quarta-feira, 30 de junho de 2010

A FÉ SEM OBRAS CONTINUA SENDO MORTA




MATEUS 24:7 - "...E HAVERÁ FOMES..."

ONU: Mais de dois milhôes de pessoas morrem de fome a cada dia.

ISAÍAS 58:7 - Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?

ISAÍAS 58:10 - E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.


Deus, nos perdôe pela fé sem obras que temos praticado.

Muitos discursos...pouco interesse nas dores do próximo.

Fábio Menen

COMO MORRERAM OS APÓSTOLOS DE CRISTO



Na foto acima, cristã sendo torturada por não negar o nome de Jesus.

COMO MORRERAM OS APÓSTOLOS DE CRISTO

ANDRÉ

Foi discípulo de João Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: "Eis aqui o Cordeiro de Deus". André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão pedro: "Achamos o Messias". O lugar do seu martírio foi em Acaia (província romana que, com a Macedônia, formava a Grécia). Diz a tradição que ele foi amarrado a uma cruz em forma de xis (não foi pregado) para que seu sofrimento se prolongasse.

BARTOLOMEU

Tem sido identificado com Natanel. Natural de Caná de Galiléia. Recebeu de Jesus uma palavra edificante: "Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo" (Mateus 10:3 e João 1:45-47). Exerceu seu ministério na Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia, pregando e ensinando. Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria sido golpeado até a morte.

FILIPE

Natural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem trouxe seu amigo Natanael. Diz-se que pregou na Frígia e morreu como mártir em Hierápolis.

JOÃO

O apóstolo que recebeu de Jesus a missão de cuidar de Maria. "O discípulo que Jesus amava" (João 13:23). Pescador, filho de Zebedeu (Mateus 4:21) o único que permaneceu perto da cruz. O primeiro a crer na ressurreição de Cristo. A tradição relata que João residiu na região de Éfeso, onde fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi desterrado, teve as visões referidas no Apocalipse. Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Teve morte natural com idade de 100 anos.

JUDAS TADEU

Foi quem, na última ceia, perguntou a Jesus: "Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?" (João 14:22,23). Nada se sabe sobre a vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus. Diz a tradição que pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Edessa, Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado juntamente com Simão, o zelote.

JUDAS ISCARIOTES

Filho de Simão, traiu a Jesus por trinta peças de prata, enforcando-se em seguida.

MATEUS

Filho de Alfeu, e também chamado de Levi. Cobrador de impostos nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum. Percorreu a Judéia, Etiópia e Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a sua morte. Teria morrido como mártir na Etiópia.

MATIAS

Escolhido para substituir Judas Iscariotes (Atos 1:15-26). Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia e Macedônia. teria sido martirizado na Etiópia.

PAULO

Israelita da tribo de Benjamim(Filipenses 3:5). Natural de Tarso, na Cilícia (hoje Turquia). Nome romano de Saulo, o Apóstolo dos Gentios. De perseguidor de cristãos, passou a pregador do evangelho e perseguido. Realizou três grandes viagens missionárias e fundou várias igrejas. Segundo a tradição, decapitado em Roma, nos tempos de Nero, no ano 67 ou 70 (Atos 8:3; 13:9; 23:6; 13-20)

PEDRO

Pescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mateus 16:16). Foi testemunha da transfiguração. Seu primeiro sermão foi no dia de Pentecostes. Segunda a tradição, sua crucifixão verificou-se entre os anos 64 e 67, em Roma, por ordem de Nero. Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição de Cristo.

SIMÃO, o zelote

Dos seus atos como apóstolo nada se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10:4, Marcos 3:18, Lucas 6:15 e Atos 1:13. Julga-se que morreu crucificado.

TIAGO, O MAIOR

Filho de Zebedeu, irmão do também apóstolo João. Natural de Betsaida da Galiléia e pescador (Mateus 4:21; 10:2). Por ordem de Herodes Agripa, foi preso e decapitado em Jerusalém, entre os anos 42 e 44.

TIAGO, O MENOR

Filho de Alfeu (Mateus 10:3). Missionário na Palestina e no Egito. Segundo a tradição, martirizado provavelmente no ano 62.

TOMÉ

Só acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu as marcas da crucificação (João 20:25). Segundo a tradição, sua obra de evangelização se estendeu à Pérsia e Índia. Consta que seu martírio se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, ano 53 da era cristã.

Autor: Pastor Edison Pugaciov

Fábio Menen

sexta-feira, 25 de junho de 2010

FERIDOS EM NOME DE DEUS - ENTREVISTA




HÁ ABUSOS EM NOME DE DEUS (Entrevista)
Kátia Mello

Jornalista relata em entrevista à Revista ÉPOCA, os danos do assédio espiritual cometido por líderes evangélicos.

