John Piper, uma voz que proclama o Evangelho.
É muito bom ouvir suas ministrações.
Fábio Menen
"Pregamos a eternidade a uma geração que só pensa no hoje". (Pr. Neil Barreto) http://psicanalistafabiomenen.blogspot.com / fabiomenen@hotmail.com // fabiomenen@gmail.com // Meu número: (61) 99155-7104 - Whatsapp
John Piper, uma voz que proclama o Evangelho.
É muito bom ouvir suas ministrações.
Fábio Menen
TUDO O QUE VOCÊ PRECISA É DE AMOR
Amor, amor, amor, amor
Amor, amor, amor
Amor, amor, amor
Não há nada que você possa fazer que não possa ser feito
Nada que você possa cantar que não possa ser cantado
Nada que você possa dizer, mas você pode aprender como jogar o jogo
É fácil
Nada que você possa fazer que não se possa fazer
Ninguém a quem você possa salvar que não possa ser salvo
Nada que você possa fazer, mas você pode aprender como ser com o tempo
É fácil
Tudo o que você precisa é de amor
Tudo o que você precisa é de amor
Tudo o que você precisa é de amor, amor
Amor é tudo o que você precisa
Amor, amor, amor
Amor, amor, amor
Amor, amor, amor
Tudo o que você precisa é de amor
Tudo o que você precisa é de amor
Tudo o que você precisa é de amor, amor
Amor é tudo o que você precisa
Não há nada que você possa saber que não possa ser conhecido
Nada que você possa ver que não possa ser visto
Nenhum lugar onde você possa estar que não seja onde você quer estar
É fácil
Tudo o que você precisa é de amor
Tudo o que você precisa é de amor
Tudo o que você precisa é de amor, amor
Amor é tudo o que você precisa
Tudo o que você precisa é de amor
Tudo o que você precisa é de amor
Tudo o que você precisa é de amor, amor
Amor é tudo o que você precisa (6x)
(Ela te ama, yeah yeah yeah!)
Fábio Menen
LINDA CANÇÃO DO PG
PRECISAMOS PASSAR E CARREGAR A CRUZ SEMPRE!
Fábio Menen
Assisti novamente esse filme em casa com minha esposa e filho. A primeira que assisti foi no ano de 1994.
O filme conta a história de Bob Jones (Michael Keaton), que tem um casamento sólido com sua esposa, ambos vivem felizes e também é proprietário de uma mega empresa. Sua esposa Gail Jones (Nicole Kidman), espera um filho de Bob. O problema ocorre porque Bob tem um câncer incurável e teme que antes do nascimento de seu filho ele não consiga sobreviver. Bob começa a gravar vários vídeos para seu filho, se apresenta como seu pai, em cada vídeo a tentativa de passar experiências que podem marcar pra sempre a vida de seu filho. Sua luta é para manter-se vivo para que possa conhecer o filho que tanto deseja.
No desenrolar do filme fica evidente que a causa da doença de Bob foi desencadeado por muitas dores de alma, amarguras e principalmente a falta de perdão. Sua relação com a família estava toda desgastada e não havia a chance de poder aproximar-se deles.
Sua esposa tem a ideia de que Bob deveria procurar um curandeiro para ver se pelos métodos espirituais, Bob ficasse curado. Mesmo relutante em não ir, Bob foi ao curandeiro e para sua surpresa foi esse curandeiro quem diagnosticou que o problema maior na vida de Bob era a quantidade de raivas armazenadas em seu interior, isso ocasionara sua doença. Bob precisava se desfazer de todo lixo da amargura, do ódio guardado e refazer seus relacionamentos familiares.
Bob ainda teve a chance de em um momento de reconstruir sua vida emocional, quando em uma reunião todos estavam juntos, pai, mãe, irmão. Mas como ninguém resolveu quebrar o fluxo de amarguras, Bob volta pra casa com as mesmas dores de alma que o adoecera.
O curandeiro disse que o câncer havia se espalhado e já alcançara o cérebro.
