quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

JOHN PIPER - O QUE SIGNIFICA RECEBER A CRISTO

John Piper, uma voz que proclama o Evangelho.

É muito bom ouvir suas ministrações.

Fábio Menen

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

E O FIM CHEGOU. SERÁ QUE VIVEMOS?



Por mais incrível (ou rápido) que isso possa parecer, chegamos ao final de mais um ano e, nesse caso, chegamos ao final, também, de uma década, a primeira do século 21.

Confesso a quem interessar possa, que a ligeireza dos dias contemporâneos me assusta. São tão rápidos que muitas vezes, quase sempre, se torna impossível percebê-los, absorvê-los, vivê-los portanto. A rapidez com que os dias passam é tão grande que parece que não dá tempo de tirar deles a vida que neles está contida. O grave disso é que não tirar dos dias a vida que neles está contida é sinônimo de dizer que desperdiçamos vida, que não vivemos na totalidade, significa dizer que não vivemos muito do que poderíamos ter vivido. Creio que seja em função disso que sentimos, de quando em vez, essa sensação de saudade, de nostalgia, de vazio. Essa saudade/nostalgia é uma realidade em todo o ser humano, mesmo naqueles cujo passado é apenas símbolo de dor e privação, mesmo naqueles que não tem em seu passado nada bom pra lembrar, ao contrário, dele querem se esquecer e rápido. Ora, se o passado é mau, de onde vem a saudade/nostalgia? Vem da vida não vivida. A saudade não é do ue se viveu, mas sim do que se não viveu. A saudade é do abraço não recebido, do sorrisso não dado, do beijo negado, do olhar não trocado, do afeto não compartilhado, da palavra doce que não foi dita, do perdão que não recebeu e (ou) ofereceu, da solidariedade retida , da canção não cantada...da vida não vivida. Os dias são muito rápidos e a vida que neles está contida, sendo não vivida, gera em nós esta horrível sensação de que nos falta algo.

Sendo isso uma realidade, cabe a nós, nesse final de ano/década, refletirmos sobre nossa vida, por que não dizer, nossas vidas, isto é, a vida vivida e a vida desperdiçada. Ousemos fazer uma análise introspectiva e vejamos, mesmo que isso possa gerar alguma dor, qual dessas vidas teve proeminência em nós: a vida que vivemos ou a vida que não vivemos.

Analisemos quantos abraços trocamos e quantos deixamos de dar por causa de amargura ou ira, ambas residentes de corações incapazes de liberar perdão.

Vejamos quantos sorrissos deixaram de adornar nosso rosto e a ambiência na qual vivemos, quem sabe só por que não aprendemos na prática, que "não é o que fazem conosco mas sim o que nós fazemos com o que fazem conosco" e por causa disso, tornamo-nos seres cinzas e ranzinzas.
Tenhamos coragem de admitir quantos beijos deixamos de dar, pra no lugar deles cuspir. Quantos olhares de carinho e respeito omitimos para, no lugar deles olharmos com reprovação e indiferença. Quantos afetos, cafunés, toques, quantas palavras doces não oferecidas agora azedam nossa alma..quanta vida não vivida.

Minha oração e esperança é que, a começar em mim, todos nós, homens e mulheres, possamos refletir nesse tempo, o fim de mais um ano e de uma década, sobre a qualidade de vida que temos vivido. Proponho isso porque se os dias passam tão rápidos a ponto de não podermos viver a vida contida neles, podemos então envelhecer sem viver, e mais, podemos morrer sem ter vivido. Que 2011 seja um ano de pouco desperdício de vida. Que seja um ano de vidas cheias de vida. Que seja um ano profético, sim, que o primeiro ano da próxima década, 2011, seja o prénuncio de um ano/década onde se cumpra a promessa de termos vida cheia de prosperidade , vida cheia de vida, lembrando que próspero não é quem tem muito, é quem tem sempre.

Feliz ano novo!!!!!! Paz.

Pastor Neil Barreto.

Faço coro ao texto do querido pastor Neil.
A todos um ótimo fim de ano e muita vida para ser vivida.

Fábio Menen

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

THE BEATLES - ALL YOU NEED IS LOVE

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA É DE AMOR

Amor, amor, amor, amor

Amor, amor, amor

Amor, amor, amor

Não há nada que você possa fazer que não possa ser feito

Nada que você possa cantar que não possa ser cantado

Nada que você possa dizer, mas você pode aprender como jogar o jogo

É fácil

Nada que você possa fazer que não se possa fazer

Ninguém a quem você possa salvar que não possa ser salvo

Nada que você possa fazer, mas você pode aprender como ser com o tempo

É fácil

Tudo o que você precisa é de amor

Tudo o que você precisa é de amor

Tudo o que você precisa é de amor, amor

Amor é tudo o que você precisa

Amor, amor, amor

Amor, amor, amor

Amor, amor, amor

Tudo o que você precisa é de amor

Tudo o que você precisa é de amor

Tudo o que você precisa é de amor, amor

Amor é tudo o que você precisa

Não há nada que você possa saber que não possa ser conhecido

Nada que você possa ver que não possa ser visto

Nenhum lugar onde você possa estar que não seja onde você quer estar

É fácil

Tudo o que você precisa é de amor

Tudo o que você precisa é de amor

Tudo o que você precisa é de amor, amor

Amor é tudo o que você precisa

Tudo o que você precisa é de amor

Tudo o que você precisa é de amor

Tudo o que você precisa é de amor, amor

Amor é tudo o que você precisa (6x)

(Ela te ama, yeah yeah yeah!)

