quinta-feira, 29 de julho de 2010

FAMÍLIAS SARADAS PELA GRAÇA



Tive o prazer, de juntamente, com a minha esposa Patrícia fazer o curso chamado Casados Para Sempre. Fomos muito enriquecidos e abençoados pelos encontros na casa do casal líder e pelos momentos de ministração da Palavra de Deus. Ficamos mais ainda unidos e felizes quando fomos chamados para sermos líderes do curso. Ministramos o curso para alguns casais e também com outro casal trabalhamos com casais em nossa comunidade. Momentos de alegrias e tristezas marcaram todos esses momentos.

Material farto sobre o tema não falta para o público cristão. Livros, Cds, Dvds sobre família, sexualidade e criação de filhos abundam nas prateleiras de lojas cristãs.

Há um trabalho árduo para que as famílias sejam protegidas. Protegidas contra forças que desejam seu fim e aniquilamento. Infelizmente, há indícios de mortandade familiar nessa geração. As notícias e manchetes sobre famílias se separando são parte de uma das grandes mazelas que se abatem sobre a geração dos últimos dias.

Nos deparamos todos os dias com "monstros" que desejam exterminar a felicidade de um casal e também com os filhos.

Imaginemos o egoísmo. O egoísmo tem destruído muitas famílias. O egoísmo torna o homem cego e que o torna capaz apenas de enxergar a si próprio. Impossibilita a enxergar a dor da pessoa que dorme ao seu lado, a não ver suas lágrimas, suas dores e a solidão que se encontra.

Não adianta fazer campanhas, orar e jejuar; o que pode vencer o egoísmo é a atitude que faz você perceber que sua felicidade está vinculada e atrelada à felicidade de sua esposa, ou de seu marido e de seus filhos. A questão aqui é obedecer a Palavra de Deus e não receber oração.

Muitos problemas continuam em vidas de casais porque trocam obediência por orações.

Gente! Obedecam, pois a benção de Deus também se vincula a uma vida que obedece.

Quando eu busco realizar não apenas meus desejos mas os da minha família, sabendo que minha felicidade é consequência da felicidade deles, o egoísmo se enfraquece; busca-se a partir dai, a ficarem juntos, a lutarem juntos e compartilharem esperanças juntos.

Pensemos também na rotina. Ataca qualquer casal. Acredito que não há casal que não tenha enfrentado ou enfrenta a rotina em seus lares.

O primeiro sintoma de um casal que está na rotina é o esfriamento do romantismo. Isto porque, a rotina ataca como desânimo pelo cônjuge e com o conformismo na situação. Isso gera o que? Nos tornamos pessoas céticas e incrédulas diante de novas perspectivas. Acaba o romance, acaba o carinho, acaba a possibilidade de fazerem novas coisas, de saírem, se divertirem, conversarem e se amarem em outro local.

Penso que devemos ser como o profeta: "trazer a memória o que me pode dar esperança". Pois é justamente ai que podemos vencer a rotina. Devemos manter vivas as coisas que aquecem e esquentam a relação familiar e conjugal. Manter acesso o fogo da ternura, a chama do carinho, de algo improvisado e sem agenda marcada. No caso das mulheres, elas gostam mesmo de receber presentes que não sejam em dias especiais. Isso é um forte antídoto contra a rotina.

Outra forma da família ser destruída é através da violência. A mulher é a principal vítima, vindo depois, os filhos. É uma prática cruel e covarde contra a pessoa que se denomina "sexo frágil". É fato que, em nível de força, o homem se sobressai. Ferida, machucada e com a dignidade violentada, a mulher sente nesses momentos que a vida como família e como casal foi um grande engano e que não merecia esse tratamento. Vencer essa situação requer força e determinação para dizer um basta contra as agressões verbais e físicas.

Pessoalmente, não aceito violência contra a mulher em hipótese alguma.

Um outro "monstro" de casamentos que me vem a mente é a amargura. Amargura significa sabor amargo, azedume. Não há casamento que suporte viver em amarguras. Uma vida amarga, sem sabor e que se alimenta de coisas que já se passaram mas que teima em voltar quando em situações de discussões são lembrados e jogados na cara do cônjuge. Pode ter sido uma traição, uma mentira; o poder de destruição é o mesmo. A amargura é diabolicamente resistível ao tempo e consegue penetrar em várias casas e em vários lugares.

Uma lembrança ou um pequeno ressentimento e isso basta para começar acusações e discussões.

Não há muito o que se dizer sobre como combater. A resposta é a pequena e impactante palavra: PERDÃO. E como é difícil pedir perdão. Mas Deus pode tratar nossa vida para começarmos a praticar uma vida que perdoa.

Nossa vida é baseada no fato de que recebemos perdão de Alguém que jamais nos deveria perdoar, mas que por um motivo que somente Ele sabe, nos perdoou voluntariamente. Isto é, Ele é Deus que perdoa sem ter que se explicar pelo perdão oferecido.

Não consegue perdoar? Peça a Deus para que o Espírito Santo o ensine.

Até hoje, eu mesmo peço muita coisa a Deus para me ensinar, e o perdão é uma delas.

Pense nisso!

Fábio Menen

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