A igreja evangélica está doente e precisa de uma reforma. Os pastores se tornaram intermediários entre Deus e os homens e cometem abusos emocionais apoiados em textos bíblicos. Essas são algumas das afirmações polêmicas da jornalista Marília de Camargo César em seu livro de estreia, Feridos em nome de Deus (editora Mundo Cristão), que será lançado no dia 30. Marília é evangélica e resolveu escrever depois de testemunhar algumas experiências religiosas com amigos de sua antiga congregação.

ÉPOCA – Por que você resolveu abordar esse tema?

Marília de Camargo César – Eu parti de uma experiência pessoal, de uma igreja que frequentei durante dez anos. Eu não fui ferida por nenhum pastor, e esse livro não é nenhuma tentativa de um ato heroico, de denúncia. É um alerta, porque eu vi o estado em que ficaram meus amigos que conviviam com certa liderança. Isso me incomodou muito e eu queria entender o que tinha dado errado. Não quero que haja generalizações, porque há bons pastores e boas igrejas. Mas as pessoas que se envolvem em experiências de abusos religiosos ficam marcadas profundamente.

ÉPOCA – O que você considera abuso religioso?

Marília – Meu livro é sobre abusos emocionais que acontecem na esteira do crescimento acelerado da população de evangélicos no Brasil. É a intromissão radical do pastor na vida das pessoas. Um exemplo: uma missionária que apanha do marido sistematicamente e vai parar no hospital. Quando ela procura um pastor para se aconselhar, ele diz: “Minha filha, você deve estar fazendo alguma coisa errada, é por isso que o teu marido está se sentindo diminuído e por isso ele está te batendo. Você tem de se submeter a ele, porque biblicamente a mulher tem de se submeter ao cabeça da casa”. Então, essa mulher pede um conselho e o pastor acaba pisando mais nela ainda. E usa a Bíblia para isso. Esse é um tipo de abuso que não está apenas na igreja pentecostal ou neopentecostal, como dizem. É um caso da Igreja Batista, que tem melhor reputação.

ÉPOCA – Seu livro questiona a autoridade pastoral. Por quê?

Marília – As igrejas que estão surgindo, as neopentecostais (não as históricas, como a presbiteriana, a batista, a metodista), que pregam a teologia da prosperidade, estão retomando a figura do “ungido de Deus”. É a figura do profeta, do sacerdote, que existia no Antigo Testamento. No Novo Testamento, Jesus Cristo é o único mediador. Mas o pastor dessas igrejas mais novas está se tornando o mediador. Para todos os detalhes de sua vida, você precisa dele. Se você recebe uma oferta de emprego, o pastor pode dizer se deve ou não aceitá-la. Se estiver paquerando alguém, vai dizer se deve ou não namorar com aquela pessoa. O pastor, em vez de ensinar a desenvolver a espiritualidade, determina se aquele homem ou aquela mulher é a pessoa de sua vida. E ele está gostando de mandar na vida dos outros, uma atitude que abre um terreno amplo para o abuso.

ÉPOCA – Você afirma que não é só culpa do pastor.

Marília – Assim como existe a onipotência pastoral, existe a infantilidade emocional do rebanho. A grande crítica de Freud em relação à religião era essa. Ele dizia que a religião infantiliza as pessoas, porque você está sempre transferindo suas decisões de adulto, que são difíceis, para a figura do pai ou da mãe, substituí­dos pelo pastor e pela pastora. O pastor virou um oráculo. Assim é mais fácil ter alguém, um bode expiatório, para culpar pelas decisões erradas.

ÉPOCA – Quais são os grandes males espirituais que você testemunhou?

Marília – Eu vi casamentos se desfazer, porque se mantinham em bases ilusórias. Vi também pessoas dizendo que fazer terapia é coisa do diabo. Há pastores que afirmam que a terapia fortalece a alma e a alma tem de ser fraca; o espírito é que tem de ser forte. E dizem isso apoiados em textos bíblicos. Afirmam que as emoções têm de ser abafadas e apenas o espírito ser fortalecido. E o que acontece com uma teologia dessas? Psicoses potenciais na vida das pessoas que ficam abafando as emoções. As pessoas que aprenderam essa teologia e não tiveram senso crítico para combatê-la ficaram muito mal. Conheci um rapaz com muitos problemas de depressão e de autoestima que encontrou na igreja um ambiente acolhedor. Ele dizia ter ressuscitado emocionalmente. Só que, com o passar dos anos, o pastor se apoderou dele.