Fábio Menen

PG - EU VOU PASSA PELA CRUZ

LINDA CANÇÃO DO PG

PRECISAMOS PASSAR E CARREGAR A CRUZ SEMPRE!

Fábio Menen

RADIOHEAD - KARMA POLICE



EXISTEM MÚSICAS QUE NÃO VILIPENDIAM SEUS OUVIDOS.

Fábio Menen

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

AO DEUS INVISÍVEL MAS REAL - PODEROSO AMOR


Não posso estar longe de Tua presença
Não posso querer a distância entre mim e Ti
Só Tú tens a palavra de vida eterna
Pra onde eu irei se meus caminhos pertencem a Ti
Não deixarei Teus caminhos de vida Senhor
Não poderei estar ausente de Teu amor
Não busco a glória humana, mas a honra que vem de Ti
Viverei na presença do Rei dos reis Jesus
Aceita minha vida, é fruto de Teu amor por mim
Nasci pra adorar e cantar ao Senhor até o fim
Teus altares ofertas de vidas separadas
Quero sempre amar e ministrar Tua graça Senhor
Louvarei e exaltarei Teu nome é poderoso Senhor
E direi sobre as Tuas maravilhas, Deus de amor
Nada nos separa desse amor poderoso
Te adoramos poderoso Senhor
Autor: Fábio Menen

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

AO DEUS INVISÍVEL MAS REAL - ANDAR NO CAMINHO


Quero andar no Teu caminho
poder seguir Teus passos em amor
Aprender a ser discípulo
Carregar após Ti minha cruz
És o meu único e amado salvador
Viver alegre confiando na Graça
Depositar meu coração no altar
Crucificado para o mundo
Só em Ti estará meu olhar
Teu olhar quebranta meu ser
Sou amado e amo ao SenhorAlinhar ao centro
Permaneço na fé e esperança
No dom inefável que é o amor
Em vida de glória me faz andar
Meu ser uma nova criação
Cuida de mim não me deixes cair
Como fruto de Tua graça
Meus lábios sempre a verdadeira adoração
Autor: FÁBIO MENEN

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

MINHA VIDA - UM FILME SOBRE A NECESSIDADE DE PERDOAR


Assisti novamente esse filme em casa com minha esposa e filho. A primeira que assisti foi no ano de 1994.

O filme conta a história de Bob Jones (Michael Keaton), que tem um casamento sólido com sua esposa, ambos vivem felizes e também é proprietário de uma mega empresa. Sua esposa Gail Jones (Nicole Kidman), espera um filho de Bob. O problema ocorre porque Bob tem um câncer incurável e teme que antes do nascimento de seu filho ele não consiga sobreviver. Bob começa a gravar vários vídeos para seu filho, se apresenta como seu pai, em cada vídeo a tentativa de passar experiências que podem marcar pra sempre a vida de seu filho. Sua luta é para manter-se vivo para que possa conhecer o filho que tanto deseja.

No desenrolar do filme fica evidente que a causa da doença de Bob foi desencadeado por muitas dores de alma, amarguras e principalmente a falta de perdão. Sua relação com a família estava toda desgastada e não havia a chance de poder aproximar-se deles.

Sua esposa tem a ideia de que Bob deveria procurar um curandeiro para ver se pelos métodos espirituais, Bob ficasse curado. Mesmo relutante em não ir, Bob foi ao curandeiro e para sua surpresa foi esse curandeiro quem diagnosticou que o problema maior na vida de Bob era a quantidade de raivas armazenadas em seu interior, isso ocasionara sua doença. Bob precisava se desfazer de todo lixo da amargura, do ódio guardado e refazer seus relacionamentos familiares.

Bob ainda teve a chance de em um momento de reconstruir sua vida emocional, quando em uma reunião todos estavam juntos, pai, mãe, irmão. Mas como ninguém resolveu quebrar o fluxo de amarguras, Bob volta pra casa com as mesmas dores de alma que o adoecera.

O curandeiro disse que o câncer havia se espalhado e já alcançara o cérebro.

A luta, o encontro, o perdão e a morte estão presentes nesse filme que nos faz chorar. De fato, não querendo falar sobre o curandeiro ou sobre espiritismo que há no filme, fico com aquilo que de melhor se pode encontrar no filme: a necessidade de perdoar.

