terça-feira, 10 de novembro de 2009

A GERAÇÃO QUE DESAPRENDEU A AMAR




"E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará". São Mateus 24:12


Jesus no "sermão profético" apresentou sinais que antecederiam o seu retorno a Terra. Jesus disse que haveria muitos falsos cristos, falsos profetas, guerras, pestes, pragas e um abalo ecológico sem precendentes; na verdade, os últimos dias seriam dias de caos total.


Jesus também nos alertou sobre o esfriamento do amor. A exacerbação da iniquidade provocaria um efeito dramático: o enfraquecimento do amor.


Olhemos para o cenário mundial e para o cenário de indivíduos e constataremos esse fato.
O que Jesus disse não é para ser entendido como probabilidade; é fato! Na medida do crescimento de barbáries e iniquidades, o amor não encotraria formas de sobrevivência diante de cenários tão fúnebres de fraternidade, solidariedade e caridades.


O crescimento da miséria social, a corrupção homicida, a banalização do ser humano, narcisismos, individualismo adoecido (ego), violência em lares e familias atestam a veracidade do que Jesus disse.


Não há uma evolução, e sim, involuções.


Somos uma geração que está desaprendendo a amar.


E digo amar não apenas os que são de nossa parentela. Isso ainda é um amor institual. É amar os que nos amam. Apesar que o amor familiar também está comprometido.


Seria a falência do amor? Valeria investir em vidas e relações diante da crescente falência de amores?


Penso que não.


Jesus disse que seria assim, mas não nos estimula a preguiça e a passividade diante de tais acontecimentos.


Pelo contrário, Ele nos ensina que nessa era de morte de amores, amar o inimigo, dar pão ao faminto, água ao sedento, abrigo ao forasteiro é ser a força contrária a sentenças de falências do amor.


I Coríntios 13 continua sendo o texto excelente sobre o amor. Ler esse texto também nos faz pensar sobre como estamos distantes do ideal Divino para amar. Quando você ler esse texto seu coração não aperta?


Lemos que o amor é paciente, é humilde, bondoso, não exacerbadamente ciumento, altruísta, porta-se de maneira conveniente, procura atender não seus próprios interesses e muito mais.


Esse amor que Paulo apresenta é que vem diminuindo constantemente. Diminui porque é alimentado por pessoas individualistas-narcisistas e infelizmente e com muito pesar, dizer que também ocorre dentro de templos evangélicos. Pessoas preocupadas com o seu bem estar, pois o que importa sou eu, os meu desejos, os meus sonhos, os meus interesses, as minhas realizações e necessidades. Dane-se o próximo.


Estou enganado? Não! Olhe para o fim dos cultos cristãos e veja se aquele grupo que vai para a pizzaria convida o irmão(a) que não tem como pagar, se são convidados mesmo! Vejam e percebam que a maioria não está disposta a praticar compaixão pelas pessoas aos quais dizem: "a paz do Senhor, querido". Como ajudar, ser cristão verdadeiro, se repudiam aproximações com vidas carentes, adoecidas e que precisam de companhias?


O reavivamento que a Igreja necessita hoje, pode crer, é o do amor. Esse sim precisa ser reacendido em nós.


Gente boa de Deus, precisamos de uma ação de Deus que penetre na raíz do nosso coração transformando radicalmente nossas vidas.

Estou cansado de discursos vazios, decorados e de panacéias religiosas. Não suporto mais tantas injustiças, misérias, imoralidades e pecados.


Que Deus nos preserve fiéis primeiramente à Ele e Sua palavra. Nos preserve também para agasalhar no coração o desejo de amar sempre. Que não sejam apenas lindas palavras de amor, mas de qualidades de uma vida limpa e desejosa de ofertar graças.


Meu Deus! Até eu sinto que o amor que esfriar em mim...quantas vezes deixei meu eu vazar e dar lugar à ira, ódio e amargura!


"O amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado". Romanos 5:5


"Senhor, não nos deixe com medo de amar, sopra sobre nós espírito de graça e amor. Não nos permita empedrar rancorosos, amargurados, inafetivos e doentes. Penetra em nosso ser e muda nosso coração. Nos faça amar. Amar a todos, indiscriminadamente e sem preconceitos. Nos ensina a amar como o Senhor mesmo nos ama. Confessamos que estamos distantes desse ideal do amor, mas Teu Espírito em nós pode nos quebrantar e constranger-nos. Assim o mundo poderá ver que amamos de um modo extraordinário e crerá que o Senhor é Deus; permita que seja assim Pai, em nome de Jesus".

Fábio Menen

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