ÉPOCA – Qual foi a história que mais a impressionou?

Marília – Uma das histórias que mais me tocaram foi a de uma jovem que tem uma doença degenerativa grave. Em uma igreja, ela ouviu que estava curada e que, caso se sentisse doente, era porque não tinha fé suficiente em Deus. Essa moça largou os remédios que eram importantíssimos no tratamento para retardar os efeitos da miastenia grave (doença autoimune que acarreta fraqueza muscular). O médico dela ficou muito bravo, mas ela peitou o médico e chegou a perder os movimentos das pernas. Ela só melhorou depois de fazer terapia. Entendeu que não precisava se livrar da doença para ser uma boa pessoa.

ÉPOCA – Por que demora tanto tempo para a pessoa perceber que está sendo vítima?

Marília – Os abusos não acontecem da noite para o dia. No primeiro momento, o fiel idealiza a figura do líder como alguém maduro, bem preparado. É aquilo que fazemos quando estamos apaixonados: não vemos os defeitos. O pastor vai ganhando a confiança dele num crescendo. Esse líder, que acredita que Deus o usa para mandar recados para sua congregação, passa a ser uma referência na vida da pessoa. O fiel, por sua vez, sente uma grande gratidão por aquele que o ajudou a mudar sua vida para melhor. Ele quer abençoar o líder porque largou as drogas, ou parou de beber, ou parou de bater na mulher ou porque arrumou um emprego. E começa a dar presentes de acordo com suas posses. Se for um grande empresário, ele dá um carro importado para o pastor. Isso eu vi acontecer várias vezes. O pastor gosta de receber esses presentes. É quando a relação se contamina, se torna promíscua. E o pastor usa a Bíblia para legitimar essas práticas.

ÉPOCA – Você afirma que muitos dos pastores não agem por má-fé, mas por uma visão messiânica...

Marília – É uma visão messiânica para com seu rebanho. Lutero (teólogo alemão responsável pela reforma protestante no século XVI) deve estar dando voltas na tumba. O pastor evangélico virou um papa, a figura mais criticada pelos protestantes, porque não erra. Não existe essa figura, porque somos todos errantes, seres faltantes, como já dizia Freud. Pastor é gente. Mas é esse pastor messiânico que está crescendo no evangelismo. A reforma de Lutero veio para acabar com a figura intermediária e a partir dela veio a doutrina do sacerdócio universal. Todos têm acesso a Deus. Uma das fontes do livro disse que precisamos de uma nova reforma, e eu concordo com ela.

ÉPOCA – Se a igreja for questionada em seus dogmas, ela não deixará de ser igreja?

Marília – Eu não acho. A igreja tem mesmo de ser questionada, inclusive há pensadores cristãos contemporâneos que questionam o modelo de igreja que estamos vivendo e as teologias distorcidas, como a teologia da prosperidade, que são predominantemente neopentecostais e ensinam essa grande barganha. Se você não der o dízimo, Deus vai mandar o gafanhoto. Simbolicamente falando, Ele vai te amaldiçoar. Hoje o fiel se relaciona com o Divino para as coisas darem certo. Ele não se relaciona pelo amor. Essa é uma das grandes distorções.

ÉPOCA – No livro você dá alguns alertas para não cair no abuso religioso.

Marília – Desconfie de quem leva a glória para si. Uma boa dica é prestar atenção nas visões megalomaníacas. Uma das características de quem abusa é querer que a igreja se encaixe em suas visões, como querer ganhar o Brasil para Cristo e colocar metas para isso. E aquele que não se encaixar é um rebelde, um feiticeiro. Tome cuidado com esse homem. Outra estratégia é perguntar a si mesmo se tem medo do pastor ou se pode discordar dele. A pessoa que tem potencial para abusar não aceita que se discorde dela, porque é autoritária. Outra situação é observar se o pastor gosta de dinheiro e ver os sinais de enriquecimento ilícito. São esses geralmente os que adoram ser abençoados e ganhar presentes. Cuidado.