A luta, o encontro, o perdão e a morte estão presentes nesse filme que nos faz chorar. De fato, não querendo falar sobre o curandeiro ou sobre espiritismo que há no filme, fico com aquilo que de melhor se pode encontrar no filme: a necessidade de perdoar.
Esse filme não trouxe nada de novo quanto ao assunto sobre o perdão; apenas reforça o quanto uma alma cheia de rancor e ódio pode adoecer e matar.
Jesus de Nazaré já havia ensinado a saúde de vida que há naqueles que praticam o ato da Graça que é o perdão. Sem perdão na vida, a alma adoece. Sem perdão na vida, sem a capacidade de pacificar relacionamentos, sem encontros reconciladores. o mal pode assolar a vida de quem assim é; o câncer, o tumor, o diabetes e tantos outros celeumas podem atingir nossa carne, nosso sangue.
Por isso, Jesus nos ensina a perdoar. Ele sabe que perdoar, cura.
Jesus nos ensina que é preciso parar o fluxo de raiva que habita todos nós. Não perdoar, segundo Jesus, é um mal que atinge mais quem não perdoa do que quem merece ou não merece perdão. Por isso, perdoar tem que ser uma operação da Graça em nós nos fazendo desistir de nossas próprias justiças que nos cegam para enxergarmos que também somos errados em nossa natureza e que precisamos também de perdão dos outros.
Hoje, podemos ficar em casa remoendo dores, perdas, traições, culpas e enfermar a cada dia nossa alma, ou podemos pedir para Jesus entrar em nosso coração e nos ensinar o caminho terapêutico e curador do perdão. O Evangelho é cheio de histórias sobre perdão. Existem essas narrativas pois o desejo de Deus é que a pratiquemos em favor do nosso próximo. Assim como somos perdoados por Deus, perdoar aquele que nos ofendeu.
O verdadeiro amor não impôe condições, apenas ama. Quem é amado, pelo simples fato de sinceramente ser amado, começa a andar em caminhos de cura, sem moralismos, sem "forçar a barra", sem religiosidade fresca. Quem perdoa e é perdoado começa a ser quebrantado e instigado a andar no caminho do bem e da consciência sadia.
Amados, a mensagem de Jesus é essa: Deus estava em Cristo se reconciliando com o mundo! Deus está dizendo que o mundo está perdoado. O que o mundo precisa saber e conhecer é o Deus que perdoa e acolhe a todos os que vão ao seu encontro, pois ao encontro do mundo, Deus deu grandes passos para a reconciliação.
Que Deus nos amoleça o coração e faça a cada um de nós agentes de paz e de perdão sério. Não é o perdão que passa a mão na cabeça, mas aquele que diz: está perdoado, mas não peques mais.
Pensem nisso!
Fábio Menen
Realmente, está muito difícil hoje definir o que é ser Igreja mesmo.
Comprei recentemente um livro e o li junta-mente com a Paty, o livro se chama: FERIDOS EM NOME DE DEUS, onde há casos e casos de pessoas que saíram de várias igrejas por se sentirem abusadas, humilhadas, vilipendiadas, e esquecidas pela própria igreja e seus líderes. Cara, da vontade de chorar quando se lê o livro. Pessoas que não leem mais a Bíblia e ficaram desestimuladas com tudo aquilo que se refere a Deus. Também pudera, o lugar que é para ser ambiente de cura, aconchego, descanso e encontro humano, está se tornando cada dia mais fabricador de neuróticos religiosos. Eu tenho esse livro, se desejar emprestado...ou você pode encontrar em livrarias evangélicas.
