segunda-feira, 13 de julho de 2009

CONFISSÕES DE MORTE E ESPERANÇA

Há gritos de solidão em lugares
Há almas solitárias
Em busca de presença humana mesmo sendo passageira
Efêmeras em seus sentidos
Há carências em vidas que se passam despercebidas
Fechamos os olhos para não vê-las
Seria o reflexo de nós mesmos

Há gritos recônditos sufocantes
Gemidos de náuseas existenciais
Sem chance de sair do abissal lamaçal
Entorpecido pela sufocante consciência do que faz
Vive a solidão de ser livre

Quem encarnará a Mensagem?
Olhos para os lados e não os vejo mais
Onde se encontra os que são chamados de luz e sal?
Se o que vejo são obras de cumplicidade com a traça que perece
Onde está o coração que deveria amar?
Taquicardia o fez parar?
Acordem para o mundo que se vêem
Perdoem pelas saudades reprimidas
E queiram alguém para ouvir seu amor

Não desejo outra coisa senão a Boa Nova
Voltar a sonhar com canções de sanidade
Chorar não pelas perdas
Mas pela alegria do reencontro
Que o sol da primavera resplandeça no peito para arder
Emular, crescer, entender, viver
A Voz que silenciosamente nos faz caminhar
Caminhar no chão sagrado de esperança, fé e amor

Apenas quero encontrar...
Mas sinto que estou mudando
Ninguém percebe, mas já acontece
Por esse sentir muitos se perderam no caminho
Todos sabem, mas ninguém aprendeu.

Fábio Menen

2 comentários:

  1. ola fabio...como vai?
    vim pra te oferecer um presentinho..
    vai lá no meu blog e pege...pois é com muito carinho..bjs amado

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