Esse filme não trouxe nada de novo quanto ao assunto sobre o perdão; apenas reforça o quanto uma alma cheia de rancor e ódio pode adoecer e matar.

Jesus de Nazaré já havia ensinado a saúde de vida que há naqueles que praticam o ato da Graça que é o perdão. Sem perdão na vida, a alma adoece. Sem perdão na vida, sem a capacidade de pacificar relacionamentos, sem encontros reconciladores. o mal pode assolar a vida de quem assim é; o câncer, o tumor, o diabetes e tantos outros celeumas podem atingir nossa carne, nosso sangue.

Por isso, Jesus nos ensina a perdoar. Ele sabe que perdoar, cura.

Jesus nos ensina que é preciso parar o fluxo de raiva que habita todos nós. Não perdoar, segundo Jesus, é um mal que atinge mais quem não perdoa do que quem merece ou não merece perdão. Por isso, perdoar tem que ser uma operação da Graça em nós nos fazendo desistir de nossas próprias justiças que nos cegam para enxergarmos que também somos errados em nossa natureza e que precisamos também de perdão dos outros.

Hoje, podemos ficar em casa remoendo dores, perdas, traições, culpas e enfermar a cada dia nossa alma, ou podemos pedir para Jesus entrar em nosso coração e nos ensinar o caminho terapêutico e curador do perdão. O Evangelho é cheio de histórias sobre perdão. Existem essas narrativas pois o desejo de Deus é que a pratiquemos em favor do nosso próximo. Assim como somos perdoados por Deus, perdoar aquele que nos ofendeu.

O verdadeiro amor não impôe condições, apenas ama. Quem é amado, pelo simples fato de sinceramente ser amado, começa a andar em caminhos de cura, sem moralismos, sem "forçar a barra", sem religiosidade fresca. Quem perdoa e é perdoado começa a ser quebrantado e instigado a andar no caminho do bem e da consciência sadia.

Amados, a mensagem de Jesus é essa: Deus estava em Cristo se reconciliando com o mundo! Deus está dizendo que o mundo está perdoado. O que o mundo precisa saber e conhecer é o Deus que perdoa e acolhe a todos os que vão ao seu encontro, pois ao encontro do mundo, Deus deu grandes passos para a reconciliação.

Que Deus nos amoleça o coração e faça a cada um de nós agentes de paz e de perdão sério. Não é o perdão que passa a mão na cabeça, mas aquele que diz: está perdoado, mas não peques mais.

Pensem nisso!

Fábio Menen

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A AGONIA DA CRUCIFIXÃO - MÉDICO FRANCÊS



Médico francês reconstitui a agonia de Jesus.

Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo.

Posso, portanto escrever sem presunção a respeito de morte como aquela.

Jesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico.

O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.

O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra. Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus.

Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura.

Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).

Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado.

Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário.

Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheia de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas.

Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.

Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz.

Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas.

Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer.

Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos.

Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas.

Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.

Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam-se à estaca vertical.

Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera.

A ponta cortante da grande coroa de espinhos penetram o crânio.

A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés.

Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede.
Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se
torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.

Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita.

Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem.

A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.

Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá levar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável! Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas.

Todas as suas dores, a sede, as câimbras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre. Em meu lugar e no seu.

Autoria atribuída a Dr. Barbet, médico francês.

FÁBIO MENEN

terça-feira, 16 de novembro de 2010

CARTAS - IGREJA QUE CAUSA DOR


Data 13/11/2010

Puxa vida, meu amigo, socorro! Eu não aguento mais a igreja. Será que esse sentimento me trará condenação? Ora, eu não escolhi me sentir apático a esse modelo hierárquico e mecânico de cultuar a Deus. Que haja perdão, e eu reencontre o caminho. Ou, que Ele me dê um caminho pra seguir e seguir Nele. Abraços.


Resposta:

Realmente, está muito difícil hoje definir o que é ser Igreja mesmo.

Comprei recentemente um livro e o li junta-mente com a Paty, o livro se chama: FERIDOS EM NOME DE DEUS, onde há casos e casos de pessoas que saíram de várias igrejas por se sentirem abusadas, humilhadas, vilipendiadas, e esquecidas pela própria igreja e seus líderes. Cara, da vontade de chorar quando se lê o livro. Pessoas que não leem mais a Bíblia e ficaram desestimuladas com tudo aquilo que se refere a Deus. Também pudera, o lugar que é para ser ambiente de cura, aconchego, descanso e encontro humano, está se tornando cada dia mais fabricador de neuróticos religiosos. Eu tenho esse livro, se desejar emprestado...ou você pode encontrar em livrarias evangélicas.