Você sabe que eu pertenço a uma igreja, ICADI, mas saiba de uma coisa amigo: não sou amante e nem marido da ICADI; isto é, não tenho paixão por aquilo que historicamente já perdeu significado. Não luto para manter o nome ICADI, mas o reino de Deus. Estou ali apenas por pessoas que sei que vale a pena compartilhar o Evangelho. Estar na ICADI ou “igreja”, como “um templo”, já perdeu pra mim o significado já faz muito tempo. Na verdade, não participo de muita coisa não, apenas em reuniões de oração e quando canto nas sextas feiras e prego dificilmente lá. Isso me chateia ou me limita? De modo nenhum, Igreja, de acordo com Jesus, é comunhão entre dois ou três em Seu nome. Igreja acontece aqui, em casas, nas ruas e até debaixo de uma árvore, quando se invoca o Senhor em concordância. Igreja acontece quando pessoas se encontram com Deus e vivem “caminhando Nele”, mesmo se desejarem não estar no Templo. O problema é que fomos domesticados e ensinados que fora do ambiente “igreja”, não há salvação, comunhão, santificação, etc. Por acaso Jesus ensinou assim? Jesus ensinou que para termos comunhão com Ele era condição necessária “estar” dentro do templo? Olhe, a Igreja somos nós; e você é igreja como agente visível de Deus. Então, não há sentido em nos reunir em algum lugar, ou no templo? Claro que não! Errado é transformar o “lugar” e o templo no ÚNICO meio de ser-viver Igreja. Se é assim, não se aprende a cultuar e viver além das fronteiras da ambiência religiosa. Ou seguimos o “jesus evangélico”que só fica, faz e realiza dentro da “igreja”, isto é, o “Jesus igrejeiro”, ou seguimos Àquele que disse: “Se alguém quiser vir APÓS MIM, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e SIGA-ME”. Esse Jesus não é “evangélico”, mas é do Evangelho.
Jesus não tem nenhum romantismo com o templo ao derrubar mesas, cambistas e confrontar aqueles que haviam transformado a casa de oração em um lugar de trambiques, barganhas e sem culto verdadeiro a Deus.
Criticar o que está morto historicamente falando não é pecado nenhum amigo. As cartas às Sete igrejas do Apocalipse estão cheias de confrontação e convite ao arrependimento. Só que pensamos que essas mensagens não são para nós hoje.
Jesus nos ensina que podemos cultuá-lo no templo, mas que o templo é apenas mais um meio de reunião de irmãos para O adorarem juntos, não vinculando ao templo intermediações divinas.
Sabe amigo, vamos olhar apenas pra Jesus e seguir seu modelo; amá-lo e servi-lo de todo coração. Jesus disse: “Aquele que me ama, guarda os meus mandamentos”. Aquele que ama a Jesus sabe exatamente como guardar e viver o Evangelho; aquele que ama a Jesus não precisa dar explicações de natureza alguma para sacerdotes, pois ele segue o Bom Pastor. Infelizmente, é assim que penso pois a “igreja” não é mais Igreja a muito tempo. Somos Igreja e não “igreja”. Somos Evangélicos pois carregamos o conteúdo do Evangelho de Jesus, mas não somos “evangélicos”, segundo os evangélicos.
O cenário é caótico; a religião se tornou um movimento contra o “espírito” do Evangelho. As “igrejas” (são maioria, mas não todas), continuam a pensar somente em congressos, ofertas rechonchudas, campanhas de sal grosso e sabonete ungido...irmão e amigo, não sou dono da verdade, Deus me livre! Mas não sou cego para enxergar que as pessoas não querem nada com Deus por causa do sistema maligno e materialista que impera em 90% das igrejas. O pastor Ricardo Gondim em seu livro Artesões de Uma Nova História, disse que: “a maior desgraça que sobreveio ao cristianismo foi ele se tornar uma opção morna”. Se não houver uma infusão da Graça mesmo, ninguém virá ao encontro de Deus. Olhemos para Jesus e olhemos para a “igreja” e honestamente vamos fazer uma comparação, há semelhança entre um e outro? Olha, aqui e ali encontramos alguém que tem Jesus mesmo no coração, mas a “massa” está tomada pelo caminho materialista e que pensa apenas em seu próprio umbigo. O Jesus descrito nas páginas do Evangelho é lindo demais para ser encontrado em muitos templos hoje.
O que devemos fazer?
