terça-feira, 30 de junho de 2009

MAN IN THE MIRROR - MICHAEL JACKSON



Fica aqui minha homenagem a esse ser humano que apesar de seus equívocos, erros e polêmicas jamais deixou de ser amado por Deus. Como não desejo que ninguém vá para a eternidade sem Deus, espero levar um susto e encontrá-lo no céu; gostaria de encontrá-lo na casa do Pai.

TRADUÇÃO

MAN IN THE MIRROR - (HOMEM NO ESPELHO)

Homem No Espelho

Eu vou fazer uma mudança de uma vez em minha vida.

Vai ser bom de verdade, vou fazer uma diferença,

Vou fazer isso direito...

Enquanto eu dobro a gola do meu casaco de inverno favorito,

Este vento está soprando minha mente.

Eu vejo as crianças nas ruas, sem o suficiente para comer.

Quem sou eu para estar cego,

Fingindo não perceber suas necessidades?

Uma indiferença de verão, um pião [feito] de uma garrafa quebrada

E uma alma de homem

Eles seguem uns aos outros no vento, você sabe

Porque eles não tem nenhum lugar para ir

É por isto que eu quero que você saiba:

REFRÃO:

Eu estou começando com o homem no espelho

Eu estou pedindo a ele para mudar seus modos

E nenhuma mensagem poderia ter sido mais clara:

Se você quer fazer do mundo um lugar melhor (Se você quer fazer do mundo um lugar melhor)

Olhe para si mesmo, e então faça uma mudança. (Olhe para si mesmo, e então faça uma mudança)

Eu tenho sido vítima de um tipo de amor egoísta

É hora que eu compreenda

Que existem alguns sem casa;

[estou sem] nenhum centavo para emprestar

Seria realmente eu, fingindo que eles não estão sozinhos?

Um salgueiro profundamente marcado [com cicatrizes]

O coração partido de alguém

E um sonho desanimado (sonho desanimado)

Eles seguem o exemplo do vento, você percebe

Porque eles não têm nenhum lugar para ficar

É por isto que estou começando comigo, (Começando comigo!)

REFRÃO:

Estou começando com o homem no espelho

Estou pedindo a ele que mude seus modos (Mude seus modos!)

E nenhuma mensagem poderia ter sido mais clara:

Se você quer fazer do mundo um lugar melhor

Olhe para si mesmo, e então faça aquela...

(Olhe para si mesmo, e então faça aquela...) Mudança!

Estou começando com o homem no espelho, (Homem no espelho - oh sim!)

Estou pedindo a ele que mude seus modos, (Melhor mudar!)

Nenhuma mensagem poderia ter sido mais clara:

(Se você quer fazer do mundo um lugar melhor...)

(Olhe para si mesmo e então faça a mudança)

(Você tem de entender bem, enquanto tem tempo)

(Porque quando você fecha seu coração),

Você não pode fechar sua... sua mente!

(Então você fecha... sua mente!)

Aquele homem, aquele homem, aquele homem, aquele homem...Com o homem no espelho...

(Homem no espelho, oh sim!)

Aquele homem, aquele homem, aquele homem

Estou pedindo a ele para mudar seus modos... (Melhor mudar!)

Você sabe... aquele homem...

Nenhuma mensagem poderia ter sido mais clara:

Se você quer fazer do mundo um lugar melhor

(Se você quer fazer do mundo um lugar melhor)

Olhe para si mesmo e então faça a mudança.

(Olhe para si mesmo e então faça a mudança) Eu vou fazer uma mudança

Vai ser bom de verdade! Vamos! (Mude...)

Apenas levante-se, Você sabe. Você tem de parar isso,Você mesmo!(Sim! Faça aquela mudança!)

Eu tenho de fazer aquela mudança, hoje!

(Homem no espelho) Você tem deVocê tem de não deixar seu próprio... irmão...

(Sim! Faça a mudança) Você sabe - Preciso entender aquele homem, aquele homem...

(Homem no espelho) Você precisa Você precisa se mexer! Vamos! Vamos!