QUEM É

Marília de Camargo César, 44 anos, jornalista, casada, duas filhas

O QUE FEZ

Editora assistente do jornal O Valor, formada pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero

O QUE PUBLICOU

Seu livro de estreia é Feridos em nome de Deus (editora Mundo Cristão)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

EM ESPIRITO E EM VERDADE SEMPRE! 5


Todas as nações que fizeste virão e se prostrarão perante a tua face, Senhor, e glorificarão o teu nome. Salmos 86:9
Congressos, palestras, eventos, shows...hoje há muitos ministérios que são conhecidos através desses meios. Falamos muito em grupos musicais e suas técnicas, na verdade há um crescimento de bandas e grupos na área do louvor.
Realmente, há muitos grupos de música.
E há oficinas de formação de novos grupos de louvor e adoração.
Me preocupa o fato que não há muita importância sobre a FIGURA do adorador.
Isaias 29:13 - "Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído."
Deus deseja do adorador o seu coração, a sua essência, a verdade da vida. Uma alma que celebra e goza a Deus em êxtase continuamente. O adorador vive com, por e em Deus.
1 Samuel 15:22 - "Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros."
Jesus disse que aquele que o ama, obedeçe os mandamentos. O adorador é obediente a voz do Espírito Santo. O adorador sabe que tem uma cruz para carregar seguindo o seu Mestre. Poucas vezes eu vejo expressões de louvor e adoração enfatizando o levar a cruz e obedecer o Evangelho.
O verdadeiro adorador é apaixonado pela Palavra, pela fé, pelo amor e pelo serviço.
Deuteronômio 9:25 - E prostrei-me perante o SENHOR; aqueles quarenta dias e quarenta noites estive prostrado, porquanto o SENHOR dissera que vos queria destruir.
O filho se prostra diante do Pai ao qual rende toda a sua vida. É um desarme total de si; uma entrega absoluta! Devemos nos entregar a Deus todos os dias, não apenas em cultos.
Não devemos nos envergonhar de prostrarmos diante de Deus. Deus conhece os corações dos homens; por isso, não devemos nos basear pelo julgamento dos outros. Deus nos conhece! Ele sabe quem somos e devemos saber quem somos Nele. Temos uma IDENTIDADE! Somos filhos.
Quem me ouve não ouvirá de mim a frase "ministério de louvor"; sabe por que? Eu não creio que o louvor seja um ministério; jamais foi! A música sim, esse é um ministério. Louvor e adoração não é ministério porque não se traduz na música em sua plenitude, é um ESTILO DE VIDA!
Em outras palavras: Louve e adore ao Senhor! Se houver necessidade, cante! Use a música.
Todo adorador é discípulo e todo discípulo é adorador, quer cante ou não.
Confundimos muito música com adoração.
O culto é ministrado por aquele que sabe quem Deus é. Quem é Deus para você?
O culto é ministrado por aquele que sabe quem é. No culto, quem é você para Deus?
Muitos "levitas" estão mais preocupados em FALAR do Evangelho do que VIVER o Evangelho. Viva o Evangelho! Se necessitar, fale!
Mais TRÊS coisas que julgo importante:
  1. DEUS ESTÁ MAIS PREOCUPADO COM O QUE EU SOU DO QUE COM O QUE EU FAÇO.
  2. SER CRISTÃO E ADORADOR NÃO É VIVER MAIS PARA SÍ MESMO.
  3. NÃO SERVIMOS MAIS AO PECADO! TEMOS UM NOVO SENHOR REINANDO EM NÓS.

Romanos 6:6 - "Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado." Que essa declaração seja o atestado de óbito de cada um de nós. Morremos para o mundo e vivos para Deus.

Solio Deo Gloria!

Fábio Menen

quinta-feira, 17 de junho de 2010

CONFISSÕES DE UM EX-VANGÉLICO PARA CAIO FÁBIO



Sempre me perguntei se o sentido da religião é o sentido da vida. Este questionamento um tanto genérico nasceu de modo ingênuo em minha alma ainda adolescente que atendeu nestes breves anos a volúpia de minha consciência pouco vivida, mas sem deixar de ser perceptiva. Quando me converti tinha apenas 19 anos e foi em uma festa cheia de vícios e transgressões. Foi justamente em um ambiente constituído pelo profano que o SENHOR revelou a mim seu amor e a cegueira da turba que por alguns anos me rodeou. Depois desta experiência procurei uma igreja evangélica em cuja convivência, experimentei dissonâncias, absintos, projeções e divagações que não representavam de modo algum o perfume, a beleza e a majestade da visão com que o SENHOR me visitou. Tornei-me então um menino perdido entre o que eu senti e o que a igreja manifestava em seus discursos explícitos ou subliminares. Mas o que ela exprimia era para mim uma miragem de palavras apregoadas, mas não verdadeiras, que pretendiam ser humanas e que na mesma pretensão eram inumanas, misturadas em um caldeirão de reprimendas, medos e dissonâncias. Projeções de um deus tribal e castrador que nada parecia com o DEUS que experimentei. O DEUS que senti, falou comigo e ecoou em todas as minhas células, foi um DEUS seguro, reto, majestoso, bondoso e acima de tudo BELO, cuja BELEZA me cativou e alforriou-me de todos os meus erros, inseguranças e inconstâncias. NELE senti-me seguro, norteado, feliz, abundante e pronto para morrer! No mesmo instante confessei para ELE na minha fragilidade, futilidade e frivolidade que morreria por ELE, como Pedro falou em sua devoção ingênua, humana e imperfeita e logo em seguida constatou que ainda não poderia ir tão longe. Mesmo assim falei. Mas só tinha 19 anos. Do Sagrado de sua experiência, voltei para a rotina de uma igreja protestante ou evangélica, que historicamente aprendeu a protestar, mas que logo se tornou surda contra os protestos que ecoam de dentro e de fora dela. Aos meus olhos, esta mesma igreja que tanto me esforcei por me criar foi continuamente notada; decantada e debulhada em lágrimas confusas e incompreensões difusas. DEUS nasceu em mim, mas minha vivência na igreja fez tudo para matá-lo. Mas ELE não morreu, permaneceu, por que o que DEUS dá o homem não pode tirar, e o que Deus uniu o homem não é capaz de separar.
Mas e daí? Que moral, que enredo ou arremedo eu aprendi desta história?
Muitas coisas.

