É comum na chegada do Natal e Ano Novo as pessoas se encherem de novas expectativas, esperanças, sonhos e planos. Com o passar dos anos é possível notar que esta prática tem diminuído. É como uma nuvem de desânimo, amiúde, causado pelo desemprego, dos casamentos destruídos, da míséria, da dor desassistida, da solidão que se impôe, de várias decepções religiosas que mazelam corações, etc. Isso parece trazer tempestades futuras.
Em primeiro lugar, é assim mesmo que acontece. Não há como fechar os olhos e ignorar essas perspectivas do mundo caído, complexo e ambíguo onde vivemos. Porém, há um vento suave que sopra e que está aí entre nós. Há uma semente que caída na terra não morrerá mas que germinará produzindo nova vida.
A minha expectativa é que esse vento empurre as nuvens pessimistas para longe de nós.
Em relação aos planos pessoais de cada um meu desejo é que cresçam em humanidade e integridade, que o homem interior de cada um se revele com beleza e generosidade.
Em relação aos discípulos de Jesus, a Igreja, sinceramente espero que ela se abra para os pobres, os abandonados, os deprimidos, os angustiados, os descasados, amigados, desamparados, inadequados, o sensíveis; uma igreja aberta à todos.
Que os líderes cristãos tenham mesmo uma alma de pastor que saiba alimentar ovelhas, saiba dar a vida por elas e não ser alimentada por elas.
Gente, vamos derreter o gelo do desamor!
Fábio Menen
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