Você sabe que eu pertenço a uma igreja, ICADI, mas saiba de uma coisa amigo: não sou amante e nem marido da ICADI; isto é, não tenho paixão por aquilo que historicamente já perdeu significado. Não luto para manter o nome ICADI, mas o reino de Deus. Estou ali apenas por pessoas que sei que vale a pena compartilhar o Evangelho. Estar na ICADI ou “igreja”, como “um templo”, já perdeu pra mim o significado já faz muito tempo. Na verdade, não participo de muita coisa não, apenas em reuniões de oração e quando canto nas sextas feiras e prego dificilmente lá. Isso me chateia ou me limita? De modo nenhum, Igreja, de acordo com Jesus, é comunhão entre dois ou três em Seu nome. Igreja acontece aqui, em casas, nas ruas e até debaixo de uma árvore, quando se invoca o Senhor em concordância. Igreja acontece quando pessoas se encontram com Deus e vivem “caminhando Nele”, mesmo se desejarem não estar no Templo. O problema é que fomos domesticados e ensinados que fora do ambiente “igreja”, não há salvação, comunhão, santificação, etc. Por acaso Jesus ensinou assim? Jesus ensinou que para termos comunhão com Ele era condição necessária “estar” dentro do templo? Olhe, a Igreja somos nós; e você é igreja como agente visível de Deus. Então, não há sentido em nos reunir em algum lugar, ou no templo? Claro que não! Errado é transformar o “lugar” e o templo no ÚNICO meio de ser-viver Igreja. Se é assim, não se aprende a cultuar e viver além das fronteiras da ambiência religiosa. Ou seguimos o “jesus evangélico”que só fica, faz e realiza dentro da “igreja”, isto é, o “Jesus igrejeiro”, ou seguimos Àquele que disse: “Se alguém quiser vir APÓS MIM, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e SIGA-ME”. Esse Jesus não é “evangélico”, mas é do Evangelho.


Jesus não tem nenhum romantismo com o templo ao derrubar mesas, cambistas e confrontar aqueles que haviam transformado a casa de oração em um lugar de trambiques, barganhas e sem culto verdadeiro a Deus.

Criticar o que está morto historicamente falando não é pecado nenhum amigo. As cartas às Sete igrejas do Apocalipse estão cheias de confrontação e convite ao arrependimento. Só que pensamos que essas mensagens não são para nós hoje.

Jesus nos ensina que podemos cultuá-lo no templo, mas que o templo é apenas mais um meio de reunião de irmãos para O adorarem juntos, não vinculando ao templo intermediações divinas.

Sabe amigo, vamos olhar apenas pra Jesus e seguir seu modelo; amá-lo e servi-lo de todo coração. Jesus disse: “Aquele que me ama, guarda os meus mandamentos”. Aquele que ama a Jesus sabe exatamente como guardar e viver o Evangelho; aquele que ama a Jesus não precisa dar explicações de natureza alguma para sacerdotes, pois ele segue o Bom Pastor. Infelizmente, é assim que penso pois a “igreja” não é mais Igreja a muito tempo. Somos Igreja e não “igreja”. Somos Evangélicos pois carregamos o conteúdo do Evangelho de Jesus, mas não somos “evangélicos”, segundo os evangélicos.

O cenário é caótico; a religião se tornou um movimento contra o “espírito” do Evangelho. As “igrejas” (são maioria, mas não todas), continuam a pensar somente em congressos, ofertas rechonchudas, campanhas de sal grosso e sabonete ungido...irmão e amigo, não sou dono da verdade, Deus me livre! Mas não sou cego para enxergar que as pessoas não querem nada com Deus por causa do sistema maligno e materialista que impera em 90% das igrejas. O pastor Ricardo Gondim em seu livro Artesões de Uma Nova História, disse que: “a maior desgraça que sobreveio ao cristianismo foi ele se tornar uma opção morna”. Se não houver uma infusão da Graça mesmo, ninguém virá ao encontro de Deus. Olhemos para Jesus e olhemos para a “igreja” e honestamente vamos fazer uma comparação, há semelhança entre um e outro? Olha, aqui e ali encontramos alguém que tem Jesus mesmo no coração, mas a “massa” está tomada pelo caminho materialista e que pensa apenas em seu próprio umbigo. O Jesus descrito nas páginas do Evangelho é lindo demais para ser encontrado em muitos templos hoje.

O que devemos fazer?

O caminho é se reunir com gente séria que se reúne em torno da Palavra e a pregue-ministre-ensine com verdade e amor, sem imposições da religião. Ninguém obrigando ninguém a nada, apenas vivendo e ensinando que quem descansa Nele e encontra a Sua graça, tem toda chance de ser discípulo Dele em qualquer lugar. Também é imprescindível o retorno da comunhão familiar. A família que ora junto, que lê a Palavra junto, crescem espiritualmente. Tudo o que é espontâneo e verdadeiro carrega uma força enorme de crescência e graça de Deus. Na verdade meu amigo, quando vejo Jesus no Evangelho percebo tanta simplicidade que fica até difícil mesmo de servi-lo dentro da “igreja”. Jesus disse: “O meu reino não é deste mundo” e “Quanto a ti, vai e prega o reino de Deus”; também Ele disse: “ O reino de Deus está dentro em vós”. Igreja é sermos Dele e para Ele. Se encontramos um ambiente de alegria, comunhão, serviço e amor – que é o papel da Igreja, vale a pena ficar nesse local de encontro humano.

