quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A GERAÇÃO QUE DESAPRENDEU A AMAR II



Se existe um texto para ser revisado por nós é o 1 Coríntios capítulo 13. Pena que ele é lido com frequência apenas em casamentos. Diante do que há em nosso mundo esse é o texto que derreterá as geleiras formadas nos corações.


Os discípulos de Jesus, um dia, perguntaram a Ele quais seriam os sinais e as evidências de sua segunda volta à terra. Jesus responde com o texto que conheçemos como o "sermão profético"; falsos cristos viriam até nós, falsos profetas, falsos apóstolos, esses enganariam muita gente; abalos sísmicos, fomes, doenças e pestes por toda a humanidade. Que visão do fim do mundo! (Para nós, cristãos, é alegria e esperança).


Mas Jesus destaca: "por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos" Mateus 24:12


Jesus está dizendo que com a exacerbação da iniquidade, da violência, de sangue derramado, de lutas por posições, pecados, banalização do sexo, pornografia, violências sexuais (pedofilia, incesto, zoofilia, etc), homens gananciosos e narcisistas, individualismo doentio...esse crescimento enfraqueceria o amor verdadeiro.


Volto a repetir: somos uma geração que está a cada dia desaprendendo a amar.


Não estou me referindo aos amores platônicos de hollywood. Amores como da série Crepúsculo ou do famoso filme de 1997: Titânic, que apesar de mostrarem pessoas apaixonadas e que se sacrificam pelo objeto do amor, ainda assim, no inconsciente coletivo, é algo que se vive apenas na ficção e não na realidade.


Paulo diz que o amor verdadeiro é paciente (como precisamos ser pacientes!!!), paciência que não nos afoga diante da primeira crise ou desilução. Não é ciumento; sabe cuidar, zelar e proteger, mas sem ser um cuidado patológico ao qual sufoca a pessoa com quem se relaciona. O amor, segundo Paulo, não se ira com facilidade, se controla, mantém o equilibrio e que não guarda o rancor. O amor não se alegra com nenhum tipo de injustiça mas sempre com o triunfo da verdade. A verdade é sempre exposta com amor.

Falar do amor caberia em várias páginas e eu não sou nenhum perito em falar dele; fico por aqui.


Esse amor está diminuindo a cada ano, mês, semana e dias. É visível o caixão fúnebre passeando diante de nossas casas o falecimento do amor. O que importa são os próprios interesses pessoais, o meu dinheiro, o meu carro, os meus desejos, meus interesses e meus momentos. Nem que seja para destruir tudo aquilo que um dia eu amei, mas por satisfazer um desejo doente e inadiável, eu tenho que provar, sentir e olhar. Destruição do amor verdadeiro.


Imaginem duas pessoas vivendo com esse espírito juntas...deve ser o inferno!


Isso separa pais de filhos, pois esses pais acham que tem coisas mais importantes para fazer, como jogar baralho até de madrugada com outras pessoas, beber em bares até o dia amanhecer, ficar se entretendo com muitas formas de diversão que os coloquem foram de relacionamentos familiares e conjugais.


É mais fácil viver algo irreal do que desejar amar mesmo. Amar é para responsáveis.


Quantos jovens e até adolescentes sabem tudo sobre sexo, mas nada sobre amor. Descobriram que podem fazer tudo com o corpo e com quem desejar, são bons de cama, mas imaturos na arte e construir um amor que supera dores, egoísmos, doenças, fronteiras e que cresce se amadurece com o passar dos anos. Toda calamidade, tem a sua raíz, na decadência do amor verdadeiro.


O que fazer? Pedirmos um derramar de graça e amor nos corações dos homens. O amor se esfriaria, mas Jesus nos ordenou a amar. Sim amados, vamaos orar porque, de minha parte, não suporto mais tanta injustiça, tanta lágrima de gente perdida e sem direção, fruto de miséria, imoralidade e esquecimento.


Oremos também para que Deus nos preserve de adoecermos junto com o mundo; que apesar de estarmos no mundo o mundo não estará em nós. Vamos amparar o pobre, vamos cuidar dos necessitados, vamos lutar contra injustiças e firmando-nos no amor ao próximo.


Você pode se aliar a Deus para viver assim?


Esse foi o pensamento que Deus me deu esse dia, pense nisso.


Fábio Menen


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