Em primeiro lugar, que no ajuntamento dos homens, por mais que se eles se ajuntem em nome de DEUS, nem sempre ou muitas vezes ELE lá não está.

Segundo, que toda a experiência de DEUS é intransferível e de certo modo secreta ao olhar humano que a macula.

Terceiro, que os homens falam de DEUS não porque o conhecem, mas porque o imaginam ou o representam de acordo com suas categorias e taras!

Quarto, porque transferiram para DEUS seus desejos e desassossegos e com isso desvirtuaram a poesia de sua PALAVRA em versos deformados e marcados pelas suas subjetivas e caricatas idiossincrasias. E com isso, a Bíblia tornou-se para muitos destes como uma imensa lâmina de Rorcharch.

Quinto, porque seus desejos não são para DEUS, mas para si mesmos e por isso tornaram-se como os estultos ao ministrarem os oráculos de sua SABEDORIA.

Sexto, porque os “pecadores” se tornaram para mim mais “consagrados” que os “crentes”; estes para mim progressivamente tornaram-se detestáveis em suas visões mesquinhas e herméticas de mundo, sem compreensão, sem criatividade ou inspiração, mas carregadas de formulações genéricas e tediosas, crivadas por distorções mitomaníacas, muito distantes da verdadeira misericórdia, graça e fé sincera.

Sétimo, porque muitos evangélicos tornaram-se “profetas” que não discernem o caminho que querem ou pretendem andar, e apenas vomitam o desejo que circula na garganta dos seus egos ainda dilatados e obscuros.

Oitavo, porque a multiforme sabedoria de DEUS revelada segundo Paulo na IGREJA, corpo santo de consciência ampla, de coração dilatado e emancipado de superstições, não pode caber nesta igrejinha prenhe de superlativas incompreensões.

Nono, porque o EVANGELHO DA VIDA E DA PAZ tornou-se mercadoria em almas mesquinhas que não amam DEUS, mas apenas a volúpia de suas mesmas pulsões.
Diante de tantos sinais e dissonâncias tomei o caminho da solidão. Vi, não quis ficar e preferi andar nas minhas “errâncias” ou “acertâncias”. Andei só por muitos anos. Encontrei interlocução com amigos e pessoas nada evangélicas, mas com quem podia compartilhar os oráculos do meu DEUS, pelo menos o DEUS da minha experiência que reconheci em minhas constantes meditações da Bíblia. Na tentativa de encontrar pessoas com alma no interior da igreja somente encontrei falas prontas, ensaiadas, hermetizadas, sedimentas e fossilizadas. Grande foi esse deserto.


A Alma quando verticaliza e já não é insípida gosta da partilha. Mas a partilha para determinadas almas só é possível em terrenos amplos, em horizontes dilatados ou casas destelhadas; enfim, em ambientes e comunhões suficientemente abrangentes e imunes à claustrofobia dos insensatos e livres da agorofobia dos inseguros.


Após anos de solidão, a ponto de tomar gosto pela mesma, encontrei novamente peregrinos como eu no mesmo Caminho. Mas apesar do feliz reencontro com irmãos que andam como eu por este Caminho, tornei-me um ex-vangélico. Sou cristão, mas um cristão sem denominações, porque denominar o que deve permanecer inominável tem sido o pecado constante desta Igreja Evangélica eivada de denominações e por isso, de contradições. Prefiro ser do Caminho, como os primeiros cristãos que viviam o Evangelho extra murus, aberto a todos, trans-institucional, trans-denominacional, trans-ideológico, e por isso transcendente.