Amigo, espero ter ajudado de alguma forma.

Um abraço fraterno em você e sua família.

Fábio Menen

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

EM ESPÍRITO E EM VERDADE SEMPRE! 7

----Original Message-----

From: M.C.

Sent: quarta-feira, 26 de maio de 2004 11:28

To: contato@caiofabio.net

Subject: O CORAÇÃO ADORADOR

Pastor amado,

Lido com música na igreja, e seus ensinamentos tem me enriquecido muito! Tenho aprendido a cultivar um coração-terra-fértil para uma adoração sincera e pura.

Tenho aprendido que: Adoração é tributar a Deus aquilo que temos de melhor.

Seja o melhor dos lábios, sejam ofertas financeiras, seja um choro grato e leal, seja um brado de júbilo, sejam músicas, palmas, danças e instrumentos musicais, ou quem sabe uma meditação íntima, quando ninguém vê ou ouve nada, mas você está ali, adorando a Deus por saber que Cristo morreu para te purificar dos teus pecados passados e futuros!

Esse melhor não é um padrão fixo. O teu melhor não é igual ao melhor do teu próximo. A adoração genuína trabalha com aquilo que tem na mão. E saiba de uma coisa: ainda que seja muito pouco, Deus é poderoso pra te alimentar com aquele pouquinho.

Basta crer! Basta entregar! Basta ser grato!

Sendo assim, aquilo que você tem pode ser até do tamanho de uma semente de mostarda!

Ofereça a Deus. Adoração nunca tenta comprar a Deus!

Adoração é uma profunda dependência da força do Senhor. Por mais que você tenha pra ofertar, ou por maior que seja a qualidade que você oferta, isso jamais será uma moeda de troca, ou um modo de constranger a Deus. O amor verdadeiro não procura o seu interesse. E adoração é a entrega de um coração que ama a Deus acima de todas as coisas.

Às vezes nós passamos fases na vida em que não temos quase nada pra ofertar. Essa é a verdade.

Como o profeta Habacuque disse: “a figueira não floresce, não há fruto na vide, a oliveira mente, os campos não produzem mantimento, as ovelhas foram roubadas, e não há gado nos currais. Todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação”.

Estava meditando... sabe porque nos momentos mais difíceis parece que nosso coração mais se enche da glória de Deus?

Porque como não nos sobra nada, a única coisa que temos pra ofertar é o próprio Deus!

Agora, imagine Deus sendo multiplicado sobre nós??!!!

Nossos “cinco pães e dois peixinhos” se chamam: O Senhor. É a única coisa que temos pra oferecer. Não temos muitas posses, muito dinheiro, nem muito motivo e força pra rir e pular...Mas ofertamos a única coisa que ninguém pode nos roubar: O Espírito Santo, que é o próprio Deus!

E essa única coisa que temos é oferecida a Deus, como na multiplicação dos pães e peixes, e há uma multiplicação de Deus sobre nós!

Que maravilha!

Mas por não conhecer o amor de Deus, e por não ter uma fé que chegue ao menos no tamanho de um grão de mostarda (a menor semente do mundo), muitas pessoas desconhecem esse caminho da verdadeira adoração.

Essas pessoas, geralmente são infantis, mimadas e se desesperam diante do Senhor, quase ordenando que Ele as abençoe para que em fim, possam adorá-lo.

Essa adoração é a adoração de Tomé, o discípulo duvidoso. Jesus disse a Tomé: “Bem-aventurados os que não viram e creram!”.

Adoração e Fé devem sempre andar juntas.

No dia que você não tiver muitas “razões” para adorar, adore em fé!! No dia que você tiver muitas “razões” para adorar, adore em fé, da mesma maneira.

Nunca adore por aquilo que você pode ter, ver, ouvir ou sentir!

Guarde o teu tesouro no lugar onde “a traça não corrói, e o ladrão não rouba”.

Alguém pode perguntar: Que coração é este, hein? É o coração de um super-herói? É o coração de alguém que só vê flores, borboletas, beija-flores e noites estreladas a todo tempo? Será que isso não é para pessoas com um dom especial? Será que isso não é para poetas, artistas, filósofos e pessoas muito sensíveis?

Guardo bem isso: O coração do adorador é coração de gente, não de semi-anjo. Quando você sentir-se fraco, feio, desanimado, frágil, dependente, triste, depressivo, espantado, temeroso, alegre, apaixonado, corajoso, forte, vivo, viçoso, rico, lindo, etc... dê graças por uma razão: voce é gente!