O caminho é se reunir com gente séria que se reúne em torno da Palavra e a pregue-ministre-ensine com verdade e amor, sem imposições da religião. Ninguém obrigando ninguém a nada, apenas vivendo e ensinando que quem descansa Nele e encontra a Sua graça, tem toda chance de ser discípulo Dele em qualquer lugar. Também é imprescindível o retorno da comunhão familiar. A família que ora junto, que lê a Palavra junto, crescem espiritualmente. Tudo o que é espontâneo e verdadeiro carrega uma força enorme de crescência e graça de Deus. Na verdade meu amigo, quando vejo Jesus no Evangelho percebo tanta simplicidade que fica até difícil mesmo de servi-lo dentro da “igreja”. Jesus disse: “O meu reino não é deste mundo” e “Quanto a ti, vai e prega o reino de Deus”; também Ele disse: “ O reino de Deus está dentro em vós”. Igreja é sermos Dele e para Ele. Se encontramos um ambiente de alegria, comunhão, serviço e amor – que é o papel da Igreja, vale a pena ficar nesse local de encontro humano.
Amigo, espero ter ajudado de alguma forma.
Um abraço fraterno em você e sua família.
Fábio Menen
From: M.C.
Sent: quarta-feira, 26 de maio de 2004 11:28
Subject: O CORAÇÃO ADORADOR
Pastor amado,
Lido com música na igreja, e seus ensinamentos tem me enriquecido muito! Tenho aprendido a cultivar um coração-terra-fértil para uma adoração sincera e pura.
Tenho aprendido que: Adoração é tributar a Deus aquilo que temos de melhor.
Seja o melhor dos lábios, sejam ofertas financeiras, seja um choro grato e leal, seja um brado de júbilo, sejam músicas, palmas, danças e instrumentos musicais, ou quem sabe uma meditação íntima, quando ninguém vê ou ouve nada, mas você está ali, adorando a Deus por saber que Cristo morreu para te purificar dos teus pecados passados e futuros!
Esse melhor não é um padrão fixo. O teu melhor não é igual ao melhor do teu próximo. A adoração genuína trabalha com aquilo que tem na mão. E saiba de uma coisa: ainda que seja muito pouco, Deus é poderoso pra te alimentar com aquele pouquinho.
Basta crer! Basta entregar! Basta ser grato!
Sendo assim, aquilo que você tem pode ser até do tamanho de uma semente de mostarda!
Ofereça a Deus. Adoração nunca tenta comprar a Deus!
Adoração é uma profunda dependência da força do Senhor. Por mais que você tenha pra ofertar, ou por maior que seja a qualidade que você oferta, isso jamais será uma moeda de troca, ou um modo de constranger a Deus. O amor verdadeiro não procura o seu interesse. E adoração é a entrega de um coração que ama a Deus acima de todas as coisas.
Às vezes nós passamos fases na vida em que não temos quase nada pra ofertar. Essa é a verdade.
Como o profeta Habacuque disse: “a figueira não floresce, não há fruto na vide, a oliveira mente, os campos não produzem mantimento, as ovelhas foram roubadas, e não há gado nos currais. Todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação”.
Estava meditando... sabe porque nos momentos mais difíceis parece que nosso coração mais se enche da glória de Deus?
Porque como não nos sobra nada, a única coisa que temos pra ofertar é o próprio Deus!
Agora, imagine Deus sendo multiplicado sobre nós??!!!
Nossos “cinco pães e dois peixinhos” se chamam: O Senhor. É a única coisa que temos pra oferecer. Não temos muitas posses, muito dinheiro, nem muito motivo e força pra rir e pular...Mas ofertamos a única coisa que ninguém pode nos roubar: O Espírito Santo, que é o próprio Deus!
E essa única coisa que temos é oferecida a Deus, como na multiplicação dos pães e peixes, e há uma multiplicação de Deus sobre nós!
Que maravilha!
Mas por não conhecer o amor de Deus, e por não ter uma fé que chegue ao menos no tamanho de um grão de mostarda (a menor semente do mundo), muitas pessoas desconhecem esse caminho da verdadeira adoração.