Mas desta Igreja que já não me sinto pertencer em razão das ranhuras e brechas que foram se multiplicando em sua cultura, espero que nela mesma brote um profundo entendimento do Evangelho anunciado pela Verdade que diz: “O doutor bem instruído no tocante ao reino de Deus é semelhante ao pai de família que de seu depósito vai tirando coisas novas e velhas”. Espero em Deus que esta cultura evangélica pluralizada em solos americanos aprenda também a tirar do seu depósito não somente coisas velhas, fórmulas que se repetem e compreensões de mundo que envelhecem e cheiram a mofo devido ao seu desgaste e excesso de umidade (antes fosse humildade!), mas que também aprenda a andar em novidade de vida, tirando o novo do velho, aprendendo a avançar, a andar para frente, rompendo as constantes ciclotimias e visões de mundo claudicantes e viciosas. Uma Igreja que enfim, abra mão das receitas e superstições e siga o exemplo plenamente humano de seu Fundador e Senhor, que sempre esteve e sempre estará além de toda a ideologia, além de toda a política, além de toda a teologia, mas plenamente inserido no coração humano quando sincero e simples. Uma Igreja que enfim não insista em remendar pano novo em tecido velho e nem a despejar vinho novo em odres antigos. O que é antigo deve ficar para traz e o novo deve sucedê-lo. E tanto um como o outro foram dados pelo mesmo SENHOR. Que esta Igreja que aqui confessei não siga o exemplo dos religiosos fariseus, cegos aos sinais dos tempos e que acabaram não somente rejeitando como crucificando o Senhor da Glória, por ficarem demasiadamente apegados e estreitados em suas velhas fórmulas. Eles não entenderam o novo porque amaram e se apegaram ao velho. Coaram o mosquito e engoliram o camelo! Que o mesmo não ocorra com tantos cristãos espalhados por tantos guetos evangélicos, que ainda não sabem discernir a mão direita da esquerda, semelhante ao povo de Nínive para quem o profeta Jonas pregou. E que um dia eles mesmos saibam que o fato de estarem na Igreja não os imuniza dos escândalos, capazes de nascer em todas as consciências, não somente no mundo, mas também na Igreja, cujo escândalo é tanto maior quanto maior é sua distorção ou ignorância em relação à Verdade que nela se anunciou e que para ela preveniu: “E, assim como se ajunta o joio e o queima no fogo, assim sucederá no fim do mundo: o Filho do homem enviará seus anjos e arrancarão de seu reino todos os escândalos e quantos praticam a maldade. E os lançará ao lago de fogo, onde haverá choro e ranger de dentes... Quem tem ouvidos para ouvir que ouça”.

Enfim, como disse o nosso SENHOR é inevitável que venha escândalos, mas ai daquele por meio de quem ele vem. A consciência evangélica capaz de tantos escândalos e tão inábil em lidar com as diferenças e alteridades tem tanto mais escandalizado quanto mais tem se estreitado. A impressão que tenho quando olho e contemplo o que vejo é que esta mesma igreja tem constantemente se escandalizado com as diferenças e por isso mesmo escandaliza porque não é capaz de lidar com as diferenças. Julga antes de entender e entende julgando. Que contradição! Será necessário que uma mula ou um jumento suba ao púlpito e pregue a este “corpo” que não suporta as diferenças que é justamente amando e suportando as diferenças que o Evangelho da Paz deita suas raízes no coração dos homens?
Muitas consciências sensatas e belas tem se manifestado no meio evangélico, mas apesar de suas labutas, as manchas perseveram, os vícios continuam e o pathos desta cultura não deixou de existir. Talvez um animal que representa a própria burrice, a exemplo da insensatez de Balaão, venha nos auxiliar com a mesma ironia que sobejou neste espírito profético. Se a consciência de homens sãos e profundos na Palavra não tem sido suficiente, talvez somente a ironia do discurso de um animal faça este povo escutar.


Que o SENHOR nos abençoe e nos perdoe!

Um Anônimo re-apaixonado pelo Evangelho; apenas pelo Evangelho.

Resposta:

Mano amado, anônimo para todos, mas não para mim: Graça e Paz!

Graças a Deus hoje estamos juntos!...

Sim; juntos e crescendo no mesmo e amor e graça; vendo com olhos semelhantes a mesma vida; decindo em razão do Evangelho [...] do mesmo modo; e, sobretudo, não mais sozinhos; não mais no auto-claustro, mas na comunhão santa e livre...; que é aquela que abraça e não percegue; que é aquela que se importa, mas não se entromete sem solicitação...