Você tem de Levantar-se! Levantar-se! Levantar-se!

(Sim! Faça aquela mudança) Levante-se e eleve a si mesmo, agora!(Homem no espelho)

(Sim! Faça aquela mudança!) Vou fazer aquela mudança...Vamos! Você sabe! Você sabe!

Você sabe! Você sabe... (Mude) Faça aquela mudança...

Uma letra provocante.

Fábio Menen

terça-feira, 16 de junho de 2009

ESTAMOS NA VIDEIRA E NÃO NA IGREJA



João 15

Escrevo esse texto a partir de uma mensagem que ouvi.

O texto de João 15 é maravilhoso.

Jesus nos ensina que não há como viver dissociado Dele mesmo. Ele é a essência de todo e qualquer discípulo. Não há espiritualidade integral se a pessoa estiver divorciada do estar em Cristo.

Ele desinstala modelos religiosos impostos que afirma que você só é cristão se estiver na igreja, e afirma que só é verdadeiramente cristão e discípulo se estivermos intrínsecos e inseparavelmente vivos em Sua pessoa. Fora Dele não há como ser cristão e discípulo mesmo estando dentro da igreja.

Por isso, me angustio muito ao ver as pessoas sendo convidadas para a igreja; como o fato de ser membro dela autenticasse a vida como cristã. A história da igreja nos diz que nem sempre é assim, ou nunca foi assim mesmo.

Por isso, estamos na igreja ou estamos em Cristo.

O problema é que se divinizou a instituição Eclésia. E até se diz que fora dela não há salvação.

Por acaso a igreja tornou-se a Videira verdadeira?

Jesus diz que Ele é a Videira e todo o que nele está, está sendo podado por Ele mesmo para frutificação de boas obras. Vós estais limpos pela palavra que vos tenho falado, disse Jesus. O que limpa o homem é unicamente o que Jesus disse e diz para cada um em sua individualidade. Estar Nele é estar em comunhão com o Pai celeste.

Infelizmente, na mente dos cristãos, estar em Cristo é estar na igreja, aceitar o corpo de doutrinas impostos, ser assíduo freqüentador, ser dizimista fiel, participar de tudo, senão é visto como um indivíduo pseudocristão.

Irmãos, eu cultuo ao Senhor no templo, participo de programas; mas isso não é validação para afirmar quem eu sou, pois eu sou o que sou em estar Nele. Ele é a autenticação para eu ser vara; toda vara em mim.... Vara só é vara estando Nele.

Quem está firme, unido, acoplado e junto com Senhor irá ter comunhão na congregação, mas nem sempre quem está na congregação e se diz cristão, tem o Senhor como Videira verdadeira. Ser verdadeiramente unido à Videira levará a pessoa à igreja; ir a igreja nem sempre corresponde estar ligado à Videira verdadeira.

Dar fruto na mente de muitos cristãos é somente evangelizar, acampar, é fazer a célula crescer, é cantar, se reunir em dias de orações; enfim, é estar em ritmo acelerado e não parar. E como li em um texto recente:

E o mandamento de amar uns aos outros é algo que os crentes entendem como amar os que são iguais a eles enquanto os tais não ficarem diferentes. Nesse dia eles viram desviados. Ainda no mesmo andar de engano, os crentes pensam que "ser lançado fora" da Videira é ser disciplinado pelo Agricultor Pastoral ou pelo Conselho de Agricultura que aplica o Corpo de Doutrinas disciplinadoras e excludentes, aos quais supostamente não se equivocam ao separar o joio do trigo no campo do mundo-igreja.


Sinceramente, fico triste com essa percepção cristã.


O que Jesus nos ensina em João 15 é o seguinte:


Absorvam a minha Palavra; o meu ensino; e o pratiquem com amor por mim e por todo ser humano. Se vocês sempre crerem que a Vida de vocês está em mim e vem da obediência ao mandamento do amor, então, vocês serão meus amigos; e, assim, toda a verdade de minha Palavra será fato e bem na vida de vocês. Mas, sem mim, sem vida em meu amor, sem absorção do Evangelho no coração, por mais que vocês tentem viver e buscar o bem, de fato vocês serão apenas como galhos soltos, secos e mortos; existindo sob o engano de que existe vida em vocês, quando, de fato, pela própria presunção de vocês, estarão mortos sem o saberem.