Essas pessoas, geralmente são infantis, mimadas e se desesperam diante do Senhor, quase ordenando que Ele as abençoe para que em fim, possam adorá-lo.
Essa adoração é a adoração de Tomé, o discípulo duvidoso. Jesus disse a Tomé: “Bem-aventurados os que não viram e creram!”.
Adoração e Fé devem sempre andar juntas.
No dia que você não tiver muitas “razões” para adorar, adore em fé!! No dia que você tiver muitas “razões” para adorar, adore em fé, da mesma maneira.
Nunca adore por aquilo que você pode ter, ver, ouvir ou sentir!
Guarde o teu tesouro no lugar onde “a traça não corrói, e o ladrão não rouba”.
Alguém pode perguntar: Que coração é este, hein? É o coração de um super-herói? É o coração de alguém que só vê flores, borboletas, beija-flores e noites estreladas a todo tempo? Será que isso não é para pessoas com um dom especial? Será que isso não é para poetas, artistas, filósofos e pessoas muito sensíveis?
Guardo bem isso: O coração do adorador é coração de gente, não de semi-anjo. Quando você sentir-se fraco, feio, desanimado, frágil, dependente, triste, depressivo, espantado, temeroso, alegre, apaixonado, corajoso, forte, vivo, viçoso, rico, lindo, etc... dê graças por uma razão: voce é gente!
E Deus escolheu essa coisa louca, pra que o seu Poder e Graça sejam manifestados e exaltados! Adoração é uma vida abundante que convive com coisas passageiras, mais que não deixa que a esperança em Cristo se limite a essas coisas. Essa vida de adoração diz ao Senhor: “ Para onde me ausentarei do teu Espírito? Se subo aos céus, lá estás, se faço minha cama no abismo, lá estás também. Se eu digo: as trevas me encobrirão, até as trevas não te serão escuras: as trevas e a luz são a mesma coisa. Assim vai o coração do adorador.
Vai, conforme é.
Marcello Cunha.
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Resposta:
Meu amado Marcello: Graça e Paz!
É isso aí! O que nunca entendi é essa angustia com a adoração, como se ela pudesse ser “algo”; sim, como se ela tivesse que ser alguma coisa, uma reflexão, uma dimensão, o departamento da elevação, um andar de cima, um mistério revelado aos entendidos; ou que haja alguns seres chamados para adorar...ou levar os outros à adoração.
Deus sabe quem o adora; e Ele mesmo busca e acha os Seus adoradores, conforme Jesus disse em João 4.
Adoração é a vida em confiança e gratidão; é amar a soberania e a majestade de Deus; nada além disso...
Portanto, os instrumentos da adoração são as respostas do coração à vida, conforme a fé.
Não há “razões” para a adoração que não sejam as não-razões da fé!
Jesus não chamou “adoradores”...
Ele queria discípulos!
É impressionante que tenhamos nos esquecido do chamado para sermos discípulos e tenhamos nos entregue a tantos ofícios existenciais, como o de adorador de Deus.
Algo levitico e oficial!...
O discípulo é gente. O adorador ainda tem que explicar para si mesmo e para os outros que ele não é um semi-anjo.
Ora, tal possibilidade nem ocorre ao discípulo, visto que ele não “adora” viver em perplexa surpresa, indo da dor à exultação, apanhando, sofrendo, conquistando, aprendendo, sendo esmagado e refeito — tudo no Caminho.
Sim, ele adora a Deus, mas nem sempre “adora” a adoração.
“Ficai aqui, e eu e o menino, tendo adorado, voltaremos para junto de vós” — disse Abraão quando caminhava para matar o filho.
Assim, fica decretado que não há adoração sem fé; visto que as razões da adoração são as não-razões da fé.
Ora, como disse Kierkegaard, a fé se manifesta em virtude do Absurdo.