Mano, você tem sido uma grande alegria para mim, pois, dia a dia, vejo a Graça de Deus se expandir em seu ser!

Amo você!

Continuemos juntos!

Nele, sempre,

Caio
10 de junho de 2010
Lago Norte
Brasília
DF

Fábio Menen

quarta-feira, 16 de junho de 2010

LEMBRANÇAS



Encontrei um dia desses a Ana Gleisse e nos cumprimentamos com cordialidade. Conversamos sobre as músicas que tocávamos e os momentos que tivemos. Foi uma conversa bem legal. Rirmos e também pensamos naquele sonho se sermos "a banda". De qualquer forma, eu sei que havia algo diferente em nós rsrs. O meu amigo Diogo, sempre converso com ele. Admiro-o pela sua sinceridade e percepção das coisas. Ele é uma das pessoas com que abro a alma sem medo pois confio em sua amizade que é baseada em verdade.



Essa foto é nostágica!!!



Fábio Menen

TEXTO QUE ESCREVI NO ANO DE 2006

Estou enojado dos discursos repetitivos dos mercadores da fé. Vendem ilusões, repetindo sempre versículos do Velho Testamento e enganando a muitos com as suas mentiras sobre "como ser prósperos" e "como ter a fé de Abraão". Náusea!!!



Não há a pregação do evangelho, mas apenas o anúncio das virtudes e conquistas de suas próprias instituições. E para que seus templos fiquem cheios há os intermináveis cultos de libertação e quebras de maldições. Pois ninguém alí, é de fato liberto; pois sempre fazem as correntes que não devem ser quebradas. Insulto!!!!



Esses apenas lêem a realidade como uma conspiração satânica e diabólica e não conseguem "ver" e "entender" que muito dessa corrupção é fruto de uma construção social perversa. O livro de Gálatas precisa urgentemente ser descoberto e lido nos nossos dias. A coisa toda está sob a tutela da Lei novamente. Barganhas, sacrifícios, ritos, gestuais; enfim, isso e uma quantidade enorme de outras formas de merecimentos próprios são condições para se ser abençoado.



Andar sobre o sal grosso, banhar-se com o sabonete do descarrego, usar a fitinha vermelha contra o mal olhado; e dizer que isso é evangelho!? Isso é repugnante!!! Aonde vemos Jesus Cristo ensinando essas coisas? A verdade é que ninguém que ensina essas coisas, conheçe a graça de Deus. Pois sabem que quando todos conhecerem a Graça, não haverá mais barganhas a serem feitas. Os ambientes pentecostais - que afirmam que Deus só se manifesta se houver gritos, risos descontrolados, desmaios, está insuportável conviver nesse ambiente. Deus não fala mais se não houver uma "manifestação". Algo tem que acontecer! Se a pessoa orar e ela não cair, sentir um arrepio e se não tremer; Deus não está fazendo nada. São muitos os que "caem" dizendo-se "pelo Espírito"; mas será que aprenderam a "andar no Espírito" a partir daí?



As vaidades insaciáveis e certos líderes evangélicos são abomináveis. Amam estar nos primeiros lugares e ambicionam cargos, posições e títulos. Sempre há algum que saiu da posição "inferior" - pastor - e ascendeu para a posição "superior" - apóstolo". Que pena! Há tantas coisas a falar. Só estamos falando da "superfície", da "pele". Quando falarmos do que está "dentro", aí...vai ser pior.



Não me tornarei cínico e amargurado. Estarei com muitos que não se ajoelharam a Baal e a Mamom. Priorizarei os meus momentos com os amigos e teremos encontros, e esse sim, sobrenaturais, espirituais e existênciais. Temos tanto a conversar; tanto a se fazer ouvir o que o evangelho pode realizar e fazer. Procurarei os simples de coração; os que não almejam os primeiros lugares; os que apenas querem servir o próximo com generosidade e alma aberta. Quero ler as Escrituras com esses, como o melhor prato a ser degustado e não como um manual de sobrevivência. Volto ao primeiro amor. Desisto de mim mesmo. Agora "Ele vive em mim; e esse viver é um viver que vivo pela fé, Nele mesmo, que me amou e por mim se entregou."



Fábio Menen - (Em algum lugar do dia 10/10/2006)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

ROUPA NOVA - PARABÉNS!!!




Demais! Sensacional! Espetacular! É assim que defino o show do dia 11/12 de 2010 no Marina Hall – uma grande casa de show aqui em Brasília.