Sim, sem Jesus o que se vive é a religião dos discípulos de Caim; oferta de boa aparência, mas que não carrega vida nenhuma em si mesma; ou como a árvore amaldiçoada: frondosa por fora, mas sem frutos para a vida.


Vamos sugar a essência da Videira e sua vida que há Nele; chupar com Graça o vinho doce que há em sua pessoa.


Muitos impõem doutrinas e mandamentos, poucos querem RELAÇÂO com o Senhor, que desemboca em obediência apaixonada; Se me amardes, guardareis meus mandamentos...

Apenas pense! Aqui não há alguém com grandes cosntruções teológicas; isso eu deixo para os teólogos de plantão.

Apenas leia com o coração aberto e o Espírito Santo falará com você.

Você está ligado à Videira Verdadeira?

Um beijo em todos.

Fábio Menen



sexta-feira, 12 de junho de 2009

ENTREVISTA - PAULO ROMEIRO



O Pastor Paulo Romeiro foi e é uma das pessoas que abriram meus olhos para as verdades da Palavra de Deus. Quando em 1994 eu lí o livro SUPER CRENTES e posteriormente EVANGÉLICOS EM CRISE, entrei em crise mesmo; mas foi uma crise santa, fêz-me questionar minhas conjecturas teológicas e retornar unicamente à confissão de que só a Escritura, a Fé e a Graça são as balizes essênciais da maturidade e crescimento cristão. Recentemente foi lançado seu mais novo livro chamado DECEPCIONADOS COM A GRAÇA - ESPERANÇAS E FRUSTRAÇÕES NO BRASIL NEOPENTECOSTAL, livro que ainda não li, mas é um dos que irei ler ainda nesse ano de 2009.

Pra mim é o mais sincero e respeitável defensor da Palavra de Deus. É o precursor de todos os apologetas de hoje.

Para ser sincero não nada novo que escuto e leio de vários apologetas de hoje que já não tenha lido, ouvido e ensinado por Paulo Romeiro e outros pastores. Francamente, Deus sabe que não minto, o que é heresia descoberta para muitos é para mim algo muito infantil, pois já estava estampado como tal há muito tempo mas ninguém queria enxergar desse modo; depois que se decepcionam com o movimento, começam a combatê-lo e chamar de heresia. Duvido muito se o negócio tivesse dado certo, chamariam de heresia aquilo que um dia defenderam. Quem deseja pensar, entenda o que escrevi.

Eis uma entrevista com o pastor Paulo Romeiro:

RF - Quais foram os principais modismos teológicos dos últimos tempos que causaram maiores estragos ao povo de Deus no Brasil?


PR - A Teologia da Prosperidade é um, depois outras doutrinas que foram aparecendo como a Quebra de Maldição Hereditária, o G-12 e as distorções na área de batalha espiritual, porque a ênfase passa a ser nos demônios, em espíritos territoriais. São várias as distorções na área de batalha espiritual. Vimos também os abusos na área dos milagres. E como combater isso? Só existe um meio: com a Bíblia. É preciso voltar aos fundamentos, ao básico, à Palavra de Deus.


RF - Recentemente entrevistamos o professor James Packer, que nos disse que a Teologia da Prosperidade já não tem força nos EUA como antes. O senhor acredita que a Teologia da Prosperidade ainda terá muito fôlego no Brasil e na América Latina?


PR - Ela terá por causa da tirania do mercado. Ela precisa de dinheiro para sobreviver e as igrejas que pregam a Teologia da Prosperidade conseguem arregimentar a multidão. Essa doutrina prega o que as pessoas querem ouvir. Ela oferece uma ajuda imediata para problemas imediatos. “Você, que não consegue casar, vem aqui e vou lhe arranjar um parceiro”. Ou “Você, que não consegue prosperar, faz a corrente aqui e vai prosperar”.