Digo isto porque nestes trinta e cinco anos de ministério nunca entendi o sentimento “sacerdotal” que “bate” nos que se envolvem com música na igreja, e nem com aqueles que dirigem o tempo de cânticos, chamado, erradamente, de louvor.
Afinal, só Deus sabe quem está adorando enquanto canta; e só Deus sabe quem está louvando enquanto dirige os outros “no louvor”.
Acredito em dons, e creio que cada um deve servir a Deus com que Dele recebeu.
Isto é louvor: o ser em Deus com gratidão, e fazer isso também como serviço ao próximo.
As ações do Samaritano cuidando do homem assaltado entre Jerusalém e Jericó são todas elas adoração. Propositalmente, os elementos descritos como remédio para o assaltado, são os mesmos que eram usados nas libações oferecidas no altar em Jerusalém.
Assim, sacerdotes e levitas passam correndo para a hora da adoração...
O Samaritano, no entanto, se curva sobre o altar...o homem...e derrama sobre ele a libação do amor.
O discípulo, portanto, não tem nem que pensar em adoração, visto que tudo o que faz é adoração!
Quando se está cheio da Graça tudo é adoração, tudo é orar sem cessar, tudo é em Deus.
O momento de cânticos ou de contemplação apenas faz parte; e isso se o coração não estiver “divido em partes”, em pedaços.
Deve haver a hora das expressões externas de louvor confessado. Mas fazer qualquer que seja a “separação” entre isso e a vida, significa algo muito perigoso para a mente que deixa o louvor se confinar como “algo” que apenas acontece em um momento, e que tem que manifestar certos estereótipos.
É aí que o louvor se confina ao show, ao ministério do louvor; e que é algo profundamente esquizofrenizante, assim como o é chamar uma pregação de “hora de ouvir a Palavra de Deus”.
Se marcar a hora, em geral, Deus não aparece!
Nele, que nos leva em adoração até na cama que é posta no abismo,
Caio
Quarta-feira, 26 de maio de 2004 11:28
Copacabana
Dois meses depois de eu haver sepultado meu amado filho Lukas. Deus sabe como o adorei naquele dia 27 de março de 2004.
Então falou Salomão: O SENHOR disse que habitaria nas trevas.
E eu te tenho edificado uma casa para morada, e um lugar para a tua eterna habitação.
Então o rei virou o seu rosto, e abençoou a toda a congregação de Israel, e toda a congregação de Israel estava em pé.
E ele disse: Bendito seja o SENHOR Deus de Israel, que falou pela sua boca a Davi meu pai; e pelas suas mãos o cumpriu, dizendo:
Desde o dia em que tirei a meu povo da terra do Egito, não escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel, para edificar nela uma casa em que estivesse o meu nome; nem escolhi homem algum para ser líder do meu povo, Israel.
Porém escolhi a Jerusalém para que ali estivesse o meu nome; e escolhi a Davi, para que estivesse sobre o meu povo Israel.
Também Davi meu pai teve no seu coração o edificar uma casa ao nome do SENHOR Deus de Israel.
Porém o SENHOR disse a Davi, meu pai: Porquanto tiveste no teu coração o edificar uma casa ao meu nome, bem fizeste de ter isto no teu coração.
Contudo tu não edificarás a casa, mas teu filho, que há de proceder de teus lombos, esse edificará a casa ao meu nome.
Assim confirmou o SENHOR a sua palavra, que falou; porque eu me levantei em lugar de Davi meu pai, e me assentei sobre o trono de Israel, como o SENHOR disse, e edifiquei a casa ao nome do SENHOR Deus de Israel.
E pus nela a arca, em que está a aliança que o SENHOR fez com os filhos de Israel.
E pôs-se em pé, perante o altar do SENHOR, na presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as suas mãos.
Porque Salomão tinha feito uma plataforma de metal, de cinco côvados de comprimento, de cinco côvados de largura e de três côvados de altura, e a tinha posto no meio do pátio, e pôs-se em pé sobre ela, e ajoelhou-se em presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as suas mãos para o céu.
