caio Fábio - Sim! A busca humana é cada vez mais por espiritualidade e menos por religião. Se for assim, ótimo; posto que o Evangelho não seja religião, mas cminho espiritual, vereda de espiritualidade no coração da vida.

CONTEMPORÂNEA - Existe, na sua opinião, alguma coisa de cunho espiritual na crise financeira mundial?

Caio Fábio - Tudo! Esta crise é filha do pecado, da ganância, do dinheiro virtual, da força agregadora da Grande Babilônia, que é o sistema que ai está.

CONTEMPORÂNEA - De modo pardoxal, na região do Oriente Médio, um lugar que se professa o nome de Deus ou Alá de form tão veemente, as pessoas vivem em constantes conflitos e guerras. O que você, como cristão e pregador, pensa sobre isso?

Caio Fábio - Já disse. Lá existem religiões monoteístas, mas não Deus. Deus é amor. Onde há guerras, pode haver tudo, menos Deus.

CONTEMPORÂNEA - O que é o Caminho da Graça?

Caio Fábio - É um movimento simples de fé conforme tudo o que acima eu disse: algo que seja apenas evangelho e sem doutrinações de homens. O Caminho da Graça é um movimento de busca de experiência simples de fé em Jesus, sem os dogmas perversos da religião. Para nós, se está no Evangelho nos serve. Se não está, nada queremos.

CONTEMPORÂNEA - Se você, digamos, encontrar um sujeito, e ele perguntar qual o motivo central para se tornar um discípulo de Jesus, você diria o que para ele?

Caio Fábio - Diria que ele foi feito por Deus e para Deus, e que o Evangelho é a única alternativa de vida aqui e além para quem deseja apenas ser de Deus sem complicações e sem ficar nas mãos de homens e de sistemas.

CONTEMPORÂNEA - Como, exatamente, Caio Fábio define Caio Fábio? (como cristão, pregador, ser humano, cidadão, escritor; escolha uma alternativa).

Caio Fábio - Sou apenas um homem que creu no Evangelho e que não tem duas caras e nem duas vidas; e a que tenho é toda para o Evangelho.

CONTEMPORÂNEA - Quem é Deus para o Caio Fábio?

Caio Fábio - Deus é amor, conforme em Jesus o amor se manifestou!

Fábio Menen