RF - Quem é o culpado pela ênfase nas soluções imediatas para os problemas?


PR - Esse é o grande problema. Muitas igrejas não pregam mais a Salvação. Elas pregam a solução de problemas. Mudaram o foco. Elas não têm, por exemplo, um trabalho a médio e longo prazo com os seus membros, porque aí precisam falar de vida eterna. Você já viu, por exemplo, essas igrejas falarem sobre Céu, Santificação e Volta de Cristo? Tem pregador que nem quer que Jesus volte, porque ele está tão bem na vida hoje que a Volta de Cristo irá estragar os planos dele.


RF - O senhor tem falado ultimamente que tem aumentado no Brasil o número de crentes desiludidos e frustrados com a fé cristã por terem acreditado na Teologia da Prosperidade. Como tratar os crentes nessa situação?


PR - Os pesquisadores e sociólogos chamam isso de “trânsito religioso”. Há uma igreja em trânsito hoje. São milhares e milhares de crentes, talvez milhões, que não conseguem mais parar em igreja nenhuma. Eles transitam. Qual a igreja que oferece a melhor proposta ou o melhor entretenimento? Qual a igreja que vai oferecer o melhor show daquele fim de semana?
Converti-me ao Evangelho em 1971 e, naquela época, nunca esperava que um dia algumas denominações chamassem um culto evangélico de show. Agora tudo é show. Há igrejas que só funcionam como shows. É a forma de prender a multidão. “Olha, hoje à noite tem fulano de tal, amanhã tem beltrano e depois aquele outro”, e não pára. Porque, se parar, o povo vai embora.


RF - E como tratar um crente assim?


PR - É preciso ensino da Palavra, porque as pessoas que saem dessas igrejas chegam cheias de ensinos distorcidos. Elas chegam falando, por exemplo: “Fulano foi ungido pastor”. Mas na Bíblia não existe unção para pastor. Na Bíblia as pessoas eram ordenadas ao ministério por imposição de mãos, e não ungidas, e a unção não é privilégio de um grupo. Eles vêm cheios desses cacoetes “Eu declaro”, “Eu reivindico”, “Eu não aceito”, “Eu determino”, “Eu decreto”, chegam com distorções doutrinárias.
Aí você tem que ensinar à pessoa que o fato de ela estar em crise não quer dizer que é amaldiçoada. Nunca vi isso. Essa coisa de determinar tudo é falta de ensino. Terão também que repensar a questão do sofrimento, que faz parte da Teologia. Muitos pensam que não existe sofrimento para o crente. O crente não pode adoecer, sofrer, ter dívidas etc. Às vezes fico pensando: até que ponto a pessoa pode acreditar na aguinha em cima do rádio, na cruz pregada na parede, nos sabonetes ungidos...batismo no Espírito Santo com pó de ouro! Há ainda o tapete ungido, a campanha para os adeptos ganharem na loteria etc. O ser humano tem a habilidade de crer em qualquer coisa.
O discipulado é também muito importante. Esses crentes passam a viver uma crise de conversão. As igrejas por onde passaram são fortes na sua ação evangelizadora, atraem o povo, mas são fracas na sua ação discipuladora. Elas não conseguem mais discipular. Porque, para discipular, gasta-se tempo, envolvimento, e isso não existe mais.
Além disso, muitos pregadores de hoje vivem no avião, falam com as pessoas da tevê, não têm mais relacionamentos, a não ser com empresários. Precisamos ajudar as pessoas a crescerem para que possam ajudar outras depois. Uma coisa muito importante ainda é o acolhimento. É preciso acolher essas pessoas, não olhá-las com suspeitas, porque, na verdade, elas já se decepcionaram onde estiveram.


RF - O Movimento Pentecostal foi, sem dúvida, um dos últimos avivamentos que a igreja experimentou nos últimos séculos, afetando o crescimento e a História da Igreja no mundo. No final do século 20, uma versão diferente desse movimento surgiu, com modismos sem base bíblica. Deixando de lado esses desvios, quais os benefícios do Movimento Pentecostal para a Igreja, especialmente no Brasil?