E Deus escolheu essa coisa louca, pra que o seu Poder e Graça sejam manifestados e exaltados! Adoração é uma vida abundante que convive com coisas passageiras, mais que não deixa que a esperança em Cristo se limite a essas coisas. Essa vida de adoração diz ao Senhor: “ Para onde me ausentarei do teu Espírito? Se subo aos céus, lá estás, se faço minha cama no abismo, lá estás também. Se eu digo: as trevas me encobrirão, até as trevas não te serão escuras: as trevas e a luz são a mesma coisa. Assim vai o coração do adorador.

Vai, conforme é.

Marcello Cunha.

_____________________________________

Resposta:

Meu amado Marcello: Graça e Paz!

É isso aí! O que nunca entendi é essa angustia com a adoração, como se ela pudesse ser “algo”; sim, como se ela tivesse que ser alguma coisa, uma reflexão, uma dimensão, o departamento da elevação, um andar de cima, um mistério revelado aos entendidos; ou que haja alguns seres chamados para adorar...ou levar os outros à adoração.

Deus sabe quem o adora; e Ele mesmo busca e acha os Seus adoradores, conforme Jesus disse em João 4.

Adoração é a vida em confiança e gratidão; é amar a soberania e a majestade de Deus; nada além disso...

Portanto, os instrumentos da adoração são as respostas do coração à vida, conforme a fé.

Não há “razões” para a adoração que não sejam as não-razões da fé!

Jesus não chamou “adoradores”...

Ele queria discípulos!

É impressionante que tenhamos nos esquecido do chamado para sermos discípulos e tenhamos nos entregue a tantos ofícios existenciais, como o de adorador de Deus.

Algo levitico e oficial!...

O discípulo é gente. O adorador ainda tem que explicar para si mesmo e para os outros que ele não é um semi-anjo.

Ora, tal possibilidade nem ocorre ao discípulo, visto que ele não “adora” viver em perplexa surpresa, indo da dor à exultação, apanhando, sofrendo, conquistando, aprendendo, sendo esmagado e refeito — tudo no Caminho.

Sim, ele adora a Deus, mas nem sempre “adora” a adoração.

“Ficai aqui, e eu e o menino, tendo adorado, voltaremos para junto de vós” — disse Abraão quando caminhava para matar o filho.

Assim, fica decretado que não há adoração sem fé; visto que as razões da adoração são as não-razões da fé.

Ora, como disse Kierkegaard, a fé se manifesta em virtude do Absurdo.

Digo isto porque nestes trinta e cinco anos de ministério nunca entendi o sentimento “sacerdotal” que “bate” nos que se envolvem com música na igreja, e nem com aqueles que dirigem o tempo de cânticos, chamado, erradamente, de louvor.

Afinal, só Deus sabe quem está adorando enquanto canta; e só Deus sabe quem está louvando enquanto dirige os outros “no louvor”.

Acredito em dons, e creio que cada um deve servir a Deus com que Dele recebeu.

Isto é louvor: o ser em Deus com gratidão, e fazer isso também como serviço ao próximo.

As ações do Samaritano cuidando do homem assaltado entre Jerusalém e Jericó são todas elas adoração. Propositalmente, os elementos descritos como remédio para o assaltado, são os mesmos que eram usados nas libações oferecidas no altar em Jerusalém.

Assim, sacerdotes e levitas passam correndo para a hora da adoração...

O Samaritano, no entanto, se curva sobre o altar...o homem...e derrama sobre ele a libação do amor.

O discípulo, portanto, não tem nem que pensar em adoração, visto que tudo o que faz é adoração!

Quando se está cheio da Graça tudo é adoração, tudo é orar sem cessar, tudo é em Deus.

O momento de cânticos ou de contemplação apenas faz parte; e isso se o coração não estiver “divido em partes”, em pedaços.

Deve haver a hora das expressões externas de louvor confessado. Mas fazer qualquer que seja a “separação” entre isso e a vida, significa algo muito perigoso para a mente que deixa o louvor se confinar como “algo” que apenas acontece em um momento, e que tem que manifestar certos estereótipos.

É aí que o louvor se confina ao show, ao ministério do louvor; e que é algo profundamente esquizofrenizante, assim como o é chamar uma pregação de “hora de ouvir a Palavra de Deus”.

Se marcar a hora, em geral, Deus não aparece!

Nele, que nos leva em adoração até na cama que é posta no abismo,

Caio

Quarta-feira, 26 de maio de 2004 11:28

Copacabana

Dois meses depois de eu haver sepultado meu amado filho Lukas. Deus sabe como o adorei naquele dia 27 de março de 2004.


ESSA CARTA ME INSPIROU TANTO QUE NÃO PUDE DEIXAR DE COMPARTILHAR.

FÁBIO MENEN

ORAÇÃO DE SALOMÃO PELO TEMPLO-POVO


2 Crônicas 6

Então falou Salomão: O SENHOR disse que habitaria nas trevas.

E eu te tenho edificado uma casa para morada, e um lugar para a tua eterna habitação.