E disse: O SENHOR Deus de Israel, não há Deus semelhante a ti, nem nos céus nem na terra; que guardas a aliança e a beneficência aos teus servos que caminham perante ti de todo o seu coração.
Que guardaste ao teu servo Davi, meu pai, o que lhe falaste; porque tu pela tua boca o disseste, e pela tua mão o cumpriste, como se vê neste dia.
Agora, pois, SENHOR Deus de Israel, guarda ao teu servo Davi, meu pai, o que falaste, dizendo: Nunca homem algum será cortado de diante de mim, que se assente sobre o trono de Israel; tão-somente que teus filhos guardem seu caminho, andando na minha lei, como tu andaste diante de mim.
E agora, SENHOR Deus de Israel, cumpra-se a tua palavra, que disseste ao teu servo Davi.
Mas, na verdade, habitará Deus com os homens na terra? Eis que os céus, e o céu dos céus, não te podem conter, quanto menos esta casa que tenho edificado?
Atende, pois, à oração do teu servo, e à sua súplica, ó SENHOR meu Deus; para ouvires o clamor, e a oração, que o teu servo faz perante ti.
Que os teus olhos estejam dia e noite abertos sobre este lugar, de que disseste que ali porias o teu nome; para ouvires a oração que o teu servo orar neste lugar.
Ouve, pois, as súplicas do teu servo, e do teu povo Israel, que fizerem neste lugar; e ouve tu do lugar da tua habitação, desde os céus; ouve pois, e perdoa.
Quando alguém pecar contra o seu próximo, e lhe impuser juramento de maldição, fazendo-o jurar, e o juramento de maldição vier perante o teu altar, nesta casa,
Ouve tu, então, desde os céus, e age e julga a teus servos, condenando ao ímpio, retribuindo o seu proceder sobre a sua cabeça; e justificando ao justo, dando-lhe segundo a sua justiça.
Quando também o teu povo Israel for ferido diante do inimigo, por ter pecado contra ti, e eles se converterem, e confessarem o teu nome, e orarem e suplicarem perante ti nesta casa,
Então, ouve tu desde os céus, e perdoa os pecados do teu povo Israel; e torna a levá-los à terra que lhes tens dado e a seus pais.
Quando os céus se fecharem, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem neste lugar, e confessarem teu nome, e se converterem dos seus pecados, quando tu os afligires,
Então, ouve tu desde os céus, e perdoa o pecado de teus servos, e do teu povo Israel, ensinando-lhes o bom caminho, em que andem; e dá chuva sobre a tua terra, que deste ao teu povo em herança.
Quando houver fome na terra, quando houver peste, quando houver queima de seara, ou ferrugem, gafanhotos, ou lagarta, cercando-a algum dos seus inimigos nas terras das suas portas, ou quando houver qualquer praga, ou qualquer enfermidade,
Toda a oração, e toda a súplica, que qualquer homem fizer, ou todo o teu povo Israel, conhecendo cada um a sua praga, e a sua dor, e estendendo as suas mãos para esta casa,
Então, ouve tu desde os céus, do assento da tua habitação, e perdoa, e dá a cada um conforme a todos os seus caminhos, segundo conheces o seu coração (pois só tu conheces o coração dos filhos dos homens),
A fim de que te temam, para andarem nos teus caminhos, todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais.
Assim também ao estrangeiro, que não for do teu povo Israel, quando vier de terras remotas por amor do teu grande nome, e da tua poderosa mão, e do teu braço estendido, vindo eles e orando nesta casa;
Então, ouve tu desde os céus, do assento da tua habitação, e faze conforme a tudo o que o estrangeiro te suplicar; a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, e te temam, como o teu povo Israel; e a fim de saberem que pelo teu nome é chamada esta casa que edifiquei.
Quando o teu povo sair à guerra contra os seus inimigos, pelo caminho que os enviares, e orarem a ti para o lado desta cidade que escolheste, e desta casa, que edifiquei ao teu nome,
Ouve, então, desde os céus a sua oração, e a sua súplica, e faze-lhes justiça.
Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares diante do inimigo, para que os que os cativarem os levem em cativeiro para alguma terra, remota ou vizinha,
E na terra, para onde forem levados em cativeiro, caírem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro, a ti suplicarem, dizendo: Pecamos, perversamente procedemos e impiamente agimos;
E se converterem a ti com todo o seu coração e com toda a sua alma, na terra do seu cativeiro, a que os levaram presos, e orarem para o lado da sua terra, que deste a seus pais, e para esta cidade que escolheste, e para esta casa que edifiquei ao teu nome,
Ouve, então, desde os céus, do assento da tua habitação, a sua oração e as suas súplicas, e executa o seu direito; e perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti.
Agora, pois, ó meu Deus, estejam os teus olhos abertos, e os teus ouvidos atentos à oração deste lugar.
Levanta-te, pois, agora, SENHOR Deus, para o teu repouso, tu e a arca da tua fortaleza; os teus sacerdotes, ó SENHOR Deus, sejam vestidos de salvação, e os teus santos se alegrem do bem.
O SENHOR Deus, não faças virar o rosto do teu ungido; lembra-te das misericórdias de Davi teu servo.
Salomão...que oração necessária se faz repetir em seus conteúdos para os nossos dias!
A Igreja...um lugar de adoração, santificação e de encontros com os homens salvos.
Quantas mensagens há nesse texto! Mas não posso deixar de me enternecer pelo Espírito Santo quando leio essa passagem da Escritura.
Acho relevante o fato de Salomão saber que nem os céus comportam a presença de Deus, o templo seria o encontro humano dos que O conhecem para O adorarem e ministrarem em reverência, mas o lugar ideal e correto da morada de Deus seria o próprio coração humano.
"Ouve dos céus Senhor, e atende a nossa súplica!
Ouve o teu povo Senhor, e não nos deixe no vale dos medos!
Escuta nossa oração e salva-nos de nós mesmos!
Não nos deixe abandonar os Teus caminhos que são excelentes!
Faça-nos ler a Tua palavra contra nós...ainda há tempo de encontrar o caminho de volta."
Fábio Menen
Vivemos em um mundo hostil. A maldade feita em silêncio mata mais que qualquer arma. Pessoas que andam e desandam sem nunca terem aprendido a andar. Olhares tão distantes de si mesmos. Acostumados a não serem mais felizes, afogando-se nas intempéries nauseantes do sistema falido terreno. Os desencontros nos encontros são de sutilezas quase imperceptíveis – sorrisos enferrujados e choros que não comovem.
A força nessa medíocre vida está no perdão verdadeiro que engendra na alma o que ela não tem: saber falar de si mesmo pra si e de si mesmo pra Deus; numa conversa livre e pacificadora.
Vivemos em um mundo hostil onde os que se encontram vivos no planeta terra vivem escravos de seus próprios problemas recusando-se a escreverem a sua própria história com a ajuda do Senhor da eternidade. Seres falidos na tentativa de amar e serem amados, pois concebem amor como desejo e não como dom.
O teu sorriso pode revelar amor; e dele, minha alma poderá encontrar alegria. Um sorriso que não seja plástico, mas humano e com calor. Festejarei meus dias com a esperança que nunca morre e meus olhos verão a promessa que se cumpre.
Não há nada pior que aparentar alegrias estando em profunda tristeza.
O amor jamais acaba – Disse o grande apóstolo
Amai-vos uns aos outros – Disse o Cordeiro que venceu lobos.
No amor, com amor e por amor, Nele, se cumpre a promessa de sermos pessoas famintas pela verdadeira vida.
Pedras no caminho podemos encontrar, mas serão elas que forjarão em mim nova consciência pois o pedagogo Eterno formatará essa inconformidade. Não é na alegria que somos formatados, mas em tempos de crise.
Na verdade, somos todos aprendizes na arte de amar com amor real e não fingido. Quem acha que sabe amar sem erros ainda não aprendeu a amar como convém.
É apenas isso.
Fábio Menen