PR - A grande contribuição do Movimento Pentecostal foi a evangelização. Ele é o maior movimento evangélico do mundo. Não tem maior. Mas não foi só a AD, outras igrejas também enfatizavam a evangelização. Hoje, porém, infelizmente, muitas igrejas estão substituindo a evangelização pela competição, pelo proselitismo. Tem muito mais crente mudando de igreja do que pecador aceitando a Cristo. Há igrejas que crescem hoje por competição e não pela evangelização, e com isso aí o Reino de Deus não cresce. Só se muda o peixe do aquário.


RF - O que é preciso para se fazer apologética cristã saudável?

PR - Principalmente equilíbrio. Há pessoas que são apologistas, mas exageradas, sensacionalistas. É preciso amor. Vejo muitos apologistas hostis, atacando as pessoas. Não gosto nem mais de usar o termo seita ou heresia. Acho muito pejorativo. Hoje falo de fenômeno religioso ou movimentos religiosos.
A apologética precisa aprender a construir pontes e não levantar muros. Se ela já chega atirando, o pessoal corre. Os apologistas precisam aprender a dialogar. Não precisa ser hostil. A Bíblia diz: “Falai a verdade com amor”. Além disso, a informação a ser transmitida deve ser apurada.

Entrevista cedida a Revista "Resposta Fiel", ano 5, nº 17, p. 10-12

Fábio Menen

quinta-feira, 4 de junho de 2009

EM ESPÍRITO E EM VERDADE SEMPRE!!! 2



E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”. Efésios 5:18-21

É muito bom quando cantamos a verdade. É muito bom quando entoamos cânticos que sejam a Palavra de Deus.

É interessante notarmos a ênfase de Paulo nos verbos
falando...entoando...louvando...dando graças...sujeitando-vos uns aos outros, indicando atos e ações que dependem uma das outras. É a cooperação entre palavras e atos. Palavras de gratidão, de apoio, incentivo e de aconselhamentos chegam à presença de Deus como cânticos sinceros e verdadeiros, vindo de um coração grato pela Graça de Deus.

A Palavra nos diz que Jesus se esvaziou, serviu e sujeitou-se.

O líder musical da igreja, e não apenas ele, mas todos os músicos devem esvaziar-se de si mesmos e deixar de lado seus desejos individuais com o propósito único de servir os irmãos, transmitindo àquilo que Deus deseja falar para sua igreja. Sim, quando nos esvaziamos, deixamos-nos sensibilizar pelo Espírito e saberemos qual mensagem musical a Igreja necessita para ser ministrada. Para esse momento, cada músico precisa perceber e discernir o lado que o vento está soprando. O vento pode querer ministrar quebrantamento e muitas vezes estamos opostamente a essa direção. O vento poderá estar soprando para adoração e muitas vezes estamos indo na direção contrária ao desejo divino.

Devemos sempre nos perguntar antes de ministrar música na Igreja: “-Qual a direção do Espírito para esse momento? O que devo cantar e ministrar como Palavra de Deus nessa hora?” Isso porque, muitas vezes queremos cantar músicas de danças e som estridente, enquanto o desejo do Espírito é soprar canções que falem sobre convicções, reflexões e valores espirituais.

Para que as pessoas sejam tocadas pela ministração de nossas músicas, é preciso mais do que um bom ensaio, é preciso que o CORAÇÃO não esteja desafinado em relação a Cristo. Não podemos desafinar em relação às intenções do coração. Nossos carismas na música necessitam estar em consonância com o estilo de vida que vivemos.

Cantores, músicos, levitas... Todos devem vivenciar a Palavra de Deus, produzir frutos de uma vida limpa.

Antes de começarem a cantar a Palavra e cânticos que exaltem a Deus, orem com o grupo pelo menos 10 minutos e Deus irá direcioná-los em relação ao que se necessita ministrar musicalmente.