Então o rei virou o seu rosto, e abençoou a toda a congregação de Israel, e toda a congregação de Israel estava em pé.

E ele disse: Bendito seja o SENHOR Deus de Israel, que falou pela sua boca a Davi meu pai; e pelas suas mãos o cumpriu, dizendo:

Desde o dia em que tirei a meu povo da terra do Egito, não escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel, para edificar nela uma casa em que estivesse o meu nome; nem escolhi homem algum para ser líder do meu povo, Israel.

Porém escolhi a Jerusalém para que ali estivesse o meu nome; e escolhi a Davi, para que estivesse sobre o meu povo Israel.

Também Davi meu pai teve no seu coração o edificar uma casa ao nome do SENHOR Deus de Israel.

Porém o SENHOR disse a Davi, meu pai: Porquanto tiveste no teu coração o edificar uma casa ao meu nome, bem fizeste de ter isto no teu coração.

Contudo tu não edificarás a casa, mas teu filho, que há de proceder de teus lombos, esse edificará a casa ao meu nome.

Assim confirmou o SENHOR a sua palavra, que falou; porque eu me levantei em lugar de Davi meu pai, e me assentei sobre o trono de Israel, como o SENHOR disse, e edifiquei a casa ao nome do SENHOR Deus de Israel.

E pus nela a arca, em que está a aliança que o SENHOR fez com os filhos de Israel.

E pôs-se em pé, perante o altar do SENHOR, na presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as suas mãos.

Porque Salomão tinha feito uma plataforma de metal, de cinco côvados de comprimento, de cinco côvados de largura e de três côvados de altura, e a tinha posto no meio do pátio, e pôs-se em pé sobre ela, e ajoelhou-se em presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as suas mãos para o céu.

E disse: O SENHOR Deus de Israel, não há Deus semelhante a ti, nem nos céus nem na terra; que guardas a aliança e a beneficência aos teus servos que caminham perante ti de todo o seu coração.

Que guardaste ao teu servo Davi, meu pai, o que lhe falaste; porque tu pela tua boca o disseste, e pela tua mão o cumpriste, como se vê neste dia.

Agora, pois, SENHOR Deus de Israel, guarda ao teu servo Davi, meu pai, o que falaste, dizendo: Nunca homem algum será cortado de diante de mim, que se assente sobre o trono de Israel; tão-somente que teus filhos guardem seu caminho, andando na minha lei, como tu andaste diante de mim.

E agora, SENHOR Deus de Israel, cumpra-se a tua palavra, que disseste ao teu servo Davi.

Mas, na verdade, habitará Deus com os homens na terra? Eis que os céus, e o céu dos céus, não te podem conter, quanto menos esta casa que tenho edificado?

Atende, pois, à oração do teu servo, e à sua súplica, ó SENHOR meu Deus; para ouvires o clamor, e a oração, que o teu servo faz perante ti.

Que os teus olhos estejam dia e noite abertos sobre este lugar, de que disseste que ali porias o teu nome; para ouvires a oração que o teu servo orar neste lugar.

Ouve, pois, as súplicas do teu servo, e do teu povo Israel, que fizerem neste lugar; e ouve tu do lugar da tua habitação, desde os céus; ouve pois, e perdoa.

Quando alguém pecar contra o seu próximo, e lhe impuser juramento de maldição, fazendo-o jurar, e o juramento de maldição vier perante o teu altar, nesta casa,

Ouve tu, então, desde os céus, e age e julga a teus servos, condenando ao ímpio, retribuindo o seu proceder sobre a sua cabeça; e justificando ao justo, dando-lhe segundo a sua justiça.

Quando também o teu povo Israel for ferido diante do inimigo, por ter pecado contra ti, e eles se converterem, e confessarem o teu nome, e orarem e suplicarem perante ti nesta casa,

Então, ouve tu desde os céus, e perdoa os pecados do teu povo Israel; e torna a levá-los à terra que lhes tens dado e a seus pais.

Quando os céus se fecharem, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem neste lugar, e confessarem teu nome, e se converterem dos seus pecados, quando tu os afligires,

Então, ouve tu desde os céus, e perdoa o pecado de teus servos, e do teu povo Israel, ensinando-lhes o bom caminho, em que andem; e dá chuva sobre a tua terra, que deste ao teu povo em herança.

Quando houver fome na terra, quando houver peste, quando houver queima de seara, ou ferrugem, gafanhotos, ou lagarta, cercando-a algum dos seus inimigos nas terras das suas portas, ou quando houver qualquer praga, ou qualquer enfermidade,

Toda a oração, e toda a súplica, que qualquer homem fizer, ou todo o teu povo Israel, conhecendo cada um a sua praga, e a sua dor, e estendendo as suas mãos para esta casa,

Então, ouve tu desde os céus, do assento da tua habitação, e perdoa, e dá a cada um conforme a todos os seus caminhos, segundo conheces o seu coração (pois só tu conheces o coração dos filhos dos homens),

A fim de que te temam, para andarem nos teus caminhos, todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais.