Assistir ao show do Roupa Nova foi a realização de um sonho, acompanho vários anos o grupo. Não teve como começar o dia dos namorados melhor que esse, bem acompanhado de minha esposa – te amo! – e ouvir o melhor grupo musical e vocal do Brasil. Foi o primeiro show da turnê de 30 anos da banda e estávamos lá presenciando aquilo que virá a ser o DVD 30 anos.


O Roupa Nova completa 30 anos com o mesmo profissionalismo, respeito, seriedade e qualidade que sempre foi a marca desse unido grupo. Unidos, pois estão juntos tantos anos com a mesma formação. Roupa Nova sempre evolui mantendo sua marca musical: romantismo e pop rock.


Serginho, Kiko, Kleberson Horsth,Paulinho, Ricardo Feghali e Nando continuam com a excelência de suas apresentações e arranjos vocais; construíram uma sólida carreira e estilo próprio. Pra mim, quem não conhece o Roupa Nova está perdendo a oportunidade de ouvir música com qualidade e que sempre se renova.


Estou seguindo esse grupo e peço a Deus que os abençoe em toda a sua jornada.



Parabéns Roupa Nova e que venham muitos anos pela frente.


Fábio Menen

sábado, 5 de junho de 2010

A PERVERSÃO DO CRISTIANISMO ATUAL - IGREJA UNIVERSAL

NOJO, ASCO E REPÚDIO!

QUE ELES SE ARREPENDAM ENQUANTO PODEM.

NÃO HÁ O QUE SE COMENTAR, O VÍDEO FALA POR SI MESMO.

LAMENTÁVEL! QUE VERGONHA DE SER CHAMADO DE EVANGÉLICO.

FÁBIO MENEN

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O LIVRO DE ELI


Finalmente pude assistir o tão comentado filme “O livro de Eli”, protagonizado por Denzel Washington. O roteiro acontece em algum ponto do futuro, provavelmente depois da terceira guerra mundial, quando grande parte da população da Terra morre e os que conseguiram escapar da destruição encontram-se na mais absoluta miséria. A única exceção: aqueles que possuem o monopólio da água, um dos bens mais preciosos do mundo “pós-fim”.
Depois de passar por uma experiência mística, o personagem Eli recebe do céu um exemplar da Bíblia, e junto com ele a missão de protegê-lo. Toda a trama do filme gira em torno disso: Um grupo com interesses de dominar o mundo tenta possuir o último exemplar do Livro Sagrado, e Eli, por sua vez, mata todos aqueles que considera inimigos da sua fé. Para proteger o livro de Deus, mata-se com espada, com revolver e metralhadora.
Acabo de ver um documentário no Discovery Channel, no qual é possível discernir o grau de tensão que impera nas ruas da cidade. Religiosos islâmicos, cristãos e judeus habitam o mesmo perímetro urbano, no entanto, cada casta permanece incomunicável, trancafiada numa redoma de fé. Ao menor sinal de provocação, a violência pode implodir.
Um dos episódios mais escuros da história do cristianismo tem seu início entre 1088 e 1099, sob a liderança do Papa Urbano II. As cruzadas, movimento expansionista religioso, eram a versão cristã da Jhijad islâmica. Durante as dos soldados da cruz, morreram muçulmanos, judeus e místicos de diferentes vertentes contemplativas. Morte em nome de Deus e do cristianismo.
A “santa” inquisição que oprimiu ciganos, esotéricos, judeus, negros, muçulmanos e até estudiosos e cientistas assassinou 9 milhões pessoas, perpetuando-se como o maior massacre de todos os tempos. Os protestantes, dissidentes da figura apóstata do catolicismo, também se deixaram influenciar pelo modelo constituído, e foi assim que Genebra, em apenas quatro anos, deu cabo à vida de 57 pessoas, todos acusados de heresia.
Os fatos narrados servem para ilustrar o quanto o protagonista do filme, embora muito diferente de Cristo, se assemelha aos cristãos. É claro que Jesus foi pacífico e pacificador, e jamais insinuou uma revolução pela força. Seu plano de dominação do mundo se daria através do amor: “Assim conhecerão que vocês são meus discípulos; se vos amarem uns aos outros” (João 13.35, paráfrase). Ele nos convidou a julgar e a discernir, mas jamais conclamou seus servos a matarem em seu nome. A fé cristã não deve produzir mortes, mas gerar vidas.
O Livro de Eli é um retrato do passado da nossa fé, e nos permite reavaliar o presente afim de não construir nossa defesa sobre o cimento do ódio e das vaidades pessoais. Penso que a análise do filme é válida para fazer-nos repensar nosso trabalho, nossa paixão e pregação, pois de outro modo corremos o risco de matar em nome da vida.
Leonardo Gonçalves é editor do blog Púlpito Cristão
Fábio Menen