Falar entre nós com salmos é expressar o Reino de Deus, sua justiça, paz e alegria no Espírito Santo.

Afinal, o propósito de cantar é expressar o fruto dos lábios que foram consagrados a Deus Pai.

Adorar ao Senhor em espírito e em verdade é ter também essa consciência.

Pense nisso!

Fábio Menen

terça-feira, 2 de junho de 2009

AMOR, SUBMISSÃO E LIBERDADE



Amor, submissão e liberdade são três valores importantíssimos e fundamentais para vivermos uma espiritualidade sadia. Porém, nem sempre são conciliáveis. Ser livre implica em ser autônomo, independente e caminhar com as próprias pernas. Ser obediente significa dependência e sujeição. A pergunta que se faz é: É possível sermos livres e submissos ao mesmo tempo? É possível sermos independentes e, ao mesmo tempo dependentes? Pode não parecer, mas essa é um dilema de milhares de cristãos.

Creio que a maior dificuldade em relacionarmos submissão e liberdade reside no fato de pensarmos em submissão com categorias hierárquicas. Nesse casso as disputas pelo poder é que determinariam as bases de relações e posições. Se a base de relação-obediência for erigida sob o poder hierárquico não haverá espontaneidade para a pessoa se sujeitar. Imagine uma mulher que tenha que se sujeitar ao marido apenas pelo poder hierárquico e não pela espontaneidade do amor... Ninguém se sujeitará sem que haja liberdade para expressões, as mais distintas expressões. Deus também nos fez para a liberdade, e qualquer forma hierárquica destituída de amor, sofrerá sempre a rejeição daqueles que por amor aprenderam a sujeitar-se a Deus.

Se nós olharmos para Jesus, veremos alguém livre e obediente. Nele, há todo o significado para conciliarmos uma vida obediente e livre. Se desejarmos compreender o Evangelho, devemos olhar unicamente para Ele. Veja Jesus, olhe para Ele e você compreenderá o Evangelho.

Jesus nos ensina que a liberdade e obediência são experiências que nascem da relação afetiva. Isso é pura verdade! A relação entre pai e filho deve-se dar assim. Um filho que se sujeita ao pai em obediência não pelo medo, e sim, pela relação fraterna de amizade e cumplicidade entre os dois. Aquele que é verdadeiramente amado é livre e obediente.

Numa relação de amor e afeto, a Graça se manifesta no prazer de dar-se ao outro, de investir na vida do outro, conhecendo-o e aceitá-lo como ele é; sem dominação, controle através do medo, julgamentos tolos. Quando se ama, a pessoa amada está a caminho da possibilidade de curas em sua alma.

A beleza da conciliação entre obediência e liberdade é verificado na relação de Jesus e seu Pai. A decisão de descer dos céus e morrer por nós foi conseqüência de afeto e amor que o Filho nutria e nutre pelo Pai. Jesus amou, por isso foi obediente. Amor e submissão podem teologicamente ser separados, mas provém unicamente do coração de Deus.

Trago mais uma vez para o âmbito familiar esse princípio. Só haverá submissão entre pais e filhos, esposas e maridos se realmente amamos e nos entregamos uns aos outros em amor. Se houver essa entrega de afetos e amor, desfrutaremos liberdade sadia e obediência apaixonada.

Jesus, pelo amor, tornou-se livre para obedecer e, pela obediência, manifestou a grandeza e a pureza de seu amor. Jesus lavou os pés dos discípulos, pois os amava e sabia quem era. Não foi obedecido por demonstrações de poder hierárquico, mas pela demonstração de amor pelo Pai e pelos seus discípulos.

Rejeitemos as forças maniqueístas da sedução e do poder terrenos e optemos por seguir o exemplo de nosso Mestre.

Você O segue por medo ou pela liberdade de segui-lo em amor?
Você O segue porque o Evangelho entrou em você ou porque você segue o espírito da religião?

Ame e a força para viver a liberdade e sub-missão sadia em Cristo irá acontecer sem pressões.

Pense nisso!

Fábio Menen