Assim também ao estrangeiro, que não for do teu povo Israel, quando vier de terras remotas por amor do teu grande nome, e da tua poderosa mão, e do teu braço estendido, vindo eles e orando nesta casa;

Então, ouve tu desde os céus, do assento da tua habitação, e faze conforme a tudo o que o estrangeiro te suplicar; a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, e te temam, como o teu povo Israel; e a fim de saberem que pelo teu nome é chamada esta casa que edifiquei.

Quando o teu povo sair à guerra contra os seus inimigos, pelo caminho que os enviares, e orarem a ti para o lado desta cidade que escolheste, e desta casa, que edifiquei ao teu nome,

Ouve, então, desde os céus a sua oração, e a sua súplica, e faze-lhes justiça.

Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares diante do inimigo, para que os que os cativarem os levem em cativeiro para alguma terra, remota ou vizinha,

E na terra, para onde forem levados em cativeiro, caírem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro, a ti suplicarem, dizendo: Pecamos, perversamente procedemos e impiamente agimos;

E se converterem a ti com todo o seu coração e com toda a sua alma, na terra do seu cativeiro, a que os levaram presos, e orarem para o lado da sua terra, que deste a seus pais, e para esta cidade que escolheste, e para esta casa que edifiquei ao teu nome,

Ouve, então, desde os céus, do assento da tua habitação, a sua oração e as suas súplicas, e executa o seu direito; e perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti.

Agora, pois, ó meu Deus, estejam os teus olhos abertos, e os teus ouvidos atentos à oração deste lugar.

Levanta-te, pois, agora, SENHOR Deus, para o teu repouso, tu e a arca da tua fortaleza; os teus sacerdotes, ó SENHOR Deus, sejam vestidos de salvação, e os teus santos se alegrem do bem.

O SENHOR Deus, não faças virar o rosto do teu ungido; lembra-te das misericórdias de Davi teu servo.



Salomão...que oração necessária se faz repetir em seus conteúdos para os nossos dias!

A Igreja...um lugar de adoração, santificação e de encontros com os homens salvos.

Quantas mensagens há nesse texto! Mas não posso deixar de me enternecer pelo Espírito Santo quando leio essa passagem da Escritura.

Acho relevante o fato de Salomão saber que nem os céus comportam a presença de Deus, o templo seria o encontro humano dos que O conhecem para O adorarem e ministrarem em reverência, mas o lugar ideal e correto da morada de Deus seria o próprio coração humano.


"Ouve dos céus Senhor, e atende a nossa súplica!

Ouve o teu povo Senhor, e não nos deixe no vale dos medos!

Escuta nossa oração e salva-nos de nós mesmos!

Não nos deixe abandonar os Teus caminhos que são excelentes!

Faça-nos ler a Tua palavra contra nós...ainda há tempo de encontrar o caminho de volta."


Fábio Menen

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

ESTADO DE UMA ALMA SEM AMOR


Vivemos em um mundo hostil. A maldade feita em silêncio mata mais que qualquer arma. Pessoas que andam e desandam sem nunca terem aprendido a andar. Olhares tão distantes de si mesmos. Acostumados a não serem mais felizes, afogando-se nas intempéries nauseantes do sistema falido terreno. Os desencontros nos encontros são de sutilezas quase imperceptíveis – sorrisos enferrujados e choros que não comovem.

A força nessa medíocre vida está no perdão verdadeiro que engendra na alma o que ela não tem: saber falar de si mesmo pra si e de si mesmo pra Deus; numa conversa livre e pacificadora.

Vivemos em um mundo hostil onde os que se encontram vivos no planeta terra vivem escravos de seus próprios problemas recusando-se a escreverem a sua própria história com a ajuda do Senhor da eternidade. Seres falidos na tentativa de amar e serem amados, pois concebem amor como desejo e não como dom.

O teu sorriso pode revelar amor; e dele, minha alma poderá encontrar alegria. Um sorriso que não seja plástico, mas humano e com calor. Festejarei meus dias com a esperança que nunca morre e meus olhos verão a promessa que se cumpre.

Não há nada pior que aparentar alegrias estando em profunda tristeza.

O amor jamais acaba – Disse o grande apóstolo

Amai-vos uns aos outros – Disse o Cordeiro que venceu lobos.

No amor, com amor e por amor, Nele, se cumpre a promessa de sermos pessoas famintas pela verdadeira vida.

Pedras no caminho podemos encontrar, mas serão elas que forjarão em mim nova consciência pois o pedagogo Eterno formatará essa inconformidade. Não é na alegria que somos formatados, mas em tempos de crise.

Na verdade, somos todos aprendizes na arte de amar com amor real e não fingido. Quem acha que sabe amar sem erros ainda não aprendeu a amar como convém.

É apenas isso.

Fábio Menen